É muito triste perder nesta vida terrena os familiares e amigos queridos. A morte é a única certeza absoluta que temos na vida, mas a grande maioria de nós, humanos seres, temos dificuldades imensas em aceitá-la e nos prepararmos para a sua vinda irremediável, mas de data incerta.
Mas se a dor pesada da perda é dificílima de carregar por tantos anos, ao menos é prazerosa a lembrança dos bons momentos vividos em comum. Hoje é dia 15 de dezembro de 2020 e o meu amigo-irmão Jésus Natalino Vieira estaria completando seus 72 anos de idade se ainda estivesse aqui na Terra com a gente. Não posso afirmar que estaríamos comemorando juntos essa data, pois as voltas que o mundo dá nos levam a caminhos por vezes distintos, mas certamente ele estaria feliz e decidido em preparar uma iguaria culinária daquelas bem supimpas para comemorar esta especial data. Jésus era calado, falava baixo e cozinhava como poucos. Certa vez, em passeio da Turma da Resina ao Açude de Clóves Cruz em Espinosa, sua macarronada deliciosa cuidadosamenete preparada foi, de forma inconsequente, utilizada por nós como munição na guerra de lançamentos de comida no rosto dos oponentes. Em outra aventura, sua caprichada feijoada inexplicavelmente azedou e mandou quase todo mundo para casa, em disparada. Tempos depois, suas apetitosas pizzas foram saboreadas com deleite na pizzaria que montou ao lado de sua casa na então Rua 21 de Abril, hoje Padre Martin Kirscht. Outra aventura inesquecível se deu no início da década de 80, quando viajamos juntos para Gurupi para participar do casamento do meu irmão e seu amigo José de Freitas Tolentino, o Zé de Zu de Louro. No caminho, por conta do horário do ônibus, fomos fazer turismo forçado em Brasília, bem na época dos últimos anos da ditadura militar.
Estivemos juntos em muitas outras peripécias, como em uma epopeia pelo Impossível e na guerra de lama nos aniversários de Dalton e Daílson na casa dos pais de Tião na comunidade do Urubu. É muita lembrança boa do meu amigo Jésus, que nos deixou precocemente, com apenas 46 anos de idade em 15 de agosto de 1994. Ficaram as lembranças dos ótimos momentos compartilhados e a saudade que ficará comigo até o fim dos meus dias. Quem sabe a gente não se reencontra um dia?
Um grande abraço espinosense.
Mas se a dor pesada da perda é dificílima de carregar por tantos anos, ao menos é prazerosa a lembrança dos bons momentos vividos em comum. Hoje é dia 15 de dezembro de 2020 e o meu amigo-irmão Jésus Natalino Vieira estaria completando seus 72 anos de idade se ainda estivesse aqui na Terra com a gente. Não posso afirmar que estaríamos comemorando juntos essa data, pois as voltas que o mundo dá nos levam a caminhos por vezes distintos, mas certamente ele estaria feliz e decidido em preparar uma iguaria culinária daquelas bem supimpas para comemorar esta especial data. Jésus era calado, falava baixo e cozinhava como poucos. Certa vez, em passeio da Turma da Resina ao Açude de Clóves Cruz em Espinosa, sua macarronada deliciosa cuidadosamenete preparada foi, de forma inconsequente, utilizada por nós como munição na guerra de lançamentos de comida no rosto dos oponentes. Em outra aventura, sua caprichada feijoada inexplicavelmente azedou e mandou quase todo mundo para casa, em disparada. Tempos depois, suas apetitosas pizzas foram saboreadas com deleite na pizzaria que montou ao lado de sua casa na então Rua 21 de Abril, hoje Padre Martin Kirscht. Outra aventura inesquecível se deu no início da década de 80, quando viajamos juntos para Gurupi para participar do casamento do meu irmão e seu amigo José de Freitas Tolentino, o Zé de Zu de Louro. No caminho, por conta do horário do ônibus, fomos fazer turismo forçado em Brasília, bem na época dos últimos anos da ditadura militar.
Estivemos juntos em muitas outras peripécias, como em uma epopeia pelo Impossível e na guerra de lama nos aniversários de Dalton e Daílson na casa dos pais de Tião na comunidade do Urubu. É muita lembrança boa do meu amigo Jésus, que nos deixou precocemente, com apenas 46 anos de idade em 15 de agosto de 1994. Ficaram as lembranças dos ótimos momentos compartilhados e a saudade que ficará comigo até o fim dos meus dias. Quem sabe a gente não se reencontra um dia?
Um grande abraço espinosense.