Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

3532 - O sonho cada vez mais perto de acontecer

Que maravilha! Mais um certeiro e firme passo dado em direção à glória. Só temos o que comemorar! Agora há pouco, as nossas "Meninas de Ouro", Ana Patrícia Silva Ramos, a Pathy, e Eduarda dos Santos Lisboa, a Duda, estiveram competindo na arena montada diante da Torre Eiffel pelas oitavas de final do Vôlei de Praia nos Jogos Olímpicos de Paris. E após dois sets memoráveis, as brasileiras venceram as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii, pelo placar de 2 x 0, parciais de 21 x 15 e 21 x 16.
Com esta importantíssima vitória, o caminho para a conquista de uma medalha fica bem menos curto, faltando pouco para, se Deus quiser, subirmos no mais alto lugar do pódio da maior competição esportiva do mundo.



Infelizmente a nossa outra dupla representante do Brasil, Carolina Solberg Salgado e Bárbara Seixas de Freitas, ficou pelo caminho, depois de perder nas oitavas de final para a dupla australiana Mariafe Artacho del Solar e Taliqua Clancy, pelo placar de 2 x 0, parciais de 24 x 22 e 21 x 14.
No masculino, pelo menos uma esperança de medalha também continua. Infelizmente a dupla brasileira George Souto Maior Wanderley e André Loyola Stein foi derrotada pelos alemães Nils Ehlers e Clemens Wickler por 2 sets a 0, parciais de 21 x 16 e 21 x 17, sendo eliminada nas oitavas de final. Mas, de forma relativamente tranquila, a nossa outra dupla masculina representante brasileira, Evandro Gonçalves Oliveira Júnior e Arthur Diego Mariano Lanci, seguiu adiante para a disputa das quartas de final, após a bela vitória sobre os holandeses Steven Van de Velde e Matthew Immers pelo placar de 2 x 0, parciais de 21 x 16 e 21 x 16. Amanhã, terça-feira, 6 de agosto às 13 horas, Evandro e Arthur enfrentarão David Ahman e Jonatan Hellvig da Suécia pelas quartas de final.
Difícil controlar a ansiedade com mais esta vitória de suma importância das nossas garotas olímpicas. Falta um pouquinho só para uma conquista extraordinária. Mas é preciso calma, serenidade, controle emocional, concentração e o mais importante, humildade. Que as nossas atletas mantenham a confiança nas suas habilidades mas também tenham o maior respeito pelas adversárias, pois nesta competição que reúne os melhores atletas do planeta, nenhuma disputa é fácil. Então é fé, foco e concentração total para mais uma vitória que colocará ainda mais perto e palpável uma medalha olímpica, um feito extraordinário para uma menina espinosense. Vamos lá, Pathy! Vamos lá, Duda! Estaremos aqui enviando as mais positivas energias para o sucesso de vocês. Boa sorte! 
Um grande abraço espinosense.

3531 - Perdas brasileiras na música e no futebol

Enquanto nossas atenções estão concentradas nos nossos atletas que competem nos Jogos Olímpicos de Paris, recebemos duas tristes notícias hoje, com o passamento do músico multi-instrumentista Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, e do ex-jogador meio-campista do Flamengo, Adílio de Oliveira Gonçalves.



Caçulinha, nascido em Piracicaba, São Paulo, faleceu aos 86 anos. Teve uma trajetória brilhante na música com sua incrível habilidade artística, tendo gravado 31 discos nos mais variados estilos e tocado com os maiores astros da Música Popular Brasileira, entre eles Luiz Gonzaga, Elis Regina, Elizete Cardoso, Erasmo Carlos, Ronnie Von, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Jorge Ben Jor e Tim Maia. Ficou nacionalmente conhecido por ter sido o responsável pelo comando musical do programa Domingão do Faustão por mais de 20 anos.



Outra grande perda de hoje foi a do craque do Clube de Regatas do Flamengo, Adílio de Oliveira Gonçalves, companheiro de Zico, Andrade e Júnior no fenomenal time da década de 80, quando a equipe rubro-negra carioca derrotou o Atlético na final do Campeonato Brasileiro e posteriormente se tornou Campeã Mundial depois de vencer a Copa Libertadores da América. 
Adílio, um dos grandes ídolos do clube, nascido no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1956, é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo na história, com 617 partidas. Além disso, tornou-se o 14º maior artilheiro do clube, com 129 gols marcados.
Que descansem em paz depois de dar alegria para tanta gente! 
Um grande abraço espinosense.

3530 - O sonho de participar das Olimpíadas

Se até nós, simples espectadores confortavelmente posicionados a uma larga distância, sentados no sofá diante da TV, nos emocionamos com as conquistas e performances dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Paris, imaginem então os protagonistas competidores in loco. 
E sim, por mais que tenhamos que ter a devida humildade em reconhecer que estamos bem distantes das maiores potências esportivas do planeta e dos seus milionários investimentos em estrutura e remunerações, precisamos louvar, incentivar e comemorar os grandes feitos dos nossos atletas representantes na maior festa do esporte no mundo. Temos que entender perfeitamente que os nossos valorosos atletas competem com os melhores do mundo e que as poucas e suadas vitórias devem ser muitíssimo bem comemoradas, fruto de anos e anos de dedicação extrema. É claro que devemos sempre reivindicar mais investimentos no esporte em geral, bem como mais profissionalismo na preparação dos competidores, mas enquanto isto não ocorre como desejamos, temos mais é que apoiar incondicionalmente nossos compatriotas nesta luta dura e difícil contra os maiores expoentes do esporte mundial.




E nestes Jogos Olímpicos de Paris algumas imagens me emocionaram bastante. Nem só os vencedores merecem aplausos e congratulações, mas todos os competidores que, com toda dedicação e sacrifício, prepararam-se por anos e anos para tentar realizar a façanha de conquistar uma medalha olímpica, esta peça tão cobiçada por qualquer atleta do mundo. E nós, brasileiros, que infelizmente na História das Olimpíadas, não somos protagonistas e líderes do quadro de medalhas, temos que comemorar muito cada medalha conquistada, cada posição honrosa obtida, cada performance incrível realizada. Temos que nos emocionar e chegar às lágrimas com a vitória magnífica da judoca Beatriz "Bia" Souza levando o Ouro; com as Medalhas de Prata do judoca William Lima, no judô, e do Caio Bonfim na marcha atlética; e com as Medalhas de Bronze da Larissa Pimenta, no judô, da Bia Ferreira, no boxe, e das equipes mistas feminina e masculina no judô, com os atletas Rafaela Silva, Beatriz Souza, Ketleyn Quadros, Leonardo Gonçalves, Willian Lima e Rafael Macedo. 



E como não se emocionar com a "Fadinha" Rayssa Leal, de 16 anos, no skate street, com a Medalha de Bronze? E a Rebeca Andrade, essa menina linda, simpática e talentosa que "arrebentou a boca do balão" na ginástica artística, ganhando uma Medalha de Ouro no exercício de solo, duas Medalhas de Prata (uma no individual geral e outra no salto) e uma de Bronze na prova por equipes, ao lado das ginastas Flávia Saraiva, Júlia Soares, Jade Barbosa e Lorrane dos Santos? E só não chegou mais longe, ou mais alto no pódio, porque existe um fenômeno praticamente imbatível chamado Simone Biles Owens.



E as meninas da Seleção Brasileira de Vôlei que estão arrasando nas quadras de Paris? E a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, que realizou uma façanha de valor incomensurável ao derrotar a poderosa anfitriã França em uma partida memorável, com defesa de pênalty pela goleiraça Lorena e absurdos 18 minutos de acréscimos dados pela árbitra norte-americana Tori Penso, chegando à fase semifinal do torneio? É muita coisa boa para celebrarmos com orgulho e alegria!



E como não nos solidarizar com a atleta do salto em altura Valdileia Martins, que infelizmente lesionou o seu tornozelo esquerdo, lesão que a impediu de competir na final? E com o Hugo Calderano, que chegou às semifinais, tornando-se o primeiro brasileiro a realizar a façanha no tênis de mesa em Olimpíadas? E com a Seleção Brasileira de Basquete Masculino que amanhã terá a difícil e praticamente impossível tarefa de vencer o Dream Team americano? Saber perder é fundamental, tanto no esporte como na vida, sempre reconhecendo os vencedores e prestigiando os vencidos. Por isso adoro as Olimpíadas, onde o segundo e terceiro lugares são muito valorizados por todos, especialmente os atletas, cenário completamente diferente do futebol, onde apenas o primeiro colocado é festejado.


 
Ao contrário da ideia estúpida de alguns desmiolados adeptos da lacração em rede social e mídia, os atletas não se dedicam, com enorme sacrifício durante dias, meses e anos em uma preparação física, técnica e emocional dura, dolorosa e desgastante, abrindo mão de tanta coisa, simplesmente para passear e fazer sexo na Cidade Luz. É muita imbecilidade de quem assim imagina. Quem tem o mínimo espírito esportivo ou já praticou algum esporte na vida, mesmo que de forma amadora, jamais entrará em uma competição séria e tão importante para fazer gracinha, como imaginam alguns ineptos por aí, lamentavelmente sem noção da realidade. Nossos valorosos atletas, dedicados e dignos assim como a nossa conterrânea Pathy, merecem muito o nosso respeito, carinho e reconhecimento, independentemente de quais sejam os seus resultados nas competições. E que continuem lutando com alegria, perseverança e fé para a realização dos seus sonhos e o engrandecimento do nome do nosso Brasil no mundo!  
Um grande abraço espinosense.