A partida decisiva da Copa do Brasil de 2017 tinha tudo para ser um verdadeiro espetáculo do futebol, com o estádio do Mineirão completamente lotado e uma atuação de gala das equipes finalistas, Cruzeiro e Flamengo. E foi, em parte. Se nas arquibancadas o espetáculo aconteceu de verdade, em campo vimos uma partida tensa e pouco eletrizante, com poucas chances de gol para ambas as equipes, mas com emoção até o fim.
Mas antes do apito inicial do árbitro, a festa já acontecia nas dependências do Mineirão, com a animação total das torcidas. Em meio a tanta ansiedade e expectativa, a taça da Copa do Brasil foi levada a campo pelos ex-jogadores dos dois clubes, Júnior, pelo Flamengo, e Sorín, pelo Cruzeiro. Pouco tempo depois, foi a vez de a arbitragem e os atletas se dirigirem ao campo de jogo para a solenidade da execução do Hino Nacional Brasileiro, sob uma linda chuva de fogos de artifício que coloriu o céu de Belo Horizonte.
E começou a decisão! E para tristeza do jovem atacante cruzeirense Raniel, que teve a chance de entrar como titular na grande final, o jogo para ele se acabou com apenas 3 minutos em campo. Saiu contundido para a entrada de Arrascaeta. Logo em seguida, em cobrança de falta, Guerrero acertou o travessão de Fábio, na primeira grande chance de gol da partida. A primeira oportunidade do Cruzeiro surgiu aos 14 minutos com Arrascaeta batendo de perna esquerda pela linha de fundo. Nem 1 minuto depois, outra chance, desta vez com Thiago Neves, chutando por cima do gol de Alex Muralha. A partir desse momento, o jogo entrou em um equilíbrio estéril, com muita marcação no meio campo e poucas jogadas de perigo de lado a lado. Era nítido o medo dos jogadores de cometer quaisquer erros que pudessem proporcionar a abertura do placar pelo adversário. Aos 36 minutos, após uma perda de bola de Pará, o Cruzeiro quase marcou, novamente com Arrascaeta, que não conseguiu o domínio para finalizar com eficiência e com Muralha segurando com firmeza a bola. E assim terminou o primeiro tempo, sem maiores sobressaltos, mas mesmo assim com enorme ansiedade perceptível no rosto dos torcedores.
Teve início os 45 minutos finais. Se não houvesse vencedor até o final, teríamos as tão emocionantes cobranças de pênaltis. E o equilíbrio se manteve nos minutos iniciais do jogo, com prevalência dos defensores sobre os atacantes, sem muito espaço para a criação de jogadas de gol. Aos 28 minutos, Mano Menezes queimou a sua última cartada do banco de reservas, colocando o veloz atacante Élber no lugar de Alisson. No Flamengo, Rueda tirou Berrío para a entrada de Lucas Paquetá. Aos 33 minutos, um lance inusitado e perigosíssimo para o Flamengo. Após cobrança de escanteio pela esquerda, o goleiro Alex Muralha toca com a mão direita na bola e esta explode no rosto do Arrascaeta, quase indo para o fundo das redes rubro-negras. Quanto mais passava o tempo (e como passava rápido!), mais os times se lançavam para o ataque, na tentativa de marcar um gol e por fim à disputa ainda nos 90 minutos, já que o empate levaria a disputa para os pênaltis. Aos 42 minutos, um chutaço de Guerrero obriga o goleiro Fábio a realizar uma defesa espetacular. Nervosismo, contra-ataques, cansaço, sofrimento das torcidas. Decisão é sempre assim, tudo pode acontecer. Aos 45 minutos, o árbitro dá apenas mais 2 minutos de acréscimo. Nada de gol e a decisão foi mesmo para a decisão nos tiros livres diretos.
O Cruzeiro iniciou as cobranças, com Henrique marcando seu gol. Guerrero também marcou o seu pelo Flamengo. Léo bateu firme, sem defesa para Muralha. O veterano zagueiro rubro-negro Juan bateu com categoria e tranquilidade e marcou. Hudson correu para a bola confiante e também marcou. Diego bateu forte no canto direito, mas Fábio defendeu firme com o braço direito, evitando o gol do Flamengo. Diego Barbosa bateu no ângulo e colocou o Cruzeiro na frente. O título estava próximo da Toca da Raposa. Trauco converteu sua cobrança. O título estava nas mãos de Muralha e nos pés de Thiago Neves. E ele marcou, fazendo estremecer o Mineirão, deixando a torcida azul celeste completamente extasiada. O Cruzeiro é mais uma vez Campeão da Copa do Brasil.
Mas antes do apito inicial do árbitro, a festa já acontecia nas dependências do Mineirão, com a animação total das torcidas. Em meio a tanta ansiedade e expectativa, a taça da Copa do Brasil foi levada a campo pelos ex-jogadores dos dois clubes, Júnior, pelo Flamengo, e Sorín, pelo Cruzeiro. Pouco tempo depois, foi a vez de a arbitragem e os atletas se dirigirem ao campo de jogo para a solenidade da execução do Hino Nacional Brasileiro, sob uma linda chuva de fogos de artifício que coloriu o céu de Belo Horizonte.
E começou a decisão! E para tristeza do jovem atacante cruzeirense Raniel, que teve a chance de entrar como titular na grande final, o jogo para ele se acabou com apenas 3 minutos em campo. Saiu contundido para a entrada de Arrascaeta. Logo em seguida, em cobrança de falta, Guerrero acertou o travessão de Fábio, na primeira grande chance de gol da partida. A primeira oportunidade do Cruzeiro surgiu aos 14 minutos com Arrascaeta batendo de perna esquerda pela linha de fundo. Nem 1 minuto depois, outra chance, desta vez com Thiago Neves, chutando por cima do gol de Alex Muralha. A partir desse momento, o jogo entrou em um equilíbrio estéril, com muita marcação no meio campo e poucas jogadas de perigo de lado a lado. Era nítido o medo dos jogadores de cometer quaisquer erros que pudessem proporcionar a abertura do placar pelo adversário. Aos 36 minutos, após uma perda de bola de Pará, o Cruzeiro quase marcou, novamente com Arrascaeta, que não conseguiu o domínio para finalizar com eficiência e com Muralha segurando com firmeza a bola. E assim terminou o primeiro tempo, sem maiores sobressaltos, mas mesmo assim com enorme ansiedade perceptível no rosto dos torcedores.
Teve início os 45 minutos finais. Se não houvesse vencedor até o final, teríamos as tão emocionantes cobranças de pênaltis. E o equilíbrio se manteve nos minutos iniciais do jogo, com prevalência dos defensores sobre os atacantes, sem muito espaço para a criação de jogadas de gol. Aos 28 minutos, Mano Menezes queimou a sua última cartada do banco de reservas, colocando o veloz atacante Élber no lugar de Alisson. No Flamengo, Rueda tirou Berrío para a entrada de Lucas Paquetá. Aos 33 minutos, um lance inusitado e perigosíssimo para o Flamengo. Após cobrança de escanteio pela esquerda, o goleiro Alex Muralha toca com a mão direita na bola e esta explode no rosto do Arrascaeta, quase indo para o fundo das redes rubro-negras. Quanto mais passava o tempo (e como passava rápido!), mais os times se lançavam para o ataque, na tentativa de marcar um gol e por fim à disputa ainda nos 90 minutos, já que o empate levaria a disputa para os pênaltis. Aos 42 minutos, um chutaço de Guerrero obriga o goleiro Fábio a realizar uma defesa espetacular. Nervosismo, contra-ataques, cansaço, sofrimento das torcidas. Decisão é sempre assim, tudo pode acontecer. Aos 45 minutos, o árbitro dá apenas mais 2 minutos de acréscimo. Nada de gol e a decisão foi mesmo para a decisão nos tiros livres diretos.
O Cruzeiro iniciou as cobranças, com Henrique marcando seu gol. Guerrero também marcou o seu pelo Flamengo. Léo bateu firme, sem defesa para Muralha. O veterano zagueiro rubro-negro Juan bateu com categoria e tranquilidade e marcou. Hudson correu para a bola confiante e também marcou. Diego bateu forte no canto direito, mas Fábio defendeu firme com o braço direito, evitando o gol do Flamengo. Diego Barbosa bateu no ângulo e colocou o Cruzeiro na frente. O título estava próximo da Toca da Raposa. Trauco converteu sua cobrança. O título estava nas mãos de Muralha e nos pés de Thiago Neves. E ele marcou, fazendo estremecer o Mineirão, deixando a torcida azul celeste completamente extasiada. O Cruzeiro é mais uma vez Campeão da Copa do Brasil.
Além de enlouquecer de alegria a torcida e confirmar a participação na Libertadores de 2018, o título conquistado da Copa do Brasil valeu para o campeão Cruzeiro a quantia de R$ 6 milhões, enquanto o vice-campeão Flamengo ficou com apenas R$ 2 milhões. Há notícias de que o prêmio se elevará para R$ 50 milhões no próximo ano, o que certamente irá tornar ainda mais difícil a competição.
Parabéns à nação cruzeirense por mais uma grande conquista da Copa do Brasil, com todos os méritos. E parabéns também aos torcedores que, mesmo torcendo para times adversários, nesta ocasião Flamengo e Cruzeiro, mostraram que é possível sermos civilizados e conviver em paz e harmonia nos estádios.
Um grande abraço espinosense.
Parabéns à nação cruzeirense por mais uma grande conquista da Copa do Brasil, com todos os méritos. E parabéns também aos torcedores que, mesmo torcendo para times adversários, nesta ocasião Flamengo e Cruzeiro, mostraram que é possível sermos civilizados e conviver em paz e harmonia nos estádios.
Um grande abraço espinosense.
Resumo da partida:
Cruzeiro 0 x 0 Flamengo
5 x 4 nos pênaltis
Cruzeiro: Fábio; Ezequiel, Léo, Murilo e Diogo Barbosa; Hudson, Henrique, Thiago Neves e Robinho (Rafinha); Alisson (Élber) e Raniel (Arrascaeta).
Treinador: Mano Menezes.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Juan, Réver e Trauco; Cuéllar, William Arão, Diego e Berrío (Rodinei); Everton (Lucas Paquetá) e Paolo Guerrero.
Treinador: Reinaldo Rueda.
Cartões:
Amarelos: Ezequiel e Hudson (Cruzeiro); Pará e Guerrero (Flamengo)
Arbitragem:
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP - FIFA)
Assistente 1: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP - FIFA)
Assistente 2: Danilo Ricardo Simon Manis (SP - FIFA)
Quarto árbitro: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP - CBF)
Assistente adicional 1: José Cláudio Rocha Filho (SP - CBF)
Assistente adicional 2: Adriano de Assis Miranda (SP - CBF)
Quinto árbitro: Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP - CBF)
Analista de Campo: Cláudio Vinicius Cerdeira (BRA - CBF)
Assistente 1: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP - FIFA)
Assistente 2: Danilo Ricardo Simon Manis (SP - FIFA)
Quarto árbitro: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP - CBF)
Assistente adicional 1: José Cláudio Rocha Filho (SP - CBF)
Assistente adicional 2: Adriano de Assis Miranda (SP - CBF)
Quinto árbitro: Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP - CBF)
Analista de Campo: Cláudio Vinicius Cerdeira (BRA - CBF)
A trajetória dos times na competição:
O Cruzeiro, para chegar às finais da competição nacional de mata-matas, fez a seguinte campanha:
08-02-2017 - Volta Redonda 1 x 2 Cruzeiro (1ª fase)
22-02-2017 - São Francisco 0 x 6 Cruzeiro (2ª fase)
08-03-2017 - Murici 0 x 2 Cruzeiro (3ª fase)
15-03-2017 - Cruzeiro 3 x 0 Murici
12-04-2017 - Cruzeiro 2 x 0 São Paulo (4ª fase)
19-04-2017 - São Paulo 2 x 1 Cruzeiro
03-05-2017 - Cruzeiro 1 x 0 Chapecoense (oitavas-de-final)
01-06-2017 - Chapecoense 0 x 0 Cruzeiro
28-06-2017 - Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro (Quartas-de-final)
26-07-2017 - Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras
16-08-2017 - Grêmio 1 x 0 Cruzeiro (Semifinais)
23-08-2017 - Cruzeiro 1 x 0 Grêmio (Pênaltis 3 x 2)
07-09-2017 - Flamengo 1 x 1 Cruzeiro (Finais)
27-09-2017 - Cruzeiro x Flamengo
O Cruzeiro venceu quatro Copas do Brasil sobre:
1993 - Grêmio
1996 - Palmeiras
2000 - São Paulo
2003 - Flamengo
Perdeu outras duas finais: 1998 (Palmeiras) e 2014 (Atlético)
O Flamengo, para chegar às finais fez um caminho mais curto, entrando direto nas oitavas-de-final:
10-05-2017 - Flamengo 0 x 0 Atlético-GO (oitavas-de-final)
24-05-2017 - Atlético-GO 1 x 2 Flamengo
28-06-2017 - Flamengo 2 x 0 Santos (Quartas-de-final)
26-07-2017 - Santos 4 x 2 Flamengo
16-08-2017 - Botafogo 0 x 0 Flamengo (Semifinais)
23-08-2017 - Flamengo 1 x 0 Botafogo
07-09-2017 - Flamengo 1 x 1 Cruzeiro (Finais)
27-09-2017 - Cruzeiro x Flamengo
O Flamengo venceu três Copas do Brasil sobre:
1990 - Goiás
2006 - Vasco da Gama
2013 - Atlético Paranaense
Perdeu outras três finais: 1997 (Grêmio), 2003 (Cruzeiro) e 2004 (Santo André)
Artilheiros desta edição de 2017:
Lucas Barrios - (Grêmio) - 5 gols
Rafael Sóbis - (Cruzeiro) - 5 gols
Léo Gamalho - (Goiás) - 5 gols
Brenner - (Internacional) - 5 gols
Henrique Dourado - (Fluminense) - 4 gols
Bruno Henrique - (Santos) - 4 gols