Espinosa, meu éden

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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Centenário de Espinosa - Postagem 68

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Uma imagem que me entristece bastante nos meus retornos temporários à minha amada Espinosa é a do abandono e degradação contínua e agora cada vez mais acelerada do velho prédio que um dia abrigou a Estação Ferroviária da cidade. Sem nenhum interesse da empresa proprietária do bem em proteger e restaurar sua construção inaugurada por volta do ano de 1951, muito menos de doá-la ao município de Espinosa para uso cultural, a edificação sofre estragos constantes com vandalismo e com a ação deletéria do tempo. 













Atualmente, o telhado está quase todo destruído e algumas paredes já estão desmoronando com a força das chuvas. Para quem sonhava em ver um dia sua estrutura sendo cuidada e recuperada e destinada à instalação de um centro cultural ou coisa parecida, é uma visão bastante desalentadora. No ritmo atual de devastação das suas estruturas completamente abandonadas, não demorará muito para que a antiga construção, que têm o apreço da comunidade, desapareça inteiramente do cenário histórico da cidade. Uma pena!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

2 comentários:

TARCISIO NERI SANTAN disse...

QUE TRISTE VER O PRÉDIO DA ESTAÇÃO NESTAS CONDIÇÕES. A PREFEITURA DEVERIA CUIDAR DO ESPAÇO, ATRAVÉS DO SETOR DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO.

Eustáquio Tolentino disse...

Olá, Tarcísio!

Por se tratar de um prédio em que a proprietária é uma empresa privada, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a Prefeitura nada pode fazer para tomar posse da construção, reformá-la e usá-la em projetos culturais, como desejamos. Foram feitas inúmeras tentativas de diálogo com a empresa, mas não houve interesse dela em fazer a doação do bem ao município. Assim, não há como impedir que o prédio se esfacele sob a ação do tempo, infelizmente.

Abraço.

Eustáquio Tolentino