São 174 anos de história nas ruas de Montes Claros, esbanjando fôlego, alegria e apego às tradições, sob as muitas fitas coloridas espalhadas por todo canto. Assim em mais um ano, a força da cultura popular invadiu as ruas e praças da cidade para confirmar a dedicação e a fé inabalável de um povo humilde e trabalhador, que jamais deixa desaparecer as suas crenças e tradições.
A Praça Doutor Santos, da Matriz, esteve lotada para receber a população, com as suas tradicionais barraquinhas recheadas de comidas e bebidas. Tinha um pouco de tudo: pastéis variados, beiju, vaca atolada, churrasco, feijão tropeiro e, claro, o famoso arroz de pequi norte-mineiro. As atrações musicais neste ano se resumiram a artistas locais, sem destaques de nome. Mas os grandes protagonistas da festa são mesmos os Catopês, Marujos e Caboclinhos, que vestidos com as suas roupas coloridas e tocando os seus instrumentos musicais, perpetuam, com a renovação constante do seu pessoal, as suas tradições centenárias. A eles, o nosso respeito e admiração.
Abaixo, algumas imagens dos palcos da festa, dos festeiros e de alguns quadros retratando os catopês, do artista plástico Afonso Teixeira, que estiveram expostos no Centro Cultural Hermes de Paula. Espero que gostem.
Um grande abraço espinosense.