2664 - O sonho aos poucos tornando-se realidade

Muitos não acreditavam, principalmente os torcedores do arquirrival mineiro, mas o sonho do estádio próprio do Clube Atlético Mineiro está aos poucos se desenhando nos céus de Belo Horizonte, mais exatamente no Bairro Califórnia, zona Oeste de Belo Horizonte, entre as avenidas Juscelino Kubitschek, Anel Rodoviário e BR O40, a 10 km e 20 minutos da Praça Sete. 

A Arena MRV está completando um ano de obras, com um orçamento inicial de R$ 410 milhões e duração prevista de 30 meses. Até o momento, está concluída 18% da obra, que continua a todo vapor. O empreendimento atleticano pretende estar pronto para uso ainda em 2022, servindo como espaço de jogos para utilização pelo time do Atlético, bem como para ser alugado para os mais diversos eventos, shows, feiras, exposições e convenções. O estádio terá capacidade para receber cerca de 46 mil torcedores, com 2.200 vagas de estacionamento. 

Para poder viabilizar obra de tão gigantesco sonho da apaixonada torcida alvinegra, o clube vendeu 50,1% do seu Shopping Diamond Mall e adicionou o valor dos "naming rights" pagos pela MRV (R$ 60 milhões por 10 anos), além de venda de camarotes e cadeiras cativas. O ousado e moderno projeto, construído em terreno doado pela MRV, terá uma esplanada externa com área de aproximadamente 34.000 m², sendo 30.600 m² em área descoberta e 3.400 m² em área coberta, disponível ao uso da comunidade para promoção de feiras e eventos, com espaço disponível para prática de corridas, caminhadas e outras atividades ao ar livre. Foi garantida também uma Reserva Particular Ecológica com 26.500 m², área reservada para a preservação das nascentes do Córrego do Tejuco.

Dentro de dois anos, se tudo correr normalmente dentro das previsões, sem imprevistos, o Atlético poderá mandar os seus jogos em seu próprio estádio, potencializando lucros e fortalecendo ainda mais sua estrutura econômica e financeira, além de fidelizar ainda mais sua apaixonada torcida. 

Que o sonho se realize, para nossa alegria. E que eu possa, se ainda estiver vivo e com saúde, assistir uma partida em suas novíssimas instalações e vibrar como sempre com o time do meu coração, e se possível, quem sabe em um futuro bem próximo, ver mais uma vez o Atlético Campeão da América.

Um grande abraço espinosense. 

2663 - O "Mestre" Zequinha nos deixa

Que tempos tristes e desanimadores vivemos! Nem bem podemos soltar um suspiro de alívio por um breve momento de calmaria e hiato de notícias ruins e lá vem mais um desolador comunicado de falecimento de mais uma ilustre figura da nossa comunidade espinosense. Assim como as milhares de vítimas da maldita Covid-19 sentem enorme dificuldade para respirar, estamos também um tanto quanto sufocados por esta série interminável de importantes perdas de pessoas queridas da nossa cidade. Não me recordo, em minha já extensa existência, de cenário tão devastador em perdas de ilustres e estimadas figuras da nossa sociedade em tempo tão exíguo. São desconfortadores esses tempos sombrios que vivemos!
O dia amanheceu com a informação que me veio do falecimento do senhor José Gomes Júnior, mais conhecido como Zequinha da Minas Caixa, a quem eu, carinhosa e respeitosamente, chamava de Mestre, desde os meus tempos de Rua da Resina, morando em frente à casa do seu sogro, Sebastião da Costa Ramos. Fiquei bastante triste com a notícia. Sempre o admirei pela sua trajetória profissional e pessoal de irretocável competência, dignidade e honradez. Sempre o apreciei pelo tratamento cortês, gentil e respeitoso que deu a mim, ainda adolescente, quando funcionário na Mercearia Ramos, de Albino, onde se reuniam ele e os amigos para uma boa e alegre conversa no fim da feira do sábado. Guardo boas lembranças dele e dos amigos que ali conquistei: Albino, Dezinho, Valdir, Ariston, Pia, Léo, Zezé, João Cardoso, Adiniz, Sinha, entre outros. 
Nos últimos tempos, encontrávamo-nos muito raramente quando eu estava em Espinosa, mas quando acontecia, o papo não poderia deixar de incluir a turma da mercearia do Albino e o nosso amado Clube Atlético Mineiro, obviamente. Não me recordo a última vez em que nos encontramos, mas sei que guardarei com carinho na memória o seu apreço por minha pessoa. 

Que Deus o acolha na sua glória eterna e possibilite aos filhos e demais familiares a força necessária para suportar esta tamanha dor e tristeza pelo seu falecimento. Recebam todos da família do meu "Mestre", o meu fraterno abraço solidário.
Um grande abraço espinosense.