Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

276 - 10 anos sem o Beatle George Harrison

Terça-feira chuvosa de fim de novembro do ano de 2011, dia 29. Completaram-se ontem dez anos que o Beatle George Harrison nos deixou, depois de lutar contra um câncer de pulmão por vários meses, vindo a falecer em um hospital de Los Angeles, aos 58 anos de idade. Nascido na cidade inglesa de Liverpool, aos 25 de fevereiro de 1943, ele simplesmente integrou a melhor, a mais talentosa, a mais famosa e a mais cultuada banda de rock do mundo em toda a história da música. É pouco? Ao lado de Paul McCartney, John Lennon e Ringo Starr ele encantou o mundo nos anos 60 e fez muita acontecer: mudou conceitos, incluiu novos sons e instrumentos no rock, enlouqueceu garotas, fugiu da fama asfixiante, criou história e influenciou milhões de pessoas com a sua música.
O enorme talento de George sempre ficou meio escondido ao lado dos gênios Lennon e McCartney. Suas composições eram pouco utilizadas nos discos da banda, com exceções como "Something", "Here comes the Sun" e "While my Guitar Gently Weeps", verdadeiros clássicos da música mundial. Quando os Beatles se dissolveram e o sonho acabou, ele lançou logo em seguida, em 1970, um LP triplo intitulado "All Things Must Pass", contendo as muitas canções que não tivera oportunidade de incluir nos discos da banda, sendo considerado pela crítica como o melhor trabalho solo entre todos os integrantes do famoso quarteto de Liverpool. Ainda nos Beatles, Harrison se apaixonou pela música indiana e pelo som do músico Ravi Shankar e também se aventurou pela busca espiritual, para se abrigar da enorme pressão da fama de ser um adorado Beatle. Andou por um longo tempo cultuando as doutrinas do guru indiano Maharishi Mahesh Yogi sobre meditação.
Em 1971, promoveu em Nova York, no Madison Square Garden, em favor das vítimas das inundações em Bangladesh, o primeiro megashow beneficente da história, chamado "The Concert for Bangladesh" e conseguiu  reunir estrelas da música como Eric Clapton, Bob Dylan e Ringo Starr.
Considerado como o mais retraído dos seus companheiros de banda, ele era um grande fã dos comediantes do "Monty Phyton" e chegou até a financiar alguns dos ousados e arriscados projetos do grupo. Adorava jardinagem e automobilismo e acompanhava sempre as corridas de Fórmula 1.
Em 1988, reuniu uma turma de amigos e lendas da música como Bob Dylan, Roy Orbison, Tom Petty e Jeff Lynne no projeto do quinteto "Travelling Wilburys" que resultou em dois álbuns lançados.
Após um ano da sua morte, exatamente no dia 29 de novembro de 2002, seus amigos mais próximos, entre eles, Paul McCartney, Eric Clapton e Ringo Starr, fizeram um show em sua homenagem no The Royal Albert Hall, para celebrar a sua vida, da única maneira que eles poderiam fazer: tocando músicas suas.
Em outubro deste ano foi lançado o documentário "George Harrison: Living in the Material World" em DVD e Blu-Ray, dirigido pelo cineasta Martin Scorsese. Além da versão standard, o filme também será vendido em uma edição de luxo, que inclui um livro de fotografias e um CD exclusivo com faixas raras gravadas por Harrison. O livro será lançado e vendido separadamente.
Produzido em uma parceria envolvendo Scorsese e Olivia Harrison, viúva do ex-Beatle, o documentário trará entrevistas, performances, filmes caseiros e fotografias inéditas, além de depoimentos de artistas como Eric Clapton, George Martin, Paul McCartney, Yoko Ono, Tom Petty, Phil Spector, Ringo Starr e o tricampeão de Fórmula-1 Jackie Stewart, além dos ex-integrantes do grupo humorístico britânico Monty Phyton, Terry Gilliam e Eric Idle. Fonte: g1.globo.com






275 - A propagação do medo pelas cidades

Moro em um bairro tranquilo de Montes Claros. Tranquilo até certo ponto, pois alguns vizinhos meus já tiveram as suas casas invadidas por ladrões. É uma realidade a total insegurança que vivemos hoje em dia nas cidades brasileiras. A proliferação do tráfico de drogas só fez aumentar a criminalidade e as leis atuais já não punem com rigor os marginais, o que faz com que a certeza da impunidade motive mais e mais meliantes a continuar praticando crimes. Nem mesmo a imensa oferta de emprego resultante da ótima fase econômica por que passa o país, faz com que os caras se dediquem a um trabalho digno e honesto.
O que se vê aqui em Montes Claros atualmente é um cenário de campo de concentração. Muros altos, grades, cercas elétricas, arame farpado, câmeras e alarmes já se tornaram parte da paisagem das casas, não importa se bairros de classe alta ou da periferia, se mansões ou casas humildes. É quase impossível encontrar no bairro onde moro e nos adjacentes que conheço, uma casa que não tenha uma proteção contra os ladrões. Uma situação de tristeza e o retrato do descaso de uma grande parte das autoridades para com o combate implacável contra o crime.
Em Espinosa, ainda uma cidade pequena e tranquila, a situação parece estar sob controle, sem a necessidade de tamanha parafernália de segurança.
Para ilustrar essa triste constatação, vejam algumas imagens de residências daqui de Montes Claros, mais parecidas com campos de concentração com suas horríveis cercas de arame farpado.
Antigamente usava-se cacos de vidro nos muros

Depois vieram as cercas elétricas

Agora são as cercas concertinas que invadem as cidades

O medo de ter a casa invadida por ladrões é uma constante

Raras são as casas que não tem a sua proteção nos muros

Todos se protegem como podem da marginalidade

Muros altos e cerca concertina. Ninguém mais se importa
com a beleza das casas. O importante é a segurança

Infelizmente, ninguém mais se sente seguro em casa

Até os prédios de apartamentos instalam as cercas

Até o morador deste apartamento do andar térreo resolveu
se proteger instalando uma cerca individual na sua janela

274 - As magníficas Cataratas de Plitvice, na Croácia

Primeiro parque nacional da Croácia, criado em 1949,  o  Plitvice Lakes  National Park conta com 296,85 km² de um esplendor natural de tirar o fôlego dos visitantes, com seus 16 lagos de altitudes diferentes e suas 92 cataratas de rara beleza. Ele é o maior entre os oito parques nacionais do país, com uma superfície de 30.000 hectares, sendo 22.000 deles cobertos de bosque. Variando em altitude de 367m a 1279m acima do nível do mar, o parque foi inscrito no Patrimônio Mundial da UNESCO em 1979, em reconhecimento da sua "beleza natural e a produção imperturbável de travertino (rocha calcária, mármore) por meio de ação química e biológica". O parque representa um fenômeno de hidrografia, pois abriga uma grande coleção de cachoeiras, galeria de lagos, florestas e uma grande diversidade da vida animal. Pelo menos 126 espécies de aves foram encontradas ali, dos quais 70 são crias do parque. Os lagos são famosos por suas cores distintas, que variam de azul para verde, cinza ou azul. As cores mudam constantemente, dependendo da quantidade de minerais ou de organismos na água e do ângulo da luz solar. Os dezesseis lagos, que são formados por barragens naturais de travertino, são separados em lagos superiores e inferiores. Cerca de oito km de caminhos e trilhas feitas de madeira, para caminhada em volta dos lagos, são acessíveis aos visitantes.
Caminhar é uma atividade comum em programas organizados para os visitantes do parque. Outras atividades possíveis incluem: barco elétrico e passeio de trem, ciclismo, esqui e remo.
O Parque está situado na região central da Croácia, na parte leste da região montanhosa de Lika-Seni. O Parque Nacional é também o lar de 4.000 habitantes e a economia local é baseada no turismo e na agricultura.
Os Lagos Plitvice são reconhecidos como um espantoso monumento natural para o benefício e prazer das pessoas hoje e para as gerações vindouras. Hoje, 60 anos após sua criação, o Plitvice Parque continua a servir de inspiração para os visitantes, se tornando hoje uma das maiores atrações da Croácia. Milhares de pessoas de todo o mundo visitam o parque durante o verão. Elas vem para encontrar paz e relaxamento e experimentar algo diferente, como uma fuga da correria e do estresse da cidade grande.
Fonte: Wikipedia.org