Reafirmo: sou apaixonado por cinema. E adoro filmes baseados em fatos reais, o que não significa que também não goste de histórias de ficção, entre suspenses, dramas e inteligentes comédias. E aí surge a oportunidade de assistir a uma produção magnífica de uma fita sobre um caso real ocorrido nos Estados Unidos nos anos 20, dirigida pelo ícone Martin Scorsese e com o protagonismo dos seus (e alguns dos meus) atores favoritos Robert de Niro e Leonardo DiCaprio. Imperdível, não é?
O filme chama-se "Assassinos da Lua das Flores" e é baseado no livro do escritor David Grann denominado "Assassinos da Lua das Flores: Petróleo, Morte e a Origem do FBI". No livro é contada a história de uma série de misteriosos assassinatos de membros da tribo nativa Osage nos Estados Unidos durante os anos 20, quando os indígenas fixados nos vales dos rios Ohio e Mississippi enriqueceram com a extração do petróleo dentro das suas terras. Como sempre, a ganância, o ódio e a violência destroem impiedosamente a paz em qualquer lugar ou situação. Misteriosamente, alguns indígenas foram assassinatos, inicialmente, em 1921, Anna Brown e Charles Whitehorn, baleados e jogados em áreas isoladas da região. Logo mais, um primo de Anna também foi encontrado morto, o Henry Roan.
Expulsos covardemente de suas terras pelo governo americano, os Osages foram colocados em uma reserva que se tornou o estado do Oklahoma. Neste período chamado pela nação Osage de "Reinado do Terror", foram assassinados 24 indígenas. As causas das mortes eram na maioria execução por tiros, mas também ocorreram por envenenamento ou sumiço de pessoas. Após a contratação de detetives pela Mollie Brown, irmã de Anna, o caso passou também a ser investigado pela agência de segurança recém-criada, o Bureau of Investigation, futuro FBI, comandada pelo diretor J. Edgar Hoover. O agente Tom White e sua equipe conseguiram, após bom tempo trabalhando no caso, chegar aos responsáveis pelas mortes.
ELENCO:
Leonardo DiCaprio - Personagem: Ernest Burkhart
Lily Gladstone - Personagem: Mollie Burkhart
Robert De Niro - Personagem: William Hale
Jesse Plemons - Personagem: Tom White
John Lithgow - Personagem: Peter Leaward
Brendan Fraser - Personagem: W.S. Hamilton
Tatanka Means - Personagem: Agent John WrenWren
William Belleau - Personagem: Henry Roan
Scott Shepherd (II) - Personagem: Byron Burkhart
Louis Cancelmi - Personagem: Kelsie Morrison
Jason Isbell - Personagem: Bill Smith
Sturgill Simpson - Personagem: Henry Grammer
Tantoo Cardinal - Personagem: Lizzie Q
Cara Jade Myers - Personagem: Anna
Janae Collins - Personagem: Reta
Jillian Dion - Personagem: Minnie
Michael Abbott Jr. - Personagem: Agent Frank Smith
Pat Healy - Personagem: Agent John Burger
Everett Waller - Personagem: Paul Red Eagle
Yancey Red Corn - Personagem: Chief Bonnicastle
Talee Red Corn - Personagem: Non-Hon-Zhin-Ga
Gary Basaraba - Personagem: Detective Burns
Steve Routman - Personagem: Dr. David Shoun
Gene Jones - Personagem: Pitts Beaty
J.C. MacKenzie - Personagem: Radio Announcer
Jack White - Personagem: Radio Show Actor
Larry Sellers - Personagem: Non-Hon-Zhin-Ga
Barry Corbin - Personagem: Undertaker Turton
O cinema ainda continua sendo uma coisa maravilhosa para mim. Vou pouco aos cinemas atualmente, não por não querer ou não gostar, mas simplesmente por não ver em cartaz filmes que me atraiam. Normalmente, as empresas instaladas em shoppings, só exibem filmes de forte apelo popular, como os de ação, de comédias juvenis, de heróis dos quadrinhos e jogos e os polêmicos, alguns destes com milhares de ingressos gratuitos distribuídos para influenciar no ranking de maiores bilheterias, o que é uma lástima. Gosto de ir ao cinema para assistir a produções caprichadas do velho e bom cinema, com histórias fascinantes, roteiros envolventes, diretores criativos e performances inspiradas de grandes atores e atrizes, não sem razão a sétima arte. E agora, idoso, usufruindo do direito de pagar meia entrada, o que é ótimo para o bolso. Aleluia! Maravilha! Yabadabadoooooooo!
Um grande abraço espinosense.