Espinosa, meu éden

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

1349 - RiR é o melhor remédio. Rock in Rio 2015

O nome do monumental evento de música que aconteceu agora em setembro no Rio de Janeiro é Rock in Rio, mas se encontrava de tudo um pouquinho por lá, além do indispensável, frenético e apaixonante Rock and Roll. Todas as tribos fissuradas por música puderam se esbaldar ouvindo seus artistas favoritos. Teve Rihanna, Katy Perry, Queen com Adam Lambert, System of a Down, Slipknot, Metallica, Rod Stewart, Faith no More, John Legend, Korn, Deftones, Steve Vai, Seal, Elton John, Mötley Crüe, Royal Blood e Queens of the Stone Age, entre tantos outros. 
Neste ano de 2015, a edição brasileira do festival comemorou 30 anos do primeiro evento realizado em 1985 e aconteceu nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, em uma área com mais de 150 mil metros quadrados que tinha, além dos palcos, roda-gigante, montanha-russa, tirolesa e até uma capela.


Com ingressos esgotados, o sucesso do mega evento se confirmou. Separados em três palcos (Mundo, Sunset e Eletrônica, além da Rock Street) e dias temáticos, os artistas convidados atenderam a todos os gostos. No Palco Sunset se apresentaram, por exemplo, Lenine, Ira!, Korn, John Legend, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Steve Vai, Erasmo Carlos, Sérgio Mendes e Carlinhos Brown. No Palco Eletrônica, muitas bandas que eu jamais ouvi falar, reconheço. Não é a minha praia. Na Rock Street estiveram Marcos Valle, George Israel, Wilson Sideral e o grande João Donato.


No palco principal, o Palco Mundo, os mais famosos participantes se apresentaram com grande estardalhaço, comandando a multidão. 
No dia 18 de setembro, na abertura do festival, vários artistas que haviam participado da edição inicial tocaram juntos (Dinho Ouro Preto, Paralamas do Sucesso, Erasmo Carlos, Samuel Rosa, Haroldo Ferretti, Frejat, Jota Quest, Andreas Kisser, Ney Matogrosso, Ivan Lins, Titãs, Blitz, George Israel e Ivete Sangalo), seguidos das performances da banda irlandesa The Script, da americana   OneRepublic e do famoso Queen, sem Freddie Mercury mas com Adam Lambert no vocal.
No dia 19 de setembro foi a vez dos franceses do Gojira, da dupla britânica Royal Blood, dos metaleiros americanos do Mötley Crüe e com o fechamento da noite feito pelo imortal Metallica.
No dia 20 de setembro, domingo, se abriu espaço para a música mais romântica, com apresentação dos veteranos e consagrados Paralamas do Sucesso, Seal, Elton John e, por final, Rod Stewart. 
O dia 24 de setembro foi reservado para o som dos roqueiros tupiniquins do CPM, que abriu a noite, seguido das estrelas integrantes do Hollywood Vampires e das bandas americanas Queens of the Stone Age e System of a Down.
Na sexta-feira, 25, se apresentaram os latino-americanos do De La Tierra, as bandas americanas Mastodon e Faith no More e os estranhos mascarados da banda de metal Slipknot.
No dia 26 de setembro, sábado, subiram ao palco Lulu Santos, a banda australiana Sheppard, o cantor britânico Sam Smith e a pop star Rihanna.
Para encerrar o Rock in Rio 2015, no dia 27, shows do nosso Cidade Negra, da dupla inglesa de música eletrônica AlunaGeorge, dos veteranos noruegueses do A-Ha e no final a cantora estadunidense Katy Perry, queridinha dos adolescentes.



Após o encerramento do enorme evento musical, depois de 30 anos da primeira edição, ficam registrados na retina, mesmo à distância e pela TV, as mais variadas imagens do festival tais como a linda e merecida homenagem à Cássia Eller (quanta falta fazem ela, Cazuza e Freddie Mercury), casamento homossexual, despedidas de solteiro, encontros inusitados de artistas, reencontros emocionantes (como o de Pepeu Gomes e Baby do Brasil), novas e velhas bandas, presenças ilustres e shows memoráveis.


Nenhuma tribo deve ter saído insatisfeita, pois o festival juntou artistas de todas as vertentes, não só do rock. Que venha outra edição em breve, quem sabe com a participação do U2, do Coldplay, do Red Hot Chili Peppers, do Stevie Wonder, do Vander Lee, do Bob Dylan, do Pearl Jam e do Bruce Springsteen. Aí eu irei, nem que seja a pé!
Um grande abraço espinosense.