Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

225 - Um breve passeio pela minha Rua da Resina

Vocês devem ter notado que a Rua Coronel Domingos Tolentino, a famosa "Rua da Resina", é citada constantemente aqui no nosso blog. Não se irritem com isso, por favor. É porque eu tenho um amor incondicional ao cenário da minha infância e adolescência, além da gratidão e carinho imensos por todas as pessoas que conviveram e ainda convivem comigo naquela viela surpreendente e inesquecível.
Ali, naquele pequeno espaço mágico, éramos uma enorme família, com todas as alegrias e problemas sendo compartilhados por todos os moradores. Convivíamos em bando, dezenas de crianças travessas atazanando os moradores, brincando o dia inteiro, com uma energia que parecia inesgotável. A amizade e a solidariedade eram e ainda são uma característica marcante desse povo humilde e trabalhador. Eu tenho muito orgulho de pertencer a essa gente sofrida e admirável. Essa é a "minha" Rua da Resina, inesquecível!
Sábado, dia 24 de setembro, tive o prazer de reencontrar Luciana e Amauri, grandes amigos que residem hoje em Janaúba, também seguidores desse nosso blog, a quem dedico esta postagem. Luciana, filha de Sêo Juca Cruz e Dona Julinha, morou por muitos anos ali no ínicio da nossa rua.
Devido à minha péssima memória, devo ter me esquecido de alguém ou me enganado em alguma informação contida no vídeo. Corrijam-me, por favor, qualquer incorreção. Um grande abraço espinosense!

224 - Coldplay, suprassumo do rock

O show final deste sexto dia de apresentações do Festival Rock in Rio foi o da banda britânica Coldplay, uma das minhas favoritas. Como sempre, o vocalista Chris Martin comandou a banda, composta pelo guitarrista Jon Buckland, o baixista Guy Berryman e o baterista Will Champion, em um show repleto de jogos de laser, fogos de artifício, muita participação do público e o principal, músicas de primeira qualidade. Hits adorados pelos fãs foram acompanhados de algumas músicas novas, para delírio da multidão presente na Cidade do Rock.

Em uma vibrante apresentação de 1 hora e 25 minutos, o Coldplay tocou 18 músicas, entre elas clássicos como "Yellow", "Fix you", "Viva la vida", "Clocks", "In my place" e outras menos conhecidas como "Life is for living" e "Politik", além de 7 canções de seu quinto disco, "Mylo xyloto", programado para chegar às lojas no dia 24 de outubro. Houve uma pequena homenagem à Amy Winehouse, quando Chris Martin tocou um pedaço de "Rehab" antes da música "Fix you". Chris ainda homenageou o Brasil ao tocar uma parte da música "Mas que nada", de Jorge Benjor e ao desfilar no palco com uma bandeira brasileira.
A banda britânica Coldplay foi fundada em 1996 pelos músicos Chris Martin e Jonny Buckland ainda na University College London. Depois, a eles se juntaram Guy Berryman e Will Champion. Eles lançaram três EP´s antes do primeiro disco de estúdio. O sucesso viria em 2000 com a música "Yellow" e o disco "Parachutes". Depois viriam "A Rush of Blood to the Head" em 2002 e "X & Y" em 2005. O quarto disco da banda, produzido por Brian Eno, "Viva la Vida or Death and All His Friends, lançado em 2008, foi um grande sucesso, conquistando o cobiçado prêmio Grammy.  Em 12 de agosto de 2011, o grupo anunciou através de seu site oficial, que Mylo Xyloto é o título do novo álbum, o quinto, e que seria lançado em 24 de outubro de 2011.
2009 foi o ano mais bem sucedido da banda, pois receberam sete indicações no 51° Grammy Awards, da qual venceram em três. O Coldplay já vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o mundo.
Sou um dos grandes admiradores do trabalho musical dos integrantes do grupo britânico, além de respeitá-los bastante pelas suas ações de apoio a vários projetos humanitários ao redor do mundo, entre eles a Anistia Internacional. 



223 - A bela obra do ilustrador americano Mort Künstler

Mort Künstler, nascido em 1931, é um artista conceituadíssimo nos Estados Unidos da América cujo trabalho de pintura agora se concentra principalmente sobre eventos históricos da Guerra Civil Americana, que aconteceu entre 1861 e 1865. Antes que ele se dedicasse basicamente a retratar a Guerra Civil, no início dos anos 1980, ele já havia construído um trabalho sobre a história nacional dos Estados Unidos a partir de retratos pré-históricos da vida americana até a odisséia de um ônibus espacial. Esse trabalho tem sido publicado em livros ilustrados e revistas e usado por agências de publicidade. A maioria das pinturas de Künstler são feitas em óleo sobre tela.
Mort Künstler estudou arte na faculdade de Brooklyn, UCLA e no Pratt Institute. Depois de se formar, nos anos 50, ele trabalhou como artista freelancer em Nova York, quando desenhou várias ilustrações de capas e outras artes em livros de bolso e revistas masculinas, usando pseudônimos como Martin Kay e Kaye Emmett.
No início dos anos 1970, as pinturas de Mr. Künstler começaram a atrair a atenção de colecionadores de arte séria. Depois de uma exposição em uma galeria de prestígio em Nova York, ele se tornou conhecido como um importante pintor de temas históricos.
Duas décadas depois, suas telas começaram a atrair a atenção de colecionadores e em seguida, em 1982, ele foi chamado para fazer algumas ilustrações para a série The Blue and The Gray, da CBS.
Sua pintura High Water Mark foi revelada no Nacional Gettysburg Military Park Museum em 2 de julho de 1988, em comemoração ao 125º aniversário da batalha.
Mr. Künstler já lançou quase uma dezena de livros, principalmente sobre eventos e personagens da Guerra Civil Americana. Seu livro mais recente foi lançado em novembro de 2010, "For Us the Living: The Civil War in Paintings and Eyewitness Accounts", publicado pela Sterling com o texto do Dr. James I. Robertson, Jr. e prefácio por Harold Holzer do Metropolitan Museum.


 
Bibliography:
Images of the Civil War: the Paintings of Mort Künstler (1992)
Jackson & Lee: Legends in Gray (1995)
Mort Künstler's Old West. Cowboys. (1998)
Mort Künstler's Old West. Indians. (1998)
Gods and Generals: the Paintings of Mort Künstler (2002)
The Civil War Paintings of Mort Künstler (2006)
For Us the Living: The Civil War in Paintings and Eyewitness Accounts (2010)

Comum entre os artistas americanos do século XX, Künstler também se aventurou pelo mundo das pin-ups, mulheres jovens, bonitas e sensuais, especialmente as que servem de modelos para fotos eróticas usadas em impressos populares tais como calendários, pôsters, capas de revistas etc. As pin-ups tiveram ápice nas décadas de 1940/1950, mas até hoje aguçam o imaginário masculino, pois não há quem não se deixe encantar pela imagem dessas mulheres belíssimas.
Confira na galeria abaixo as pin-ups em perigo, de Mort Künstler!