Ao mesmo tempo em que notícias alvissareiras chegam de Espinosa dando conta da lenta, mas boa, recuperação de amigos infectados pela maldita Covid-19, infelizmente outra notícia me entristece profundamente. Há pouco tive conhecimento do falecimento do amigo empresário Joênio Malheiros Tolentino, meu colega de escola nos anos 70.
Estudamos juntos na oitava série no Colégio Joaquim de Freitas em uma turma de pessoas maravilhosas, até hoje guardadas no coração. Naquela época de tanta alegria e descobertas, resolvemos formar um time de futebol com os alunos da sala. Ao Joênio, que na época não jogava futebol, sobrou a posição de goleiro. Lembro-me ainda da escalação daquele esquadrão que jamais perdeu um jogo, pois empatamos as duas únicas partidas realizadas, ambas contra a turma da sétima série. Joênio, no gol. Nas laterais Ricardinho, cujo pai trabalhava em Espinosa na ocasião, e Leizinho, irmão de Werneck. Na zaga, Uca de Horácio e Zé de Ana de Ieié. No meio campo estávamos o nosso grande artista Fernando César, Quinha de Vavá e eu. Lá na frente, um ataque arrasador, com Geraldo do Cantinho, Márcio de Noé e o saudoso Paulistinha, de Mamonas. Na torcida estavam Márcia de Levi, Rozana de Horácio, Célia de Tone, Carleusa de Cairo, Ivete Castro e mais outras queridas colegas de turma.
Infelizmente, mais uma grande perda para a nossa já entristecida comunidade espinosense, abalada por tantas mortes nos últimos tempos. Aos familiares de Joênio, o meu franco sentimento de pesar pela sua partida precoce e o meu abraço solidário. Peço ao Criador para que lhes cubra com a força, a resignação e a fé necessárias para atravessar esse tormentoso momento de suas vidas.
Que Joênio, após sua peregrinação terrena, consiga descansar em plena e ampla paz no Reino dos Céus!
Um grande abraço espinosense.