Não há como evitar. Os nervos estarão à flor da pele e a ansiedade potencializará os batimentos cardíacos nesta noite de quarta-feira em que começa a decisão da Copa Libertadores da América, edição 2013.
Em um estádio completamente tomado pela fanática torcida do tradicional clube paraguaio do Olimpia, o Atlético terá mais uma árdua batalha pela frente, na tentativa de arrancar um bom resultado fora dos seus domínios. Não será nada fácil, mas nada nunca foi fácil na rica história de vida do centenário Clube Atlético Mineiro. Todas as conquistas alvinegras custaram muita raça, suor e lágrimas. Hoje à noite e na próxima quarta-feira, no Mineirão, não será diferente.
É certo que o Atlético sofrerá uma pressão assustadora no Estádio Defensores del Chaco, com mais de 30 mil fanáticos pelo Olimpia empurrando o seu time para a vitória. Mas lá também estarão pouco mais de 1.500 abnegados atleticanos que apoiarão intensamente a equipe, gritando e cantando o hino do clube mineiro o tempo inteiro. Outros milhões estarão em suas casas e nos bares enviando as suas poderosas energias para que Ronaldinho Gaúcho consiga se desvencilhar da forte marcação e criar oportunidades de gol para os atacantes alvinegros; para que Réver e Leonardo Silva consigam anular toda a artilharia pesada do ataque adversário; para que Marcos Rocha e Richarlyson consigam fechar as laterais do campo impedindo cruzamentos na área; para que Pierre e Leandro Donizete, ou Josué, sejam uma barreira intransponível na entrada da área; para que Luan atue com eficiência e precisão e não nos deixe lembrar de Bernard; para que Jô e Diego Tardelli estejam em uma noite iluminada e consigam balançar as redes paraguaias algumas vezes e para que o goleiraço Víctor continue abençoado e consiga evitar que nenhuma bola ultrapasse a linha do gol atleticano.
É isso que espera a Massa Atleticana ao fim desta noite de quarta-feira, para que na próxima semana ela possa soltar o grito aliviado e emocionado de "Campeão da América". Que Deus nos ouça, amém!
Um grande abraço espinosense e atleticano.
AS FINAIS DE LIBERTADORES DISPUTADAS NO ESTÁDIO DEFENSORES DEL CHACO
1960 - Olimpia 1 x 1 Peñarol - Jogo de ida: Peñarol 1 x 0 Olimpia
Gols: Hipólito Recalde (Olimpia), Luis Cubilla (Peñarol)
Campeão: PEÑAROL
1975 - Independiente 2 x 0 Unión Española - 3ª partida (Jogo extra)
Jogo de ida: Unión Española 1 × 0 Independiente - Jogo da volta: Independiente 3 ×1 Unión Española
Gols: Ricardo Ruíz Moreno e Daniel Bertoni (Independiente)
Campeão: INDEPENDIENTE
1979 - Olimpia 2 x 0 Boca Juniors - Jogo da volta: Boca Juniors 0 x 0 Olimpia
Gols: Osvaldo Aquino e Miguel Ángel Piazza (Olimpia)
Campeão: OLIMPIA
1985 - Argentinos Juniors 1 x 1 América de Cáli (5 x 4 nos pênaltis) - 3ª partida (Jogo extra)
Jogo de ida: Argentinos Juniors 1 x 0 América de Cáli - Jogo de volta: América de Cáli 1 x 0 Argentinos Juniors
Gols: Emilio Commisso (Argentinos Juniors), Ricardo Gareca (América de Cáli)
Campeão: ARGENTINOS JUNIORS
1989 - Olimpia 2 x 0 Atlético Nacional - Jogo de volta: Atlético Nacional 2 x 0 Olímpia (5 x 4 nos pênaltis)
Gols: Rafael Bobadilla e Vidal Sanabria (Olimpia)
Campeão: ATLÉTICO NACIONAL
Campeão: ATLÉTICO NACIONAL
1990 - Olimpia 2 x 0 Barcelona - Jogo de volta: Barcelona 1 x 1 Olimpia
Gols: Raúl Amarilla e Adriano Samaniego (Olimpia)
Campeão: OLIMPIA
1991 - Olimpia 0 x 0 Colo Colo - Jogo de volta: Colo Colo 3 x 0 Olimpia
Campeão: COLO COLO
2002 - Olimpia 0 x 1 São Caetano - Jogo de volta: São Caetano 1 x 2 Olimpia
Gol: Aílton (São Caetano)
Campeão: OLIMPIA