Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

1033 - As ideias e a música de Ivo Mozart

"A intenção é espalhar coisas boas e estimular as pessoas a fazerem coisas boas". Este é o espírito do jovem cantor e compositor paulistano Ivo Mozart Ávila de Castro. De alma inquieta, o surfista e skatista Ivo Mozart, nascido aos 13 de janeiro de 1986 no Bairro Pirituba, na cidade de São Paulo, descobriu a música aos 12 anos de idade, depois de ser presenteado com um violão pelos seus pais.
A inquietude sempre presente o fez, em determinado momento de sua vida, vender todos os seus pertences e sair pelo mundo, viajando. Conheceu mais de 20 países, rodando pelo mundo e tocando nas ruas para arrecadar algum dinheiro para a sobrevivência, em uma experiência fantástica de aprendizado pessoal.
De volta a São Paulo, passou a se apresentar nas portas das baladas, tentando mostrar o seu trabalho. Participou de uma banda e, com a certeza de que queria realmente ser músico profissional, acabou conseguindo um contrato com uma gravadora. Já com algumas músicas prontas, não conseguiu convencer a gravadora a lançar o disco. Utilizou-se então da Banda Pollo para lançar uma de suas músicas, "Vagalumes", que estourou ao ser incluída na trilha sonora da novela "Sangue Bom", da Rede Globo. A partir daí a carreira deslanchou, com o lançamento do seu primeiro álbum, "Ivo Mozart", e devido à qualidade das suas canções harmoniosas, positivistas e com letras bem românticas.
O disco, produzido por Gee Rocha e com coordenação executiva de Conrado Grandino (ambos integrantes da banda NX Zero), tem apenas oito músicas, todas com um valor que ele considera importante em sua visão de mundo. São essas as canções: "Anjos de Plantão" inspira-se na gratidão e conta com a participação do rapper Don Cesão. Foi composta em homenagem ao pai do autor, falecido há algum tempo. "O Que é Que Eu Faço Pra Tirar Você da Minha Cabeça?" (Di Ferrero, Gee Rocha e Don Cesão) fala sobre o desapego. "A festa" (Ivo Mozart, Pablo Dominguez, Di Ferrero e Gee Rocha) é sobre a alegria e tem a participação da banda NX Zero. "Quando Ela Passa" (Ivo Mozart, Gee Rocha e Marco Lafico) é sobre o encanto. O hit "Vagalumes" (Ivo, Adriel, Luiz Tomim e Leonardo Cunha). "A Gente Só Precisa Acreditar" (Ivo Mozart e Pablo Dominguez) é uma homenagem à esperança. "Estrelas Cadentes" (Ivo Mozart) tem a naturalidade como tema e "Não Para" (Ivo Mozart, Gee Rocha e Marco Pollo) fala da positividade.
Ivo Mozart pode não ser um gênio da música, e não é, mas certamente tem a música nas veias e produz música popular de boa qualidade. Não é pouca coisa, ainda mais em um cenário musical tomado pela enorme mediocridade. Estamos no lucro, então.
Um grande abraço espinosense.



 


1032 - Boas notícias para Espinosa

Ainda ontem descobri este vídeo no You Tube e fiquei bastante animado com as boas notícias que ele traz. O vídeo mostra um pronunciamento do prefeito municipal de Espinosa, Lúcio Balieiro, ao lado dos deputados Rogério de Castro e Gil Pereira, anunciando a entrega de veículos a algumas comunidades rurais e várias obras a serem implementadas na cidade, já com o agendamento das licitações sendo providenciado. Espero que realmente aconteçam em benefício da nossa população.
É isso que nós, amantes de Espinosa, queremos e gostamos de ver: realizações em favor da população espinosense. Queremos uma cidade organizada, desenvolvida, com jardins, praças e logradouros bem cuidados, com oportunidades de trabalho e opções de lazer para a comunidade, com oferta maçiça de boa educação e de possibilidades da prática diversificada do esporte para os jovens, com um atendimento médico de excelente qualidade para todos os espinosenses, sem distinção entre aliados ou adversários políticos, enfim, um bom lugar para se viver em paz.
Que haja a disputa política, é claro, até com paixão desmedida, como sempre acontece, mas que ela seja pautada pelo respeito, pela ética, pela harmonia, pela gentileza, pela convivência pacífica, pela visão de luta contra adversários políticos, não de guerra entre inimigos.
A ética jornalística se faz assim: critica-se os erros e omissões e aplaude-se os acertos e as boas intenções. É tão simples. Isso deveria ser o comum, o normal. Quando erros são cometidos, há que se repudiá-los e combatê-los. Quando acertos são executados, há que se aplaudir e apoiar. Não é isso que devemos (ou deveríamos) fazer até na criação dos nossos filhos?
A busca pela verdade dos fatos e a realidade das coisas é o que vale, não a mentira ou a deturpação da notícia. É isso o que busco, a justiça.
Ao prefeito Lúcio Balieiro e ao vice Roberto Muniz, o aplauso pelo trabalho realizado e a esperança de que mais obras e conquistas sejam trazidas em benefício do povo espinosense.
Um grande abraço espinosense.
   

1031 - Puede celebrar, Francisco! A América é do San Lorenzo de Almagro...

Como aconteceu nos dois últimos anos, mais um grande time consegue conquistar a América no futebol, de forma inédita. Depois de Corinthians em 2012 e Atlético em 2013, o San Lorenzo de Almagro, time do coração do Papa Francisco, venceu a Copa Libertadores da América de maneira justa, tensa e emocionante. São times de massa, de paixão exacerbada, de glórias e de muito sofrimento. O San Lorenzo era o único dos times grandes da Argentina que ainda não havia vencido a Libertadores. Era até motivo de galhofa dos torcedores adversários, que usavam a sua sigla, CASLA (Club Atlético San Lorenzo de Almagro), para insinuar que ela significava na verdade Clube Argentino Sem Libertadores da América. Isso agora é passado! Acabou! O San Lorenzo é campeão da América!


Para chegar ao tão sonhado título inédito, o San Lorenzo passou pelo Unión Española, Independiente del Valle e Botafogo (na fase de grupos), Grêmio (nas oitavas), Cruzeiro (nas quartas), Bolívar (nas semifinais) e finalmente o Nacional do Paraguai (nas finais).
Para sacramentar a conquista, foi preciso muita vontade e determinação, além de um pouquinho de sorte, ingrediente indispensável aos grandes campeões. Depois de sofrer o gol de empate na primeira partida da decisão, fora de casa, no finalzinho do jogo, o San Lorenzo sofreu em casa, passou um sufoco tremendo, mas conseguiu a suada vitória sobre o Nacional do Paraguai com um único gol, de pênalti, marcado pelo árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci, que Ortigoza bateu com extrema competência, aos 35 minutos do primeiro tempo, tornando-se o herói da partida.


Se durante o nervoso jogo, a animada cantoria argentina não parava de contagiar as dependências do Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, o que se viu após o apito final foi um espetáculo de emoção e alegria que só o futebol é capaz de produzir. Até quem não era torcedor da equipe argentina, não deve ter conseguido conter a emoção de uma torcida tão apaixonada, que tem como um dos seus integrantes mais ilustres o Papa Francisco. Nós, atleticanos, sabemos o que é isso, essa sensação inexplicável de emoção e prazer.
Méritos também para a equipe paraguaia do Nacional, que mesmo com suas limitações técnicas e financeiras, fez boa campanha na competição e vendeu caro a derrota na final da Libertadores.
Em dezembro, o San Lorenzo disputará o Mundial de Clubes da FIFA, no Marrocos, e poderá ter a chance de enfrentar e vencer o poderoso Real Madrid. Uma tarefa quase impossível, mas o que é impossível no futebol?



O título continental do San Lorenzo vem consagrar a carreira do técnico Edgardo Bauza, que chegou ao seu segundo troféu da Libertadores, o primeiro conquistado com a LDU em 2008. Com mais essa conquista argentina, os nossos eternos rivais passaram a ter 23 títulos da Libertadores contra 17 dos clubes brasileiros. Os uruguaios já ganharam 8 títulos.  
Um grande abraço espinosense e viva o San Lorenzo, novo campeão da América!

Ficha Técnica:

SAN LORENZO  1 X 0  NACIONAL-PAR
Local: Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires (ARG)
Data: 13 de agosto de 2014, às 21h15 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA)
Auxiliares: Emerson de Carvalho (BRA) e Marcelo Van Gasse (BRA)
Gol: Ortigoza (35 min do 1º tempo)
Cartões amarelos: Mercier (SLO), Coronel (NAC), Benítez (NAC) e Mendoza (NAC).

SAN LORENZO: Torrico, Buffarini, Cetto, Gentiletti e Más; Mercier, Ortigoza, Villalba (Kalinski, 36'/2ºT) e Romagnoli (Kannemann, 42'/2ºT); Matos e Cauteruccio (Veron, 20'/2ºT). Técnico: Edgardo Bauza.
NACIONAL-PAR: Don, Coronel, Piris, Cáceres e Mendoza; Melgarejo (Luzardi, 42'/2ºT), Torales, Riveros e Orué (Montenegro, 11'/2ºT); Benítez (Santa Cruz, 40'/2ºT) e Bareiro. Técnico: Gustavo Morinigo.