Espinosa, meu éden

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

2037 - 15 anos sem Charles Bronson

Está-se completando exatamente hoje, 30 de agosto de 2018, 15 anos do falecimento de um dos grandes astros do cinema americano, o ator Charles Bronson. 
Nascido em Ehrenfeld, Pensilvânia, aos 3 de novembro de 1921, com o nome de Charles Dennis Buchinsky, ele teve uma infância dura e difícil no seio de uma família lituana pobre e numerosa. Era o 11º de 15 filhos de pais que ganhavam a vida  nas minas de carvão na Pensilvânia, Estados Unidos.  Para evitar os piolhos, os cabelos da meninada eram totalmente raspados. Na falta de boas condições financeiras, as roupas de uns passavam para os outros, inclusive das meninas para os meninos. Bronson, em certas ocasiões, foi até para a escola com vestidos das irmãs. Trabalhou duro nas minas recebendo apenas 1 dólar por tonelada de carvão. Morava com toda sua família no porão da casa de uma família amiga, onde todos falavam russo ou lituano, até que aprendeu a falar inglês já na adolescência. Após a morte do pai, quando tinha 14 anos, meteu-se em confusões e esteve preso por furtos. Serviu na Segunda Guerra, atuando na Força Aérea, onde foi ferido em combate, o que lhe rendeu uma condecoração por bravura. 


Depois da guerra, trabalhou em fazendas e em uma padaria, até que se aventurou no cinema, fazendo pequenas participações. Foi ali que descobriu uma forma fértil de ganhar dinheiro e o prazer da interpretação. Em tempos de perseguição política ferrenha aos comunistas, o terrível período do Macartismo, mudou o sobrenome para Bronson. Começou a se destacar no filme de western "Sete Homens e um Destino" (1960) e nos filmes de guerra "Fugindo do Inferno" (1963) e "Os Doze Condenados" (1967). A partir dos filmes "Era Uma Vez no Oeste" (1968), um cultuado faroeste de Sergio Leone, e "O Passageiro da Chuva" (1970), um suspense de René Clément, a fama se expandiu para a Europa e a Ásia. Mas foi com a produção "Desejo de Matar", de 1974, onde interpretou o papel do justiceiro vingador Paul Kersey, que sua atuação o catapultou ao estrelato. O filme foi um estrondoso sucesso de público e arrecadou uma grana exponencial. Depois de longos oito anos foi realizada a continuação da história, desta vez com outros produtores. No total foram realizados cinco filmes da série, até o ano de 1994, quando foi lançado o último, na derradeira atuação de Charles Bronson nas telas dos cinemas.


Bronson casou-se por três vezes: com Harriet Tendler (1949-1967), teve dois filhos; com Jill Ireland (1968-1990), teve uma filha; e com Kim Weeks (1998-2003), sem filhos. 
A vida do famoso ator foi fortemente abalada com a morte, por overdose, do jovem Jason, filho adotivo da sua segunda esposa, a atriz Jill Ireland. A tragédia aumentaria cerca de seis meses depois, no início de 1990, com a morte precoce de Jill, vítima de câncer.
Bronson morreu aos 81 anos em consequência de uma pneumonia. Ele sofria do Mal de Alzheimer. Está sepultado no Brownsville Cemetery, em Vermont, nos Estados Unidos.


Como aficionado pelo cinema, assisti alguns desses filmes com a participação do ator Charles Bronson, inclusive o que lhe deu maior fama e dinheiro, o clássico "Desejo de Matar". Não aprecio filmes de ação, esses em que as cenas são completamente inverossímeis, com armas que disparam centenas de tiros e em que o mocinho enfrenta dezenas de inimigos armados sem sofrer um único arranhão. Mas curto bastante essas produções com alguma verossimilhança e muito suspense. Charles Bronson foi muito bom no que fazia e faz muita falta no cenário cinematográfico atual. Mas não nos esqueçamos que a violência que explodia nos seus filmes deve sempre ficar somente lá, no imaginário explicitado nas telas dos cinemas, e só lá, na ficção.
Um grande abraço espinosense. 
Fontes:  blogdobarcinski.blogosfera.uol.com.br e pt.wikipedia.org  

2036 - Luizão e seus amigos

Meu tio Luiz Nogueira Tolentino, o Luizão, falecido recentemente, estaria aniversariando neste dia 25 de agosto, Dia do Soldado. Faz grande falta ele, com suas histórias, seus "causos" tão interessantes. 
Vasculhando meus arquivos de imagens, encontrei esta velha e desfocada fotografia onde ele aparece em companhia de dois amigos que não consegui identificar, ao lado de um belo exemplar de Jeep, com capota e tudo. 
Não sei quem são seus companheiros nem tampouco de quem era o Jeep. Mas uma coisa fica bem explícita: a elegância do meu tio Luizão, com camisa de manga comprida e tudo.
Bons tempos de outrora.
Um grande abraço espinosense.