Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Em um município situado no Sertão Norte-Mineiro, incessantemente fustigado pela seca, temos muito que agradecer aos Céus pela dádiva de contar com vários rios em nosso território, mesmo que estes fiquem secos durante a maior parte do ano. Quando as benditas chuvas desabam do céu, a alegria e a beleza se instalam imediatamente em nossas existências, com a revitalização mágica da Natureza, fazendo correr pelo leito dos rios a água, fonte da vida.
Na comunidade do Mingu, uma construção inacabada tornou-se um oásis na paisagem, retendo uma boa quantidade de água no Rio São Domingos e auxiliando a sobrevivência dos habitantes do lugar, com o seu uso na alimentação dos animais, na lavagem de roupas e também no lazer da população. Desconheço completamente a história da construção do açude do Mingu. Não sei data, pretensão ou autor da sua criação, mas sei apenas que gosto demais de usufruir das suas águas quando estou em Espinosa. Pela sua estrutura atual, imagino que a ideia era combinar uma pequena represa com uma ponte de concreto permitindo a travessia sobre o rio, com o projeto não sendo totalmente finalizado por razão desconhecida. É apenas o que acho, sem qualquer informação confiável sobre o tema.
Estando em Espinosa e com tempo livre, não deixo de ir até o açude tomar um saboroso banho de rio. Pena que nunca encontro o barzinho instalado ali perto funcionando.
Essas fotografias eu tirei há cerca de um ano. É possível observar algumas senhoras lavando roupas perto do paredão de concreto, enquanto alguns senhores tomavam banho. Também registrei a interessante imagem de um senhor cruzando serenamente o rio sobre a barreira de curta largura, mostrando todo seu equilíbrio e confiança.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.