Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

510 - A loucura do trânsito nas metrópoles

O excelente curta metragem de animação "A ilha" foi realizado em 2008 por Alê Camargo e seus alunos  na Escola Ozi, em Brasília. O filme, divertidíssimo, conta a situação de loucura por que passa um cidadão comum, como se fosse um náufrago do asfalto, perdido em meio ao trânsito gigantesco e sufocante das grandes cidades. Espero que gostem.
Um grande abraço espinosense.


509 - Aluno Daniel Ribeiro, de Espinosa, é premiado em Concurso da Livraria da Folha de São Paulo

Um post no Facebook de Izabel Cristina Muniz, professora da Escola Betânia Tolentino Silveira, me encheu de orgulho mais uma vez. Um aluno de sua escola em Espinosa, o Daniel Ribeiro, foi um dos premiados em um concurso nacional promovido no Facebook pela Livraria da Folha sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade.
Para participar era preciso "curtir" a página da Livraria da Folha, depois responder à nota com um poema sobre Drummond. As 10 mais criativas receberam três volumes da coleção "23 Livros de Poesia".
Eu sempre digo que Espinosa é um celeiro de pessoas talentosas e que é preciso urgentemente que se criem oportunidades para que esses imensos talentos possam ser descobertos. Fica a cobrança aos nossos candidatos a prefeito, para que quando eleitos, implementem projetos arrojados para garimpar talentos na seara das artes e também dos esportes em nossa cidade.
Parabéns ao Daniel Ribeiro pela conquista. Publico aqui o seu poema. Para ter acesso aos outros vencedores, basta clicar aqui.

Drummond
Daniel Ribeiro

De Itabira para o mundo,
Cronista, poeta e tradutor
Nele sua família sempre apostou.

Grandes textos saíram dessa mente,
Falando do povo, da realidade de toda a gente,
E agora José?
Um dos textos que elevou esse nome ao que é.

Farmácia é a sua formação,
Mas, as palavras mostraram-se sua paixão.

1987, data triste ao país,
Lá se vai Drummond, num momento infeliz,
Porém eterno nas obras que deixou,
Um pouco dele sempre vai ficar,
É só abrir um livro seu,
E com seus pensamentos sintonizar.

Poucos dias,
Mais tristeza,
Vai-se sua filha, sua herdeira,
Maria Julieta,
Pondo fim a esta historieta.

508 - O mundo na arte de Richard Estes

Richard Estes, nascido em 14 de maio de 1932 em Kewanee, Illinois, é um artista americano de destaque por suas pinturas fotorrealistas. As suas pinturas consistem geralmente em imagens das ruas, captadas com seus reflexos e suas formas geométricas. Ele é considerado um dos fundadores do movimento fotorrealista internacional dos anos 1960, ao lado de pintores como Ralph Goings, Chuck Close e Hanson Duane, que criavam pinturas que mais pareciam fotografias.
Ainda jovem, Estes se mudou para Chicago com sua família, onde estudou Belas Artes na Escola do Instituto de Arte de Chicago (1952-1956). Ele frequentemente estudava os trabalhos de pintores realistas como Edgar Degas, Edward Hopper e Eakins Thomas, que estão fortemente representados na coleção daquele Instituto. Depois de terminar seu curso de estudos, Estes se mudou para Nova York e, nos próximos dez anos, trabalhou como artista gráfico para várias editoras de revistas e agências de publicidade em Nova York e na Espanha. Durante este período, ele pintava em seu tempo livre.  
Estes sempre se manteve fiel às fotografias: quando suas pinturas incluíam adesivos, cartazes e vitrines, eles eram desenhados sempre ao inverso, por causa da reflexão. Suas obras raramente incluem areia ou neve à volta dos edifícios, porque acredita que estes pormenores desviam a atenção para longe dos próprios edifícios. As configurações foram sempre feitas durante o dia, nunca à noite, sugerindo manhãs tranquilas de domingo. Estes trabalhos esforçam-se para criar uma sensação tridimensional em uma tela bidimensional. Seu trabalho tem sido considerado usando uma variedade de termos, variando de super-realismo, foco nítido realismo, neorealismo, fotorrealismo ou realismo radical. O termo mais usado é super-realismo. 
A maioria das pinturas de Richard, a partir da década de 1960, são de moradores da cidade engajados em atividades diárias. Começando por volta de 1967, ele começou a pintar fachadas de prédios com janelas de vidro e, mais importante, as imagens refletidas mostradas nestas janelas. As pinturas foram baseadas em fotografias a cores que ele tirava, que aprisionavam a natureza evanescente das reflexões, que mudavam com a iluminação e a hora do dia. Ele evitou usar famosos marcos de Nova York. Suas pinturas mostram pequenos detalhes que são invisíveis a olho nu, dando a profundidade e intensidade de visão que só a transformação artística pode alcançar.  
Ele teve sua grande exposição individual em 1968, na Allan Stone Gallery. Suas obras também foram expostas no Metropolitan Museum of Art, no Whitney Museum e no Museu Solomon R. Guggenheim. 
Fonte: wikipedia.org