Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 4 de março de 2018

1927 - Os vencedores do Oscar 2018

O Dolby Theatre de Los Angeles, na Califórnia, foi o palco da cerimônia de entrega da edição nº 90 do prestigiado e famoso prêmio Oscar, entregue anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA . 
Com apresentação do comediante norte-americano Jimmy Kimmel pela segunda vez consecutiva, a pomposa cerimônia aconteceu na noite deste domingo, dia 4 de março, e contou com a presença de grandes astros da sétima arte, alguns recebendo seus merecidos troféus e outros responsáveis pela entrega dos prêmios aos laureados.

A atriz de "Corra!", Betty Gabriel, não ganhou nenhum Oscar,
mas se destacou pela beleza e pelo seu decotado vestido.
Este ano o filme com mais indicações foi "A Forma da Água", do cineasta mexicano Guillermo Del Toro, que concorreu a 13 estatuetas. Ganhou apenas quatro: as de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora e Melhor Design de Produção. Novamente na festa, Warren Beatty e Faye Dunaway entregaram o prêmio de Melhor Filme a Guillermo Del Toro. Sandra Bullock, Jane Fonda, Nicole Kidman, Emily Blunt, Dave Chappelle, Eugenio Derbez, Ansel Elgort, Jodie Foster, Eiza González, Ashley Judd, Matthew McConaughey, Helen Mirren, Rita Moreno, Lupita Nyonh’O e Christopher Walken foram alguns dos atores que participaram da premiação.


A atriz Jane Fonda, maravilhosamente bela
Mesmo sem estar indicado, o ator Chadwick Boseman,
de "Pantera Negra", é destaque no Oscar.
Confira abaixo a relação completa dos vencedores.

MELHOR FILME:
A Forma da Água (The Shape of Water)
Corra! (Get Out)
Dunkirk (Dunkirk)
Lady Bird - É Hora de Voar (Lady Bird)
Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name)
O Destino de Uma Nação (Darkest Hour)
The Post - A Guerra Secreta (The Post)
Trama Fantasma (Phantom Thread)
Três Anúncios Para Um Crime (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)


MELHOR DIRETOR:
Christopher Nolan - Dunkirk
Jordan Peele - Corra!
Greta Gerwig -  Lady Bird: É Hora de Voar
Paul Thomas Anderson - Trama Fantasma
Guillermo del Toro - A Forma da Água


MELHOR ATRIZ:
Sally Hawkins - A Forma da Água
Frances McDormand - Três Anúncios Para Um Crime
Margot Robbie - Eu, Tonya
Saoirse Ronan - Lady Bird: É Hora de Voar
Meryl Streep - The Post - A Guerra Secreta


MELHOR ATOR:
Timothée Chalamet - Me Chame Pelo Seu Nome
Daniel Day-Lewis - Trama Fantasma
Daniel Kaluuya - Corra!
Gary Oldman - O Destino de Uma Nação
Denzel Washington - Roman J. Israel, Esq.


MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Willem Dafoe - Projeto Flórida
Woody Harrelson - Três Anúncios Para Um Crime
Richard Jenkins - A Forma da Água
Sam Rockwell - Três Anúncios Para Um Crime
Christopher Plummer - Todo o Dinheiro do Mundo


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Mary J. Blige - Mudbound
Allison Janney - Eu, Tonya
Lesly Manville - Trama Fantasma
Laurie Metcalf - Lady Bird: É Hora de Voar
Octavia Spencer - A Forma da Água


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Me Chame Pelo Seu Nome - James Ivory
Artista do Desastre - Scott Neustadter e Michael H. Weber
A Grande Jogada - Aaron Sorkin
Logan - Scott Frank, James Mangold e Michael Green
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi - Virgil Williams e Dee Rees

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Doentes de Amor - Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani
Corra! - Jordan Peele
A Forma da Água - Guilermo Del Toro
Lady Bird: É Hora de Voar - Greta Gerwig
Três Anúncios Para Um Crime - Martin McDonagh

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
Uma Mulher Fantástica - Chile
The Insult ("O insulto") - Líbano
Loveless ("Sem Amor") - Rússia
On Body and Soul ("Corpo e Alma") - Hungria
The Square ("A Arte da Discórdia")- Suécia

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
A Bela e a Fera
Blade Runner 2049
O Destino de Uma Nação
Dunkirk
A Forma da Água

MELHOR FOTOGRAFIA:
Blade Runner 2049
O Destino de Uma Nação
Dunkirk
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississipi
A Forma da Água

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO:
Dear Basketball
Garden Park
Lou
Negative Space
Revolting Rhymes

MELHOR CURTA-METRAGEM:
Dekalb Elementary
The 11 o' Clock
My Nephew Emmett
The Silent Child
Waty Wote/All of Us

MELHOR ANIMAÇÃO:
O Poderoso Chefinho
Viva - A Vida é Uma Festa
O Touro Ferdinando
Com Amor, Van Gogh
The Breadwinner

MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Os Últimos Homens em Aleppo (título original: De Sidste Mænd i Aleppo)
Abacus: Pequeno o Bastante para Condenar (título original: Abacus: Small Enough to Jail)
Strong Island
Ícaro
Visages Villages

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
Remember Me - Viva - A Vida é Uma Festa
Mighty River - Mudbound
Mystery of Love - Call Me By Your Name
Stand Up For Something - Marshall
This is Me - O Rei do Show

MELHOR FIGURINO:
A Bela e a Fera
O Destino de Uma Nação
Trama Fantasma - Mark Bridges
A Forma da Água
Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha

MELHOR TRILHA SONORA:
Dunkirk
Trama Fantasma
A Forma da Água
Star Wars: Os Últimos Jedi
Três Anúncios Para Um Crime

MELHOR EDIÇÃO DE SOM:
Em Ritmo de Fuga - Julian Slater
Blade Runner 2049 - Mark Mangini e Theo Green
Dunkirk - Alex Gibson e Richard King
A Forma da Água - Nathan Robitaille
Star Wars: Os Últimos Jedi - Ren Klyce e Matthew Wood

MELHOR MIXAGEM DE SOM:
Em Ritmo de Fuga
Blade Runner 2049
Dunkirk
A Forma da Água
Star Wars: Os Últimos Jedi

MELHORES EFEITOS VISUAIS:
Blade Runner 2049
Guardians of the Galaxy Vol. 2
Kong: Skull Island
Star Wars: Os Últimos Jedi
Planeta dos Macacos: A Guerra

MELHOR DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM:
Edith+Eddie
Heaven Is a Traffic Jam on the 405
Heroin(e)
Knife Skills
Traffic Stop

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM:
O Destino de Uma Nação - Kazuhiro Tsuji, David Malinowski e Lucy Sibbick
Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha
Extraordinário

MELHOR MONTAGEM:
Em Ritmo de Fuga
Dunkirk
Eu, Tonya
A Forma da Água
Três Anúncios Para um Crime

1926 - Deu Cruzeiro no primeiro clássico de 2018

Inusitadamente, o primeiro e mais importante clássico mineiro da temporada foi realizado na manhã deste domingo, dia 4 de março. No Estádio Raimundo Sampaio, no Bairro do Horto em Belo Horizonte, mais conhecido como Independência, Atlético e Cruzeiro digladiaram mais uma vez na caminhada em busca de mais um título estadual, desta vez no inabitual horário das 11 horas da manhã. 
Antes do confronto dos maiores times de Minas Gerais pela nona rodada do Campeonato Mineiro de 2018, o time da Toca da Raposa aparentava ser o favorito, já que apresentava 10 pontos de vantagem sobre o arquirrival na classificação do torneio. Enquanto o Atlético apresentava uma equipe ainda titubeante, sem treinador definido e com performances irregulares nos primeiros compromissos do ano, o Cruzeiro mostrava um time equilibrado, consciente e confiante, muito em razão do excelente elenco reunido pelo clube e a manutenção do treinador por um longo período. Mas em clássico tudo pode acontecer, prova a história. O Atlético vinha de uma vitória de 1 x 0 sobre o Figueirense, em Florianópolis, pela Copa do Brasil. O Cruzeiro vinha de uma derrota de 4 x 2 para o Racing, na Argentina, pela Copa Libertadores. 
E com o Independência lotado de atleticanos e com cerca de mil e oitocentos cruzeirenses presentes, começou mais uma batalha entre alvinegros e celestes. Como diferencial no lado atleticano, estava a realização da centésima partida do lateral-esquerdo Fábio Santos com a camisa alvinegra. Pelo lado cruzeirense, a novidade era o retorno do goleiro e capitão Fábio, após o falecimento do seu pai. A ressaltar, um gesto elogiável do Atlético, que entrou em campo com a senhora Maria da Penha, cujo nome denominou uma Lei de combate à violência contra a mulher. O capitão do Galo, Leonardo Silva, jogou com a camisa de número 180, o número da Central de Atendimento à Mulher para denúncias, que também constava nas camisas dos outros jogadores atleticanos.
E rolou a bola no gramado do Independência. O Atlético inicialmente deu campo para o Cruzeiro, já arquitetando saídas rápidas no contra-ataque. A partida começou com os times se respeitando enormemente, com o devido cuidado de não propiciar chances de gols aos adversários. O Atlético assustou a torcida celeste em cobrança de falta de Otero, de longa distância, forçando Fábio a difícil defesa. O Cruzeiro chegou com uma finalização de Raniel. Sob um sol escaldante, houve uma parada para hidratação dos atletas e para também acalmar o clima do jogo, ali pelos 30 minutos de partida. Após a breve pausa, o Cruzeiro fez a torcida atleticana suar frio, com uma ótima cobrança de falta de Robinho que explodiu no travessão de Victor. A partir daí começaram as desavenças entre jogadores de lado a lado e alguns cartões amarelos precisaram aparecer na mão do árbitro. E terminou o primeiro tempo com o placar sem movimentação, uma atuação titubeante do árbitro na marcação das faltas e um domínio um pouco maior do Cruzeiro na posse de bola.
A segunda etapa começou com a detonação da alegria azul no Horto, com a presença solitária na área do jovem atacante Raniel que, com apenas um toque, rolou a bola fora do alcance do goleiro Victor para balançar as redes atleticanas e mudar o placar da partida. Cruzeiro 1 a 0. Pouco tempo depois, o goleiro Fábio foi fundamental na manutenção do resultado, na arrojada defesa em toque de Érik, evitando o empate. Em seguida, Otero sofreu falta de Edílson, que foi expulso com o segundo cartão amarelo. Raniel deu lugar a Lucas Romero, que Mano Menezes colocou em campo para recompor sua equipe. Thiago Larghi também mudou seu time, colocando o habilidoso Cazares no lugar de Róger Guedes, tentando melhorar a qualidade técnica para buscar o empate ou uma possível virada no placar. Dali a pouco, Érik saiu para dar lugar ao jovem Tomás Andrade. O jogo mudou completamente. Agora era o Atlético todo no ataque sufocando o adversário na busca pelo empate, enquanto o Cruzeiro se recolhia na defesa para manter o resultado, sempre esperando uma chance de matar a partida no contra-ataque. O treinador Thiago Larghi arriscou tudo, colocando o "Menino Maluquinho" Luan, xodó da torcida, no lugar de Patric. Era tudo ou nada! E assim ficou o confronto, o Atlético tentando a todo custo encontrar espaços para criar uma boa chance de gol e o Cruzeiro se defendendo como nunca e esperando uma chance para ampliar o placar. No finalzinho da partida, o Atlético conseguiu mandar uma bola na trave após cabeçada de Leonardo Silva, mas o placar não mudou até o apito derradeiro do árbitro, que confirmou a melhor fase do Cruzeiro e a vitória merecida. Assim, terminado o jogo, como todo confronto dos gigantes do futebol mineiro, teve de tudo um pouco: muitas faltas, nervosismo, entradas duras, reclamações constantes com o árbitro, chances de gol perdidas, grandes defesas dos goleiros, emoção à flor da pele, discussões, ansiedade e o melhor, um gol, pelo menos.
Parabéns ao Cruzeiro pela justa vitória, merecida pela melhor qualidade da sua equipe e pela melhor performance na partida. O Cruzeiro mostra sinais de que boas notícias virão no futuro, enquanto o Atlético precisa urgentemente se organizar para não decepcionar mais uma vez sua apaixonada torcida. E viva o futebol!  
Um grande abraço espinosense. 

Resumo da partida

Atlético  0  x  1  Cruzeiro
Local: Estádio Independência
Data: 04-03-2018
Horário: 11 horas
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Gols: Raniel (Cruzeiro)
Cartões amarelos: Raniel, Edílson, Fábio e Egídio (Cruzeiro); Érik, Otero, Leonardo Silva e Adílson (Atlético) 
Cartão vermelho: Edílson (Cruzeiro)
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Assistentes: Felipe Alan Costa de Oliveira e Marcyano da Silva Vicente
Atlético: Victor, Patric, Gabriel, Leonardo Silva e Fábio Santos; Adílson, Elias e Érik (Tomás Andrade), Róger Guedes (Cazares), Ricardo Oliveira e Otero. 
Treinador: Thiago Larghi.
Cruzeiro: Fábio, Edílson, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral e Thiago Neves (Arrascaeta); Robinho (Mancuello), Raniel (Lucas Romero) e Rafinha. 
Treinador: Mano Menezes.