Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 23 de outubro de 2018

2066 - Parabéns, Rei Pelé!

Completam-se hoje 78 anos desde que um bebezinho pousou nesta nossa linda nave chamada Terra, especificamente na cidade mineira de Três Corações, com a missão de encantar de forma irreversível a milhões de amantes do esporte com a sua genialidade com a bola nos pés. 
Aquele menininho, batizado de Édson Arantes do Nascimento e mais adiante cognominado de Pelé, ganhou o mundo, protagonizou jogadas espetaculares, balançou mais de mil vezes as redes adversárias, levantou várias taças de campeão, foi artilheiro de dezenas de competições, foi ovacionado de pé inúmeras vezes em estádios lotados, fez-se interromper uma guerra e, em 1981, foi eleito "Atleta do Século" pela revista francesa "L´Equipe".
Pelé é eterno, assim como sua trajetória pelos campos de todo o mundo. Onde houver uma bola de futebol ou alguém vestindo uma camisa 10, haverá alguém com alguma história sobre a genialidade do Rei do Futebol. Vida longa ao Rei!
Um grande abraço espinosense.






2065 - Um rolê por Montes Claros

Montes Claros se agigantou bastante nos últimos anos. Mesmo morando aqui há dezesseis anos, conheço ainda muito pouco da cidade. Mas sempre é um prazer sair caminhando pelas ruas conhecendo um pouco da realidade da cidade, descobrindo locais às vezes imperceptíveis quando se anda de automóvel por ela. Assim é que se pode visualizar em uma praça, a principal da cidade, de um lado um casal pregando musicalmente a palavra de Deus aos transeuntes, enquanto logo em frente, em um canteiro do jardim, quatro cidadãos completamente alheios à pregação, jogavam tranquilamente suas partidas de baralho. É mesmo assim que a cidade deve ser, com cada um desfrutando do espaço público, cuidando da sua vida em paz e liberdade, sem censura e sem que outros se sintam incomodados.

Tânia Tolentino participando da caminhada do Outubro Rosa
Em outras imagens recolhidas da cidade e reunidas neste curto vídeo, pode-se ver personagens de vulto no desfile anual dos catopês, marujos e caboclinhos; mãe e filha indo às compras; o senhor idoso lendo o jornal no banco da rua fechada ao trânsito; o cidadão aproveitando o horário do almoço para uma boa soneca no banco da praça; os jovens despreocupadamente brincando de bola no asfalto quente da rua; os velhos amigos jogando futebol no campo de terra batida ao lado da movimentada avenida; os bem-te-vis em festa; o casal de mãos dadas na rua; as pessoas muito vidradas nos celulares; os vendedores de frutas; o bate-papo das amigas no banco da praça; a oração silenciosa e desconhecida do senhor na igreja da Matriz; a manifestação democrática das mulheres; os arranha-céus em construção que dominam a paisagem; as mulheres (e homens) vestidos de rosa que caminham e correm na luta contra o câncer de mama; as ruas e bares desertos na manhã do domingo; a entrada da casa onde uma mulher foi covardemente assassinada há poucos dias; o sol brilhando na avenida; a árvore gigante ofertando sua sombra aconchegante; as flores cor-de-rosa embelezando a calçada; os passarinhos, a coruja e os micos passeando pelos ares; a Igrejinha símbolo da cidade e até a oferta inusitada da venda de um burro e uma mula. Quanto mais coisas interessantes não há por aí para nossa percepção?
Um grande abraço espinosense.