Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

3564 - Um show memorável do Galo

Uma apresentação fabulosa para entrar para a História gloriosa do Clube Atlético Mineiro! Ontem à noite, 25 de setembro de 2024, na sua Arena MRV completamente lotada por mais de 40 mil apaixonados atleticanos, a equipe do Atlético fez talvez a sua melhor apresentação dos últimos anos, desde as exponenciais conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021. Venceu de forma avassaladora a segunda partida das quartas de final da Copa Libertadores da América contra o Fluminense pelo placar de 2 x 0, com dois gols do irreverente atacante Deyverson, que entrou em campo aos 42 minutos do primeiro tempo substituindo Bernard, lesionado após cometimento de falta sobre o adversário Kevin Serna. Ele, carinhosamente chamado de Deyvinho, foi um dos destaques da partida.



No primeiro confronto das quartas de final da Libertadores realizado em 18 de setembro, o Fluminense, jogando em casa no Maracanã com mais de 54 mil espectadores, foi feliz, vencendo por 1 x 0, gol de Lima aos 42 minutos do segundo tempo. No jogo da volta, na Arena MRV lotada, o Atlético deu o troco, vencendo de maneira irrepreensível a qualificada equipe carioca. Assim como o meio-campista Gustavo Scarpa e o zagueiro Lyanco (que atuou como lateral-direito), o atacante Deyverson destacou-se de maneira espetacular em campo. Outro que merece o devido reconhecimento é o técnico Gabriel Milito, alvo de críticas injustas da parcela "cornetadora" da torcida alvinegra. O treinador armou uma estratégia que se revelou completamente bem-sucedida, com domínio total do time atleticano sobre o adversário, sem dar espaços ou chances de reação à excelente equipe do Fluminense atual Campeã da Libertadores, onde se destacou o goleiro Fábio, de 43 anos, um gigante do futebol que por muitos anos vestiu a camisa do arquirrival em Minas Gerais. Fábio defendeu o pênalti cobrado por Hulk logo no início da partida, aos 7 minutos, e fez ótimas defesas até o final do jogo. Mesmo assim, ele entrou mais uma vez para a História do Atlético ao levar seus 100º e 101º gols da equipe alvinegra na sua carreira de atleta profissional. Levou gols do Galo jogando pelo Vasco da Gama (5 jogos, 7 gols); Cruzeiro (66 jogos, 82 gols) e Fluminense (7 jogos, 12 gols).



O Atlético entrou em campo com o apoio incondicional da torcida, que foi até a Cidade do Galo na véspera mostrar sua confiança no time. A missão era difícil, ganhar a partida por dois gols de diferença ou com um gol de diferença para tentar a classificação na disputa dos pênaltis. A tensão e a ansiedade eram grandes no estádio e nas casas e bares onde os atleticanos assistiam à partida pela TV. Logo no início do jogo, um pênalti a favor, depois de a bola chutada por Guilherme Arana bater no braço de Jhon Arias. A torcida foi do delírio após a marcação da infração pelo árbitro até a decepção com a defesa de Fábio na cobrança de Hulk. O Atlético continuou pressionando, criando boas chances de marcar, mas a bola teimava em não entrar, batendo na trave, como no chutaço espetacular de Rodrigo Battaglia, ou saindo rente à trave, como no chute colocado de Gustavo Scarpa, ou ainda esbarrando nos braços salvadores do goleiro tricolor Fábio em várias de nossas tentativas. Mas aí brilhou a estrela do atacante Deyverson, que em duas simples mas certeiras finalizações, colocou números favoráveis no placar e deu a sonhada classificação às semifinais da Libertadores ao Atlético.
Hulk, Paulinho e Bernard não estiveram em uma noite inspirada e brilhante, mas eles têm bastante crédito por sua extensa lista de ótimos serviços prestados ao clube. Quem sabe o destino está guardando para eles uma atuação grandiosa em momentos decisivos adiante, talvez na final?



RESUMO DA PARTIDA
Motivo: Partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores da América
Local: Arena MRV, Belo Horizonte, Minas Gerais
Data: Quarta-feira, 25-09-2024, 19h
Arbitragem:
Árbitro: Wilmar Roldán
Assistente: Jhon León
Assistente: Jhon Gallego
Quarto Árbitro: Carlos Ortega
Gols: Deyverson, aos 5 e 43 min. do 2º tempo (Atlético)
Cartões amarelos: Hulk, Bernard e Deyverson (Atlético), Fábio e Bernal (Fluminense)
ATLÉTICO: Éverson; Lyanco, Battaglia, Junior Alonso e Guilherme Arana; Fausto Vera, Alan Franco, Bernard (Deyverson) e Gustavo Scarpa (Igor Rabello); Paulinho (Rubens) e Hulk
Técnico: Gabriel Milito
FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier (Guga), Thiago Silva, Thiago Santos e Diogo Barbosa (Marcelo); Bernal, Martinelli e Paulo Henrique Ganso (Lima); Jhon Arias, Kauã Elias (Cano) e Kevin Serna (Antônio Carlos)
Técnico: Mano Menezes



A caminhada torna-se cada vez mais árdua na Libertadores. Agora, nas semifinais, iremos enfrentar o gigante River Plate da Argentina, um grande e qualificado adversário. O Botafogo também está classificado para as semifinais, após eliminar o São Paulo nos pênaltis. E hoje saberemos se o Peñarol ou o Flamengo seguirá adiante. Continuamos sonhando e acreditando que a glória eterna possa se concretizar uma vez mais para nós. Só o tempo nos dirá!



A História do Clube Atlético Mineiro está recheada de momentos extraordinários, para o bem e para o mal. São instantes inesquecíveis de fatos tristes e dolorosos, como a derrota injusta para o São Paulo na disputa de pênaltis no Brasileirão de 1977, os insucessos contra o Flamengo no Campeonato Brasileiro e na Copa de Libertadores no início dos anos 80, a derrota inesperada para o arquirrival Cruzeiro na Arena do Jacaré em 2011 ou ainda o fracasso no Mundial da FIFA na derrota para o Raja Casablanca em 2013. Mas há também aqueles fatos prazerosos, incríveis e espetaculares da conquista da Taça Libertadores em 2013, a conquista da Copa do Brasil sobre o maior rival em 2014 e a campanha memorável do Brasileirão 2021, após 50 anos do primeiro título conquistado em 1971, à época com Telê Santana no banco e Dadá Maravilha marcando o gol da vitória. Tanto os momentos de dor e sofrimento, quanto os instantes de alegria e regozijo estão cravados eternamente em nossos apaixonados corações atleticanos. Aqui é GALO, na alegria ou na tristeza, até morrer!  
Um grande abraço espinosense.

UMA NOITE ÉPICA

Nesta noite decisiva, alguns incrédulos esperavam um fiasco
Um empate ou outra derrota para o grande time do Fluminense 
Algo bem inesperado e frustrante como ocorreu pro Riasco
Naquela Libertadores em que chorou de raiva a torcida cruzeirense

Mas uma vez mais explodiu a força do Atlético Mineiro
Embalado por sua apaixonada, fiel e vibrante torcida
Que apoiou com seus gritos e cânticos o jogo inteiro
Testemunhando no estádio e nas TVs uma extraordinária partida

No banco, um treinador incompreendido, com elenco reduzido
Que deu um show de competência, engolindo o adversário
Conquistando com sabedoria e serenidade o objetivo definido
Provando seu valor e fazendo jus ao seu alto salário

Foi um espetáculo de ótimo futebol na Arena MRV
Uma partida sensacional e quase perfeita do nosso GALO
Uma apresentação de gala para a torcida jamais se esquecer
E acreditar que daqui em diante nenhum rival conseguirá pará-lo

Com o estádio totalmente colorido de preto e branco
Brilhou a estrela da nossa camisa e a estratégia do Gabriel Milito
Com atuações impecáveis de Gustavo Scarpa, Deyverson e Lyanco
Despertando no nosso coração aquele amor e o orgulho infinito

Quando qualquer time entrar em campo, vestido com o nosso Manto Sagrado
Seja uma seleção dos melhores ou uma equipe medíocre que nos faça sofrer
Estaremos todos apoiando intensamente com nosso coração apaixonado
Torcendo, vibrando, cantando e gritando GALO FORTE VINGADOR até morrer!