Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 31 de maio de 2019

2199 - Ainda dá tempo, Véi!

"Ainda dá tempo, Véi!" É com esta frase esperançosa e bem-humorada que termina um vídeo tratando de liberdade e preconceito, divulgado pelo glorioso clube do Bahia há pouco tempo. 
O Esporte Clube Bahia, ou Esquadrão de Aço, ou Tricolor da Boa Terra, ou ainda apenas e carinhosamente Bahêa, nasceu no primeiro dia do ano de 1931. São 88 anos de muita história no futebol brasileiro. Conta a história que o clube foi criado por ex-jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis, que se uniram após o fim das atividades futebolísticas no final da década de 1920. Utilizando o nome e as três cores da bandeira do estado da Bahia, o azul, o branco e o vermelho, o clube baiano arregimentou, ao correr dos anos, uma multidão entusiasmada de torcedores, conquistando títulos memoráveis como a Taça Brasil de 1959, em três embates inesquecíveis contra o Santos de Pelé, Coutinho e Pepe, e o Campeonato Brasileiro de 1988 sobre o Internacional de Porto Alegre. Tem ainda na sua sala de troféus, 3 Copas do Nordeste e 48 taças de Campeão Estadual. 
Paixão de milhões de baianos, o Bahia tem se destacado ultimamente como um dos mais progressistas clubes de futebol do país, com campanhas inovadoras e maravilhosas contra o racismo, o machismo, a homofobia e o preconceito, dando um excelente exemplo para todos os demais clubes brasileiros. Com um plano de associados com preços acessíveis aos mais carentes, o clube baiano constantemente tem feito ações afirmativas em apoio às mulheres e ao público LGBT, assumindo sua enorme identidade popular. No ano passado, a diretoria comandada pelo presidente Guilherme Bellintani, realizou o evento Novembro Negro, prestando homenagem aos negros do país. Posteriormente realizou evento com a participação de indígenas. Com o apoio da torcida feminina Tricoloucas, o clube promoveu ações contra o machismo, fazendo a "Ronda Maria da Penha", uma campanha contra o assédio sobre mulheres, além de conseguir aumentar o número de policiais femininas dentro da Arena Fonte Nova, numa parceria com a Polícia Militar. Outro projeto elogiável é o "Dignidade ao Ídolo", que acolhe e mantém ex-jogadores do clube em situação de necessidades sociais e econômicas. 
Uma dessas importantes, necessárias e elogiáveis ações do Bahia pode ser vista no vídeo abaixo, muito tocante e bem construído, conclamando a torcida para a união, a fraternidade e o respeito à diversidade. Preconceito não! Parabéns e viva o Bahêa! Ainda dá tempo de entrar nessa também, Véi!
Um grande abraço espinosense. 

     

2198 - Que time é este?

Por mais que eu tentasse, não consegui identificar o nome desse time, fotografado ainda no Estádio Caldeirão sem gramado. O uniforme branco com golas e calções verdes não me permitiu ver o detalhe do escudo. Mas se não reconheci o nome do time, o mesmo não se deu com os jogadores, mesmo com três deles não sendo reconhecidos por mim. Os demais eu não tive a menor dificuldade em identificá-los. Vamos a eles. Da esquerda para a direita em pé, estão o saudoso Dedé de Tone Fumin, Cleone, o goleiro que não reconheci, o saudoso Paulão, Tone Chaves, Nenzão e outro jogador que não reconheci. Agachados, a partir da esquerda, estão o saudoso Euclides de Tone Fumin, Pote, Eduardo, Neguinho, Fá e outro atleta que não consegui identificar. Espero que vocês possam me ajudar a descobrir o nome do time e os nomes dos três atletas desconhecidos.
Fica a saudade dos três amigos que já não estão conosco nesta vida: Dedé, Paulão e Clides, mas ficam também na memória os bons momentos de disputas esportivas com a grande maioria desses grandes personagens do futebol espinosense. Bons tempos!  
Um grande abraço espinosense.

Atualização: Com a preciosa ajuda de Déo Tolentino e Almerindo Santos, foram identificados mais dois atletas da foto. O goleiro é Tião Borrela, irmão de Nenzão e Tone Chaves. E o último em pé, à direita, é Gil Araújo (irmão de Lício da Patrol). Muito obrigado pelas dicas, Déo e Almerindo!