Hoje, 2 de abril, é o dia em que se celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi escolhida pela ONU - Organização das Nações Unidas em 2008, para chamar a atenção do mundo para o problema. Atualmente, todos os transtornos que causam alguma desordem no desenvolvimento do cérebro dos humanos são englobados sob a sigla TEA - Transtornos do Espectro Autista.
De forma resumida, são três as características principais de quem sofre dessa espécie de pane neurofisiológica. Há muita dificuldade de as crianças estabelecerem contato visual ou físico; fica prejudicada a comunicação verbal ou não-verbal; e normalmente ocorrem gestos repetitivos, contínuos e estereotipados. Estudos revelam que esses sinais podem ser percebidos ainda antes dos 3 anos de idade e que 1 em cada 100 crianças no mundo são diagnosticadas com o distúrbio, o que pode significar a existência no Brasil de cerca de 2 milhões de autistas. Os meninos são mais afetados que as meninas, em uma proporção de 4 por 1.
Os autistas, dependendo da situação individual de cada caso, podem ter dificuldades intelectuais, de coordenação motora, da fala, déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia, podendo desenvolver ainda quadros de ansiedade e depressão. Por outro lado, muitos deles apresentam uma inteligência acima do normal, com excelente capacidade de memória e facilidade em processos que envolvem a matemática, a arte e a música.
As crianças portadoras de TEA - Transtornos do Espectro Autista devem ter sua condição respeitada e serem tratados por uma equipe multiprofissional, com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e professores especializados em educação inclusiva, de modo que seu potencial individual seja trabalhado adequadamente para uma melhor adaptação ao ambiente escolar e social.
Para que se obtenha uma melhor relação com essas pessoas com dificuldades no convívio social, é preciso adotar algumas ações simples como criar situações de interação, respeitar o limite da criança autista, ser bastante claro nos recados dados a eles e sempre comunicar com antecedência quaisquer mudanças na rotina. Além disso tudo, nada de preconceito, só muito respeito, carinho, amor e paciência.
Para que se obtenha uma melhor relação com essas pessoas com dificuldades no convívio social, é preciso adotar algumas ações simples como criar situações de interação, respeitar o limite da criança autista, ser bastante claro nos recados dados a eles e sempre comunicar com antecedência quaisquer mudanças na rotina. Além disso tudo, nada de preconceito, só muito respeito, carinho, amor e paciência.
Um grande abraço espinosense.
Fontes: institutopensi.org.br e g1.globo.com