Enquanto o seu arquirrival Cruzeiro navega em céu azul de brigadeiro, com um time finalmente acertado, atuando bem e encaixado com uma ótima campanha no Campeonato Brasileiro, o Atlético passa por uma fase terrível de turbulência, com seguidas lesões de atletas, com performances desanimadoras, resultados inconstantes e a bronca de grande parte da apaixonada e chata (by Alexandre Kalil) torcida que não se conforma com a fragilidade do elenco atual e as promessas não cumpridas pelos donos da SAF de contratações de atletas de boa qualidade, tudo isso amplificado pela divulgação de uma enxurrada irresponsável de fake News sobre o clube nas redes sociais nos últimos dias.
Vamos aos fatos, que é o que deveria simplesmente valer e sobressair. O Clube Atlético Mineiro estava muito próximo da falência, com uma dívida impagável de muito mais de R$ 1 bilhão. O clube caminhava para a extinção, assim como outros clubes brasileiros, um deles o nosso arquirrival Cruzeiro. A solução parecia estar na transformação em SAF-Sociedade Anônima do Futebol. No Galo, tentou-se arrumar um investidor, especialmente um estrangeiro, que infelizmente não apareceu. Sem propostas, quatro apaixonados atleticanos, pessoas sérias, honestas, competentes e bem-sucedidas, resolveram então se unir para comprar o clube, o que foi feito em 20 de julho de 2023. Realizaram o sonho dos atleticanos de construir um estádio e prometeram transformar o clube em uma potência nacional dentro de algum tempo, investindo em um elenco forte e competitivo para estar sempre entre os melhores na busca de títulos. Mas o volume gigante da dívida e alguns percalços inesperados no caminho, como erros de administração, estão impedindo que a promessa seja cumprida integralmente. A verdade dos fatos é que o Galo já não possui um elenco competitivo no mesmo nível dos demais clubes brasileiros, nem mesmo do seu arquirrival, sobre o qual mantém uma hegemonia de seis anos consecutivos no campeonato estadual. A fase atual é de desconfiança e desânimo, muito por conta do desmonte da equipe que brilhou em 2021, quando foi Campeã da Copa do Brasil e do Brasileirão, neste, após 50 anos de espera. Daquele elenco vitorioso restam apenas o craque do time, que resolve quase tudo em campo e está sobrecarregado, o Hulk, e mais o goleiro Everson, os zagueiros Ígor Rabello e Júnior Alonso, o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o volante Alan Franco. As contratações realizadas para a atual temporada, ainda não renderam o esperado, casos de Dudu e Júnior Santos, o que frustra e enfurece a torcida, além do que, foram insuficientes para preencher as muitas deficiências do elenco. Seriam necessárias pelo menos umas cinco excelentes contratações para o fortalecimento do grupo, o que não irá acontecer pela falta de dinheiro.
Vamos aos fatos, que é o que deveria simplesmente valer e sobressair. O Clube Atlético Mineiro estava muito próximo da falência, com uma dívida impagável de muito mais de R$ 1 bilhão. O clube caminhava para a extinção, assim como outros clubes brasileiros, um deles o nosso arquirrival Cruzeiro. A solução parecia estar na transformação em SAF-Sociedade Anônima do Futebol. No Galo, tentou-se arrumar um investidor, especialmente um estrangeiro, que infelizmente não apareceu. Sem propostas, quatro apaixonados atleticanos, pessoas sérias, honestas, competentes e bem-sucedidas, resolveram então se unir para comprar o clube, o que foi feito em 20 de julho de 2023. Realizaram o sonho dos atleticanos de construir um estádio e prometeram transformar o clube em uma potência nacional dentro de algum tempo, investindo em um elenco forte e competitivo para estar sempre entre os melhores na busca de títulos. Mas o volume gigante da dívida e alguns percalços inesperados no caminho, como erros de administração, estão impedindo que a promessa seja cumprida integralmente. A verdade dos fatos é que o Galo já não possui um elenco competitivo no mesmo nível dos demais clubes brasileiros, nem mesmo do seu arquirrival, sobre o qual mantém uma hegemonia de seis anos consecutivos no campeonato estadual. A fase atual é de desconfiança e desânimo, muito por conta do desmonte da equipe que brilhou em 2021, quando foi Campeã da Copa do Brasil e do Brasileirão, neste, após 50 anos de espera. Daquele elenco vitorioso restam apenas o craque do time, que resolve quase tudo em campo e está sobrecarregado, o Hulk, e mais o goleiro Everson, os zagueiros Ígor Rabello e Júnior Alonso, o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o volante Alan Franco. As contratações realizadas para a atual temporada, ainda não renderam o esperado, casos de Dudu e Júnior Santos, o que frustra e enfurece a torcida, além do que, foram insuficientes para preencher as muitas deficiências do elenco. Seriam necessárias pelo menos umas cinco excelentes contratações para o fortalecimento do grupo, o que não irá acontecer pela falta de dinheiro.
O trem pegou fogo durante esta terça-feira, 22 de julho de 2025, na Nação Atleticana. Com a notícia divulgada de que o atacante Rony havia entrado com uma ação na Justiça Trabalhista reclamando salários atrasados e pedindo rescisão do contrato, a polêmica e o zunzunzum se espalharam como pólvora nas redes sociais, inflamando a torcida atleticana, sobretudo a porção corneteira ranzinza. Informados equivocadamente por influencers pouco preocupados com a veracidade dos fatos, mas apenas com a arrecadação de valores com os cliques dados em seus canais na Internet, parte grande da torcida passou a criticar absurdamente o clube e especialmente os donos da SAF, com acusações pesadas e sem provas de cometimento de irregularidades. A liberdade da crítica é sagrada na nossa Democracia, mas acusações de crimes sem apresentações de provas não. A explosão das redes sociais infelizmente deu voz à gente que não tem o mínimo compromisso com a verdade dos fatos, que se utilizam da elaboração de mentiras e da deturpação de informações para causar rebuliço, polêmica e reações exaltadas, e consequentemente, likes e grana. É a mesma tática que extremistas usam na política, sem o menor senso ético, constrangimento ou pudor. E os incautos caem como patos na estratégia, sem se preocuparem em checar as informações com fontes seguras e confiáveis.
No caso do alvoroço criado ontem nas fileiras da Massa Atleticana, a verdade é que, sim, o atleta paraense de 30 anos Ronielson da Silva Barbosa, o Rony, realmente entrou com um processo na Justiça Trabalhista, pois tem valores atrasados a receber do clube, a maioria de luvas. Outros atletas também têm valores atrasados por receber, inclusive alguns deles já notificaram extrajudicialmente o clube sobre isso, não agora, mas já há algum tempo, o que não é novidade. O clube não refutou esses fatos, confirmou as pendências e afirmou em reunião realizada ontem que até o final da próxima semana serão quitadas todas as dívidas com todos os atletas. Então não adianta parte da torcida passar a perseguir e vaiar os atletas que tentaram defender os seus direitos, pois assim o time é que será prejudicado com tal atitude. Definitivamente não é uma sábia ideia.
Quanto a este assunto, algumas coisas são inegociáveis. Todo trabalhador que exerceu sua atividade corretamente tem o direito de ser remunerado de acordo com o combinado. E todo trabalhador, não tendo seu labor pago, tem todo o direito de procurar seus direitos na Justiça, que existe exatamente para defendê-lo das injustiças. Então, nada contra Rony, ou Gustavo Scarpa, Ígor Gomes, Guilherme Arana ou qualquer outro atleta que têm valores a receber e que estão procurando defender seus direitos! Quem deve tem obrigação de pagar! Simples, sereno e sem mais discussão, ponto final.
Quanto aos homens da SAF, as críticas têm fundamento, as acusações de desonestidade, não. Boa parte da torcida acreditou piamente que o Atlético, mesmo com esta dívida bilionária, ficaria na mesma situação de poderio com clubes poderosos economicamente como Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Bahia, por exemplo. Doce ilusão. Não há como competir de igual para igual com potências como o rubro-negro carioca ou o alviverde paulista. A diferença de cacife financeiro é astronômica, não dá para comparar. Então que a torcida atleticana caia na real de que nunca, jamais, o clube atleticano de cerca de 8 milhões de torcedores irá conseguir guerrear com sucesso contínuo com uma potência mundial como o Flamengo que tem cerca de 42 milhões de torcedores, somente atrás do Barcelona da Espanha, com seus 58 milhões de fãs. Pode-se até tentar viver de ilusão, mas melhor encarar a realidade. Uma vez ou outra, alguma equipe iluminada pelo destino vai quebrar essa condição, como fez o Galo brilhantemente em 2021, mas não será a regra.
Em suma, a apaixonada Massa Atleticana tem sim muito o que criticar a diretoria e a equipe, que não vem respondendo à altura o anseio da torcida. O time em campo vem se apresentando mal, com performances irregulares e de pouca qualidade técnica e tática, com resultados instáveis, deixando desconfiados os torcedores. Já a diretoria, que prometeu manter um elenco forte e competitivo, até agora não cumpriu a promessa, pois há claramente uma enorme carência de atletas de qualidade e um gigante desequilíbrio entre as peças do elenco, notadamente entre titulares e suplentes, o que impacta negativamente no desempenho da equipe, tirando sua competitividade, fator essencial para o embate e o confronto com grandes equipes adversárias nas competições nacionais e continentais que o clube disputa. Se não ocorrerem contratações urgentes de jogadores de bom nível para reforçar a equipe, fatalmente seremos eliminados em breve na Copa do Brasil pela superior equipe do Flamengo. Da mesma forma, corremos risco de eliminação na Copa Sul-Americana, que conta com equipes boas e competitivas ainda na disputa, casos de Fluminense, América de Cáli, Independiente, Independiente del Valle e Lanús. No Campeonato Brasileiro, estamos numa posição intermediária na tabela de classificação, o que momentaneamente não é tão ruim, mas a expectativa inicial era de que estaríamos lá em cima, brigando pelas primeiras posições. Com a fragilidade do elenco, o cansaço causado pelo calendário, as lesões em sequência inabilitando atletas, as dificuldades financeiras e a pressão da imprensa e da torcida, a situação pode se deteriorar a ponto de o time passar a lutar contra o rebaixamento que, se acontecer pela segunda vez, será um profundo baque nas pretensões atleticanas. Que não aconteça esse fiasco! Toc, toc, toc.
Não há como negar que a torcida tem toda razão em se enfurecer e se indignar com a situação atual do clube e do time, mas tal cenário se torna mais tenso, complicado e barulhento por conta das redes sociais, em que influencers irresponsáveis publicam falsas informações gerando turbulência, caos e divisões no clube e na torcida. Outra coisa que influencia bastante os sentimentos de revolta da turma dos corneteiros do clube é a ótima e confortável situação momentânea do arquirrival no Brasileirão, com os torcedores cruzeirenses tirando o maior sarro da nossa atual conjuntura de infortúnios em série. Então é hora de demonstrar realmente o amor pelo clube e defendê-lo com unhas e dentes dos críticos e opositores, apoiando a equipe que entra desfalcada hoje em campo para lutar pela classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana. E que o técnico Cuca e os nossos jogadores entrem em campo focados na partida, respeitando o oponente com muita humildade, dando o melhor, para que venha outra vitória consagradora ou pelo menos um empate que nos garanta a vaga. Fora isso, que os homens fortes da SAF tenham serenidade e clarividência e que consigam investir mais grana, pagar as dívidas e manter altivo e competitivo o Galo mais amado do planeta, como naquela conquista histórica de exatamente 12 anos atrás, quando o capitão Réver levantou a taça da Copa Libertadores da América no dia 24 de julho de 2013. Aqui é GALO, até morrer!
Um grande abraço espinosense.
ATUALIZAÇÃO: Ontem à noite, em partida decisiva pelos playoffs da Copa Sul-Americana, o Atlético passou sufoco ao perder a partida disputada na Arena MRV pelo mesmo placar da sua vitória na Colômbia sobre o Atletico Bucaramanga, 1 x 0, o que forçou a decisão na cobrança de pênaltis. Aí foi tempo de brilhar o goleiro Éverson, que defendeu duas cobranças adversárias e converteu em gol sua batida, dando a classificação para o Galo. Momentaneamente a paz está de volta. Mas a agenda próxima pode ser positiva ou extremamente negativa, pois o Galo terá uma série de jogos dificílimos adiante, com confrontos contra Flamengo, dois jogos pela Copa do Brasil e um pelo Brasileirão, e contra o Bragantino, que vem atuando muito bem. Uma série de quatro derrotas seguidas nestes jogos certamente fará voltar a crise e, consequentemente, a desconfiança, a pressão e o enfurecimento da torcida corneteira. Eu continuo aqui, sempre defendendo o meu GALO, na alegria ou na tristeza, na vitória ou na derrota, na conquista ou no fracasso. GALO, uma vez até morrer!

