Espinosa, meu éden

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

453 - O conjunto musical espinosense "O Resto do Mundo"

Por um breve período de tempo, alguns músicos amadores de Espinosa resolveram se juntar e formar o grupo musical "O Resto do Mundo". Eram eles: Louro Mineiro, na sanfona; Pai Barbeiro, na flauta; Negão de Docha, no violão; Heron, no pandeiro; Domingão, no bumbo e Neguinho no triângulo e vocal. Eles se apresentavam em leilões, festinhas e aniversários por toda a cidade, sempre tocando com o maior prazer e bom humor. De todos os componentes, acho que apenas Heron e Neguinho continuam vivos. Mas a lembrança destes grandes apaixonados pela música ainda permanecerá por muito tempo na memória daqueles que os tinham como amigos e companheiros.  
Este vídeo mostra fragmentos de uma apresentação do grupo em uma festa de aniversário na cidade de Espinosa.
Um grande abraço espinosense.

452 - A criatividade nas capas dos discos

Quem realmente é apaixonado por música, presta atenção aos mínimos detalhes das canções. As introduções, os solos de guitarra e de bateria ou saxofone, os breques, os falsetes e todas as peculiaridades de cada música gravada. Quem tocou o que em cada faixa, os instrumentos utilizados, as curiosidades de bastidores, o making of de cada gravação. Outra peça importantíssima aos loucos por música é a qualidade artística das capas dos discos, verdadeiros tesouros, principalmente na época dos Long Play, ou LP, com seus exatos 31 x 31 cm que permitiam criações espetaculares de obras artísticas além da obra musical contida no álbum. Com a chegada do CD, o tamanho diminuto da capa acabou prejudicando a aparição de capas mais trabalhadas, o que é uma pena.
A maneira mais fácil e usual de se fazer uma capa é publicar uma foto do artista. Roberto Carlos adotou essa possibilidade em todos os seus discos, sem nenhuma criatividade. Outros artistas, entretanto, ousaram demasiadamente e protagonizaram algumas capas de gosto bastante duvidoso, para não dizer horroroso. Brevemente publicarei aqui algumas delas.
Outros, felizmente, deram a devida importância à concepção da capa, como um complemento de qualidade ao conteúdo musical do álbum. Assim aconteceu com o Pink Floyd e os Beatles, por exemplo. Muitos de seus álbuns tem nas capas verdadeiras obras de arte.
Outra vantagem dos bolachões de vinil era a possibilidade de ler sem problemas as letras das canções e a ficha técnica do trabalho musical, coisa dificílima de se fazer com os pequenos compact discs de hoje e suas letras ínfimas. Publico abaixo algumas capas de álbuns de que eu mais gosto. Das capas dos quinze álbuns publicados, eu tenho apenas sete deles. Espero que gostem.
Um grande abraço espinosense.
Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (The Beatles)

A Momentary Lapse of Reason (Pink Floyd)
The Dark Side of The Moon (Pink Floyd)

...Famous Last Words... (Supertramp)

Emotion and Commotion (Jeff Beck)

Nevermind (Nirvana)

21 (Adele)


It´s Blitz (Yeah, Yeah, Yeahs)
Love Drive (Scorpions)

Double Fantasy (John Lennon e Yoko Ono)

Physical Graffiti (Led Zeppelin)

 While We're Young (Pegasus Bridge)

Efterklang (Magic Chairs)

Plastic Ono Band (John Lennon)

The Freewheelin´ (Bob Dylan)

451 - Ponto de encontro para um bom papo

Esta velha fotografia mostra uma pequena mercearia na cidade de Espinosa, em um lugar indeterminado e provavelmente tirada nos anos 60. Imagino eu que o local seja na Rua Dom Lúcio, mas não tenho a mínima certeza. O que consegui visualizar é a presença, entre os sete homens e as duas garotas que ali aparecem, de Tarcísio Silveira Cruz e de Otacílio Gomes, também conhecido como Tacilinho da Loja ou Coleguinha, que por muito tempo possuiu uma loja de tecidos ali na Rua Dom Lúcio e infelizmente já não está entre nós. Se alguém identificar outros personagens, envie comentários utilizando o espaço logo abaixo da postagem e matando a minha curiosidade.
Um grande abraço espinosense.