Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

317 - O folclórico time do Mais Uma

Nunca existiu em Espinosa um time tão folclórico como o Mais Uma. A começar pelo nome, que se referia a mais uma dose de bebida ou garrafa de cerveja, o Mais Uma era uma farra só. Formado por amigos que adoravam farrear, o time nunca teve pretensões de competir seriamente, atuando mais como uma grande brincadeira pelos campos da zona rural. Os jogos eram apenas um pretexto para se divertir e se confraternizar com os adversários. Alguns eram bons de bola, outros nem tanto, mas os jogadores entraram para a história do futebol espinosense, defendendo com amor e dedicação a camisa do grande Mais Uma.
Para relembrar essa monumental equipe de futebol de Espinosa, confiram essa fotografia histórica.
Em pé: Zezinho Brasinha, Zé Orlando, Aílton, Lidoninho, Merindão,
Eloízio e Domingão; Agachados: Darci, Célio, Tião Pinduca, Elair e Maurílio.

316 - Nando Reis, uma máquina de criar hits

Você pode até não conhecer o cara ou as suas composições, mas certamente você já ouviu em algum momento uma canção do Nando Reis, na voz de vários cantores e cantoras por aí. O cara é simplesmente uma máquina de produzir hits em escala industrial. Dotado de uma capacidade incrível de criar composições que penetram com a maior facilidade em nossas mentes, com um balanço sensual e malemolente, o ex-Titã coleciona sucessos já há muito tempo. E neste 12 de janeiro o cara está completando 49 anos de idade.
Nascido José Fernando Gomes dos Reis, filho de José Carlos e Cecília (falecida em 19-06-1989), irmão de José Carlos, José Luiz, Maria Cecília e Maria Luíza, aos 12 de janeiro de 1963 no Rio de Janeiro, Nando Reis tinha a música sempre presente em casa já que a sua mãe era professora de violão. Mas quem lhe ensinou a tocar o instrumento foi sua irmã Maria Cecília, a Quilha. Quanto à descoberta do rock´n´roll, a "culpa" foi do mano José Carlos, ao comprar o álbum "Between the Buttons" dos Rolling Stones. Aos 7 anos, foi presenteado pela Vó Jú com o seu primeiro violão, um pequeno Gianinni. O aprendizado maior se deu com as músicas do disco de Caetano gravado em Londres. Sem perceber, estava iniciado o processo de encaminhamento do menino para a carreira artística. A paixão pelos Beatles, principalmente por George Harrison, começou por "O-bla-di O-bla-dá. Depois seria presenteado com "Let it Be" pela vó e "Led Zeppelin III" pela mãe. Estava o rock incrustado na alma, tanto que por volta dos 11 anos fazia imitações em casa de Alice Cooper, seu cantor preferido da época. E continuava a estudar e a tocar violão e a escrever músicas, em geral, longas.
Já em 1978, juntou os amigos Tonico Carvalhosa, Paulo Monteiro, Cao Hamburguer, Marcelo Mangabeira, Teca Berlinck, Inês Stockler e Gláucia e criaram  “Os Camarões”, para participar com a música "Pomar", sua e de Paulo Monteiro, do “Segundo Festival Secundarista de Música”. E para surpresa geral, ficaram com o primeiro lugar. Depois de um período de calmaria, começa a sua história com os Titãs. Depois de muitos anos de trabalho, vários discos, shows e músicas gravadas, ele resolve deixar a banda para então continuar a sua carreira solo, em setembro de 2002. Em meio aos compromissos com os Titãs ele já havia lançados os seus três primeiros discos: "12 de janeiro" (1995) e "Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro" (2000), disco gravado em Seattle e "Infernal - But there´s still a full moon shining over Jalalabad" (2002). Também neste período produziu os discos "Vange", de Vange Leonel; da Banda “Nomad”, "Com você...o meu mundo ficaria completo" e "MTV Acústico", ambos de Cássia Eller. Tem músicas suas gravadas por Marisa Monte, Cássia Eller, Cidade Negra e pelo Skank, banda de Samuel Rosa, que passa a se tornar um grande parceiro musical. Ainda produziria, em outubro de 2002, o álbum póstumo de Cássia Eller, "Dez de Dezembro".
Em 2003, lança o seu primeiro disco pela gravadora Universal Music, "A letra A". Mais um sucesso estrondoso seu emplaca nas paradas, desta vez pelo Jota Quest, "Do seu lado". Após a criação, em parceria com Sérgio Peixoto, da Infernal Produções, para administrar a sua carreira profissional,  é gravado em junho de 2004 o show que deu origem ao CD e DVD “Nando Reis e os Infernais: MTV ao vivo”.
Em Abril de 2005 a ocorrência de um colapso emocional o assusta e o faz repensar a sua conduta de vida, regrada por anos de uso abusivo de álcool e drogas, e com a ajuda de médicos, familiares e amigos, decide mudar o seu rumo, se afastando dessa rotina perigosa.
Em 2005, sai o Lual MTV. 2006 é o ano de lançamento do sexto álbum, "Sim e Não".  Em maio de 2009, é lançado o disco Drês.
Seu mais recente trabalho, lançado em 2010, foi a gravação do CD e DVD "Bailão do Ruivão", um projeto com músicas nacionais e internacionais com várias participações especiais, como Zezé di Camargo e Luciano, Joelma e Chimbinha (Banda Calypso) e o grupo Zafennate. O DVD foi gravado nos dias 10 e 11 de agosto de 2010 em São Paulo no Carioca Club. No repertório Nando Reis e a sua banda Os Infernais apresentam canções como “Agora só falta você” (Rita Lee e Tutti Frutti), “Fogo e paixão” (Wando), “Islands in the Stream” (Bee Gees), "Muito estranho" (Dalto), entre outras.
Nando Reis tem 5 filhos. Do primeiro relacionamento com Vânia, vieram os filhos Theodoro (16.01.1986), Sophia (01-06-1988), Sebastião (13-05-1995) e Zoé (27-09-1999). Viveu  um tempo com Anna e depois com Nani, com quem teve o filho Ismael (24-10-2006) . Vive atualmente com Dri, a quem dedicou as canções do seu disco "Drês".
É impressionante a coleção de sucessos retumbantes de Nando Reis em composições solo ou em parcerias. Vamos a uma pequena relação delas: "Marvin", "Cegos do castelo", "Do seu lado", "É uma partida de futebol", "E.C.T.", "O segundo sol", "Relicário", "As coisas tão mais lindas", "Por onde andei", "Me diga", "Não vou me adaptar", "All Star", "Onde você mora" etc.
Vida longa e muita inspiração ao mago dos hits instantâneos.









315 - "Cavalo de Guerra", o novo filme de Steven Spielberg

Chega aos cinemas neste mês de janeiro mais um filme de Steven Spielberg. Por si só, isso já é uma garantia de qualidade e um prenúncio de que você terá uma grande chance de se emocionar na sala de exibição, pois Spielberg é um craque na arte de tocar a alma da gente. E assim será, não duvidem.



O filme "Cavalo de Guerra" (War Horse), de 2011, foi adaptado do romance de mesmo nome de Michael Morpurgo e conta a incrível história de amor e amizade entre o jovem Albert (Jeremy Irvine) e o seu cavalo Joey no início do século XX. Com o início da Primeira Guerra Mundial, Joey é separado do seu domador e treinador Albert e vendido ao Exército Inglês, passando depois pela posse de várias pessoas de nacionalidades diferentes, inspirando suas vidas, mesmo tendo como pano de fundo o horror e a violência das sangrentas batalhas do irracional conflito entre as nações.


Elenco:
Jeremy Irvine (Albert Narracott)
Emily Watson (Rose Narracott - Mum - Mãe)
Peter Mullan (Ted Narracott - Dad - Pai)
Niels Arestrup (Grandfather - Vovô)
David Thewlis (Lyons)
Tom Hiddleston (Captain Nichols)
Benedict Cumberbatch (Major Stewart)
Nicolas Bro (Friedrich)
David Kross (Gunther)
Leonard Carow (Michael)
Celine Buckens (Emilie)
Rainer Bock (Brandt)
Patrick Kennedy (Lieutenant Waverly)
Robert Emms (David Lyons)

Direção: Steven Spielberg
Produção: Steven Spielberg e Kathleen Kennedy
Fotografia: Janusz Kaminski
Roteiro: Lee Hall e Richard Curtis
Música: John Williams
Edição: Michael Kahn
Estúdio: DreamWorks Pictures

Pelas imagens do trailer abaixo, pode-se notar a belíssima fotografia de Janusz Kaminski e a, como sempre, brilhante direção de Steven Spielberg. Vale conferir.