Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Um dos períodos mais relevantes, essenciais, férteis e prazerosos das nossas vidas é o do aprendizado nas escolas. Mesmo que a responsabilidade dos pais em casa, na tarefa de dar os primeiros ensinamentos, seja a base da educação da gente, na escola, com professores, colegas e servidores, complementamos nosso aprendizado e temos a oportunidade de adquirir conhecimentos e aprender a conviver em sociedade, com sensatez, ética e integridade. Nesta jornada educacional, muito temos que agradecer aos profissionais mais primordiais, os professores, figuras tão importantes, porém tão desprestigiadas por alguns obtusos governantes que depreciam a Educação, a Ciência, o Saber e os Mestres.
Em Espinosa tivemos e continuamos tendo professores maravilhosos, exemplos de sabedoria, competência e dedicação à sua divina missão de espalhar conhecimento e formar cidadãos sérios, honestos e comprometidos com a ética, a probidade e a verdade. A todas essas figuras admiráveis que foram e são fundamentais para o crescimento intelectual e social de milhares de estudantes espinosenses, deixo aqui registrado o meu reconhecimento e gratidão.
Iniciei meus estudos ainda criancinha, no prédio já extinto do Grupo Escolar Dom Lúcio, bem na esquina da Praça Coronel Joaquim Tolentino com a Rua da Imprensa, onde hoje está o prédio do Centro Social que homenageia a saudosa professora de Religião Araci Antunes Sepúlveda. Estudei ali os dois primeiros anos até que fomos transferidos para o novo prédio da escola na Rua São Vicente de Paulo, local ainda pouco habitado no Bairro São Cristóvão no final dos anos 60. Hoje as instalações são da Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira. Tive o privilégio e o prazer de ter como minhas professoras primárias figuras que amarei para sempre: Dona Edith, Dona Dozinha, Dona Elza e Dona Nair.
Infelizmente, eu nunca tive a sorte ou a chance de ser fotografado com os colegas de classe ao lado da professora como os estudantes acima tiveram, nem nos anos de grupo, nem nos tempos de colégio e Escola Normal. Assim, tenho alguma dificuldade de relembrar todos os companheiros de bancos de escola que tive em meus anos iniciais de acesso à Educação formal em Espinosa, o que é uma pena. Mas os que consigo lembrar sempre estarão eternizados na minha memória, alguns poucos com tristeza e decepção, e a imensa maioria, quase totalidade, com todo o carinho e consideração. E saudade, claro! Que estejam todos em paz e com saúde, e com a clarividência firme e apurada!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.