Espinosa, meu éden

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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

1848 - 120 anos de Belo Horizonte

Ela é a atual capital do nosso estado, Minas Gerais, e está perto de comemorar seus 120 anos de existência. Foi idealizada e projetada para isso em 1893, quando se percebeu que a então capital, Ouro Preto, não mais comportaria o crescimento próprio de uma capital administrativa do estado. O planejamento urbano para sua construção ficou sob a responsabilidade do chefe da Comissão de Construção da Nova Capital, o engenheiro Aarão Reis. Assim, o pequeno Arraial Curral del Rei, fundado em 1701 pelo bandeirante João Leite da Silva Ortiz e que passou a ser chamado de Cidade de Minas em 1897, tornou-se a cidade de Belo Horizonte, em 1901.

Brasão da cidade

Mapa do planejamento da cidade

Dia da inauguração da cidade

Praça Sete de Setembro antigamente
Daquela época, apenas a sede da Fazenda do Leitão, hoje o Museu Histórico Abílio Barreto, onde moravam o Sr. Cândido Lúcio da Silveira e sua esposa Dona Rita Maria, guarda a memória dos primeiros tempos da cidade, ainda preservada. Durante as décadas posteriores, a cidade de Belo Horizonte experimentou um enorme crescimento, indo além das fronteiras delimitadas na Avenida do Contorno, onde moram hoje apenas 3% da população da capital. Sobretudo nos anos 40, a cidade teve grande transformação no seu panorama, na dinâmica administração do então prefeito Juscelino Kubitschek, com a implantação de vários projetos assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, entre eles o Complexo Arquitetônico da Pampulha.
É esta cidade maravilhosa, berço dos clubes de futebol América, Atlético e Cruzeiro, dos grupos de teatro Galpão e Giramundo e de inúmeros artistas de renome, tais quais Vander Lee e Lô Borges; que completará seus 120 anos de vida no próximo dia 12 de dezembro.





Belo Horizonte é uma cidade linda e acolhedora, sem mar, é verdade, mas repleta de verde e de barzinhos os mais diversos e aconchegantes. Andar pelas entranhas de Belo Horizonte é uma viagem deveras aprazível. São ruas bem arborizadas, são parques propícios para apreciar a Natureza, são museus recheados de belas artes, são lugares interessantíssimos para passear e se divertir, são bares e mais bares para se descontrair, enfim, uma cidade de belo e maravilhoso horizonte social e cultural.   





Mesmo sem conhecê-la profundamente como gostaria, eu tenho por ela um carinho imenso. Há pouco tempo, tive a grata satisfação de visitá-la novamente. E mais satisfação ainda ao reencontrar grandes amigos que nos acolheram com a maior atenção e gentileza possíveis. A alegria e o prazer de conviver por alguns agradabilíssimos momentos com os meus queridos amigos José Carlos Sepúlveda, o Mangabinha, Ivone Ladeia, a Cotinha, e seu filho Víctor, não tem preço. Fica aqui registrado o sincero agradecimento a eles pela maravilhosa acolhida que nos foi presenteada. Que Deus os abençoe!  
Um grande abraço espinosense.