Mês de agosto em Montes Claros é tempo de sair às ruas para apreciar a centenária tradição dos Catopês, Marujos e Caboclinhos. Já são 176 anos desta tradicional festa que alegra e emociona não só os que dela participam, na sua maioria pessoas humildes, mas todos os que valorizam a cultura e a beleza das manifestações religiosas populares.
Neste ano as festas ocorreram entre os dias 19 e 23 de agosto. Concomitantemente aconteceu o 37º Festival Folclórico, que promoveu shows musicais com vários artistas, entre eles Tino Gomes, o espinosense Yuri Popoff e Beto Guedes. Nesta edição, a organização fez uma mudança no local da festa, que se mostrou bastante equivocada. Depois de muitos anos em que as barraquinhas de comidas e bebidas eram montadas na Praça da Matriz e na Avenida Coronel Prates, desta vez houve a mudança para a Avenida Afonso Pena, com a ideia de não atrapalhar o trânsito e a circulação dos ônibus urbanos. Só que o espaço ficou muito apertado para a circulação dos frequentadores da festa, causando enormes transtornos até para quem queria apenas assistir aos shows. A insatisfação era geral com a falta de espaço e deve provocar mudanças para o próximo ano.
Passei pela festa na sexta-feira à noite por um breve período e fiquei mais tempo no sábado, com o intuito de assistir à apresentação de Beto Guedes. Mesmo com a demora para iniciar os shows e o tamanho desconforto do espaço disponível, valeu a pena, principalmente por encontrar gente da nossa terrinha, como Lúcia Cangussu, Maíla Tolentino, Bruno Giordani e o casal Lia e Waldir do Bakana, acompanhados dos seus familiares, fato que sempre me traz alegria.
O show de abertura, com a banda montesclarense Berro D´Água, me surpreendeu positivamente, com a turma apresentando um som bem rock and roll, com o repertório próprio que faz parte do seu primeiro álbum. A apresentação de Beto Guedes, logo a seguir, deixou-me meio insatisfeito, não pela qualidade das canções do cantor e compositor filho do baiano mestre Godofredo Guedes, que são maravilhosas, mas pela qualidade duvidosa do ajuste do som do evento, que deixava quase inaudível a voz do artista. Saí dali bem antes do final, um pouco decepcionado com a estrutura montada para o show, mas de qualquer maneira valeu, pois sempre é bom ter a oportunidade de assistir a um artista de raro talento como Beto Guedes.
O show de abertura, com a banda montesclarense Berro D´Água, me surpreendeu positivamente, com a turma apresentando um som bem rock and roll, com o repertório próprio que faz parte do seu primeiro álbum. A apresentação de Beto Guedes, logo a seguir, deixou-me meio insatisfeito, não pela qualidade das canções do cantor e compositor filho do baiano mestre Godofredo Guedes, que são maravilhosas, mas pela qualidade duvidosa do ajuste do som do evento, que deixava quase inaudível a voz do artista. Saí dali bem antes do final, um pouco decepcionado com a estrutura montada para o show, mas de qualquer maneira valeu, pois sempre é bom ter a oportunidade de assistir a um artista de raro talento como Beto Guedes.
No domingo à tarde, estive acompanhando a procissão de encerramento das Festas de Agosto, uma maravilha da cultura brasileira, com gente simples e humilde externando a sua fé inabalável pelas ruas da cidade de Montes Claros, com seus estandartes e capacetes coloridos e uma energia contagiante. Para embelezar ainda mais o desfile de encerramento dos Catopês, Marujos e Caboclinhos pelas ruas da cidade, a banda de música da Polícia Militar contribuiu com a sua sempre interessante participação. Que a tradição se mantenha sempre firme e forte por gerações e gerações!
Um grande abraço espinosense.