O DESCANSO DE UM GUERREIRO:
Morreu José Alencar Gomes da Silva. O câncer e a falência de múltiplos órgãos finalmente conseguiram abater o guerreiro José Alencar, um gigante. Ontem à tarde, o corpo clínico do Hospítal Sírio-Libanês comunicou o falecimento, às 14h41, do ex-vice-presidente da República no governo de Luís Inácio Lula da Silva, nos dois mandatos. Ele foi peça fundamental na árdua tarefa política de diminuir a resistência de grande parte da população brasileira, a classe empresarial principalmente, ao nome do ex-operário Lula para presidir o país. José Alencar passou os últimos 13 anos lutando bravamente contra um câncer no estômago, além de outras enfermidades. O que impressionou a todos foi a maneira firme, confiante e bem-humorada com que suportou todas as situações difíceis por que passou, mesmo com a progressão da doença e a grande quantidade de operações a que se submeteu. Ele deixa a marca indelével de um homem extremamente honrado, de bom coração, com uma fé inabalável e uma excepcional vontade de viver. Exemplo de vida para todos nós. Que Deus o receba bem lá em cima.
O RECORDE DE UM CRAQUE:
Rogério Ceni chegou, finalmente, ao seu centésimo gol. E contra o arquirival Corínthians. Fazendo o gol da vitória por 2 x 1, após 4 anos de jejum de vitórias sobre o adversário. E de falta, sua especialidade. E que golaço! Aos 8 minutos do segundo tempo, ele bateu uma falta no ângulo, sem chances para o ótimo goleiro corintiano Júlio César, na Arena Barueri, na tarde deste 27 de março de 2011.
Rogério Mücke Ceni, nascido em Pato Branco (PR) aos 22 de janeiro de 1973, começou a sua carreira jogando pelo time do Sinop, do Mato Grosso. Chegou em 1990 ao São Paulo, onde construiu uma carreira brilhante e vencedora. Venceu 3 edições do Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008), 2 Copas Libertadores da América (1993 e 2005), 1 Mundial da Fifa (2005), 1 Copa Conmebol (1994), 3 Campeonatos Paulistas (1998, 2000 e 2005), 1 Torneio Rio-São Paulo (2001), além de outros títulos menos importantes. Pela seleção brasileira, foi campeão da Copa do Mundo em 2002 e campeão da Copa das Confederações em 1997.
Rogério Mücke Ceni, nascido em Pato Branco (PR) aos 22 de janeiro de 1973, começou a sua carreira jogando pelo time do Sinop, do Mato Grosso. Chegou em 1990 ao São Paulo, onde construiu uma carreira brilhante e vencedora. Venceu 3 edições do Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008), 2 Copas Libertadores da América (1993 e 2005), 1 Mundial da Fifa (2005), 1 Copa Conmebol (1994), 3 Campeonatos Paulistas (1998, 2000 e 2005), 1 Torneio Rio-São Paulo (2001), além de outros títulos menos importantes. Pela seleção brasileira, foi campeão da Copa do Mundo em 2002 e campeão da Copa das Confederações em 1997.
Individualmente, os prêmios também são imensamente expressivos:
Bola de Ouro (Placar): 2008
Bola de Prata (Placar): 2000, 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008 Bola de Ouro do Mundial de Clubes da FIFA: 2005
Melhor jogador da final do Mundial de Clubes da FIFA: 2005
Melhor jogador do Campeonato Brasileiro: 2006 e 2007
Melhor goleiro do Campeonato Brasileiro: 2006 e 2007.
E tem mais: no dia 28 de abril de 2010, completou 900 jogos pelo São Paulo Futebol Clube, no empate com o Universitario, na cidade de Lima. É o terceiro jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol mundial, ficando apenas atrás de Roberto Dinamite, que disputou 1065 jogos pelo Vasco e Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1114 partidas.
Além de ser um goleiro seguro e competentíssimo debaixo das traves, com excelente saída de bola, Rogério se tornou um habilidoso cobrador de faltas, chegando à incrível marca de 100 gols marcados em toda a carreira. Um feito sensacional, sem dúvida. Dos 100 tentos anotados na carreira, o são-paulino fez 55 de falta, 44 de pênalti e um com a bola rolando - ela foi ajeitada para o goleiro encher o pé em um duelo contra o Cruzeiro em 2006, justamente no jogo em que chegou ao 63º gol e superou o paraguaio José Luis Chilavert como o recordista entre os goleiros artilheiros. O primeiro dos 100 gols aconteceu no dia 15 de fevereiro de 1997, na vitória do São Paulo por 2 a 0 sobre o União São João, pelo Campeonato Paulista, em Araras (SP).
O interessante é que entre os 13 e 17 anos, ele trabalhou como auxiliar de serviços gerais do Banco do Brasil. Durante o mesmo período, ele jogava como volante (camisa 5) no time de futebol do banco.
Até que um dia, o goleiro do time, que coincidentemente era o chefe de Rogério, não foi jogar. Por ser o mais novo do time, o futuro capitão são-paulino foi para o gol. De lá nunca mais saiu, entrando brilhantemente para a história do futebol mundial. Parabéns ao Rogério!
ATUAÇÃO EXPRESSIVA DE DEBORAH SECCO:
Confesso que nunca gostei muito da atriz Deborah Secco. Sempre a achei meio chatinha, não muito bonita e uma atriz como tantas outras dos melodramas da Globo. Aliás, nunca acampanhei de verdade a sua carreira, pois não costumo assistir a novelas. Mas assistindo ontem ao filme Bruna Surfistinha, fiquei impressionado com a atuação da jovem atriz. O filme conta a história da desajustada menina de classe média que abandona a casa da sua família para se tornar uma prostituta, ou garota de programa, como queiram. A história é bastante triste, pois mostra a trajetória de uma jovem meio desequilibrada que por capricho, dinheiro, revolta, vingança e desilusão, resolve fugir de casa e se entregar à difícil tarefa de vender o corpo. Vale registrar a coragem de Deborah Secco em aceitar um papel tão polêmico no cinema, com uma atuação que merece aplausos pela sua consistência e credibilidade. Com este trabalho, a minha percepção do talento de Deborah Secco mudou completamente. Espero que ela consiga continuar com este alto nível de atuação, principalmente no cinema. Foi uma grata surpresa. Aplausos.