Extraordinariamente caricatural, quem sabe bastante esquizofrênico
Experimentando um arrebatamento singular em meu cérebro anacrônico
Paralelamente tomado pela insegurança, instintivamente antipático
Enfadonho, peguei-me em pensamentos tristemente maquiavélicos
Cerimoniosamente perdido entre o materialismo e o existencialismo
Sentindo-me tomado de encantamento, entretanto mais rígido que paralelepípedos
Cerimoniosamente perdido entre o materialismo e o existencialismo
Sentindo-me tomado de encantamento, entretanto mais rígido que paralelepípedos
Humanamente dominado por inquietos e bastardos desejos de protagonismo
Instantaneamente o cérebro não eletrônico rechaçou o antropocentrismo
Incontinente, a clarividência se insurgiu e se adequou às circunstâncias
Inconscientemente venceu o desprezo ao sentido virginiano do perfeccionismo
Na malemolência cotidiana da minha notória e indisciplinada insignificância
A estarrecedora visualização da realidade desafiadora, diante dos olhos explicitada
Provoca os desanimadores sentimentos de intolerância a cruel social desigualdade
Ao que meu coração incauto e desencantado, mas esperançoso, reage da forma mais determinada
Sonhando com cenários sem intempéries ou repugnâncias, só a mais duradoura prosperidade
A visão desapaixonada e cinematográfica de uma extraordinária transcendentalidade
Deixa-me desavergonhosamente macambúzio e revolucionariamente irreconhecível
Com o mundo enfiado sem suscetibilidades no intrínseco mundo da desumanidade
Caminho só, ereto, firme e decidido na direção do alvo misericordiamente incompreensível
Eu sonho, só, sentimentalista que sou...
E quanto mais procuro decifrar, menos compreendo as coisas do mundo...
Um grande abraço espinosense.