Ele veio de presente para iluminar um tanto a nossa vida e apagar um pouco a imensa tristeza que se instalou em nossa casa após a precoce partida de Ricardinho. Presente de uma amiga de Renato, Alana, o cachorrinho da raça Shih Tzu ganhou imediatamente o nosso amor e carinho e, com suas estripulias diárias, devolveu a nós um pouco da alegria perdida.
Logo que chegou, ganhou o nome de Martin, escolhido por Renato. Alguém pode até achar que a escolha é para homenagear o nosso tão querido e saudoso Padre Martin Kirscht. Mas não. Poderia ser uma homenagem ao grande ativista da paz Martin Luther King, mas também não é. Poderia homenagear a família de Cléa, os Martins, mas não é isso. Conforme Renato, o nome do cãozinho surgiu assim, do nada, e pronto, pegou.
As tentativas anteriores de criar um cachorro aqui em casa nunca tiveram resultados satisfatórios. Os meninos sempre quiseram ter um cãozinho, mas nunca se dedicavam ao trabalho de cuidar suficientemente deles. Assim, passaram pela casa a Lassie (poodle), um dos seus filhotes sem nome, o Pongo (pequinês), o Spike (viralata) e o Broke (labrador). A Lassie, o Pongo e o Spike foram doados, pela simples falta de alguém para cuidar. O filhotinho eu infelizmente matei, ao sair de carro da garagem sem perceber a sua presença, o que me deixou com um peso no coração por longo tempo. O Broke, o labrador que Ricardo ganhou de presente de Decão, seu amigo, desapareceu misteriosamente. Martin, finalmente, parece que veio quebrar essa sina de desacertos.
Ele é da raça Shih Tzu, originada do Tibete, mas popularizado na China. Possui uma expectativa de vida entre 12 a 16 anos, pelo longo e tamanho pequeno que pode chegar até 7 kg de peso e 28 cm de altura. São muito brincalhões e se adaptam facilmente às pessoas, a outros animais e à vida em casa ou apartamento. São alegres, teimosos, animados e extrovertidos, além de muito carinhosos e apegados aos donos, a quem seguem por todos os cantos da casa. Fonte: tudosobrecachorros.com.br
Martin nos alegra um bocado a cada dia, até mesmo quando faz suas necessidades pela casa, deixando a dona meio estressada. Mas é reconfortante e prazeroso chegar cansado do futebol e contar com a sua preciosa ajuda para retirar a chuteira, a tornozeleira e as meias, conforme pode ser visto no vídeo abaixo. Martin entrou definitivamente para o rol dos seres eternos em nossos corações.
Um grande abraço espinosense.