Esta nossa existência, dádiva maior do Criador, é sabidamente extremamente fugaz. Nossa vida é algo como um parque de diversões. Temos os choques de opiniões com os familiares e amigos, como naqueles carrinhos de bate-bate. Temos as voltas que a vida nos oferece, como no carrossel. E temos o vai e vem do nosso ciclo de vitórias e derrotas levando-nos, às vezes ao topo, outras vezes à base, como na roda-gigante. E assim vamos alternando alegrias e tristezas em série.
Enquanto comemoramos com intensa felicidade a chegada de novos habitantes ao planeta Terra, ao mesmo tempo lamentamos a partida de pessoas queridas. Já havia noticiado aqui o falecimento do meu prezado amigo Peixoto, agora é hora de registrar outra perda irreparável de uma pessoa de suma importância em minha vida, Dona Edite.
Edite Gonçalves Silveira foi a minha primeira professora, ainda no Grupo Escolar Dom Lúcio localizado na esquina da Praça Coronel Joaquim Tolentino com a Rua da Imprensa, onde hoje funciona o Centro Social Araci Sepúlveda. Dona Edite foi a minha professora do primeiro ano escolar. Naquela época havia uma professora só, para lecionar todas as matérias. E eu tive a honra, o privilégio e a felicidade de tê-la como minha mestra inicial, com toda sua simpatia, gentileza e competência. A gratidão, o carinho e a consideração por ela ainda se mantêm intocáveis em meu coração. Só tenho a agradecer por tudo que significou em minha caminhada educacional. Sua precoce partida me entristeceu bastante e imagino a dor de Seu Agostinho, de Carla e dos demais familiares neste momento de dor.
Assim, consternado, quero deixar aqui registrado o meu verdadeiro sentimento de pesar e lamento por tão grande perda. Rogo ao Senhor Deus para que dê força, fé e resignação aos familiares e amigos de Dona Edite para que possam suportar a tristeza e o sofrimento neste momento de profunda angústia.
Que minha mestra Edite tenha o merecido descanso no Reino dos Céus! E obrigado por tudo!
Um grande abraço espinosense.
Dona Edite com amigas, a quarta a partir da esquerda |
Dona Edite com a família, a terceira em pé a partir da esquerda |