3845 - IV edição do Breja aos Montes

Sábado, véspera de feriado de 7 de setembro, dia especial de comemorarmos a nossa soberania e o nosso amor pelo Brasil. Mas o sábado foi dia de muita alegria, cerveja, chopp e muito Rock and Roll em Montes Claros. Na Praça do Rotary, no Bairro Jardim São Luiz, o espaço público foi tomado pelos automóveis das cervejarias artesanais da cidade, reunindo famílias, crianças, jovens e adultos em paz e harmonia, para se divertirem na IV edição do Festival de Cerveja Artesanal de Montes Claros, o Breja aos Montes. O evento, que tem o apoio da Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, é totalmente aberto ao público, de forma gratuita, e tem o objetivo de fomentar o mercado e difundir a cultura cervejeira da cidade.

Com a presença de seis cervejarias artesanais da cidade, Aruera, Brasília do Chopp, Empírica, Fuska Beer, Komb Beer e Müt, e três empresas de gastronomia, Charcuteria Sagrada Família, El Choripan Artesanal e Planeta Hamburgueria, o Breja aos Montes contou ainda com espaço kids para o divertimento da criançada e muita música boa com as três bandas que animaram a galera desde as 16 horas, Apple Rose, Banda Volts e Free Birds, com muitos clássicos do Rock and Roll.

Como tinha outro compromisso, estive lá até por volta das 18 horas e tive o privilégio de assistir à pulsante apresentação da banda Apple Rose, que encantou os amantes do Rock com performances vigorosas de sucessos marcantes de icônicas bandas como The Beatles, Guns N' Roses, Talking Heads e Dire Straits, entre outras. A banda é de Montes Claros, formada em 2020, com repertório de Blues, Soul e Rock and Roll. Seus integrantes são a Thaís Zampieron Gabbardo (vocalista), o Nick "Nikão" Dias (guitarrista), o Hugo Silva (baixista) e o Vitor Vandaick (baterista). Para contratar a turma para qualquer apresentação, o telefone é (38) 99903-2368 e o e-mail é contato@xlproducoes.com.br.

Além de ouvir excelentes interpretações de músicas que adoro, ainda tive a alegria de encontrar com meus queridos conterrâneos Adriano e Bebeto Cruz, o que sempre é um prazer.

Um grande abraço espinosense.  

3844 - Morreu Rick Davies, do Supertramp

A onda de notícias tristes vindas de Espinosa nos últimos dias antecipou um outro acontecimento infeliz para quem ama música, o Rock e, especialmente, a famosa e excelente banda britânica Supertramp. Tomei conhecimento agora há pouco do falecimento do vocalista, compositor, tecladista e cofundador da banda, Rick Davies.

Richard "Rick" Davies nasceu aos 22 de julho de 1944 em Swindon, Wiltshire, Inglaterra. Desde cedo apaixonado por música, o garoto que começou tocando bateria descobriu o teclado e dele nunca mais se afastou, tocando em bandas até que, após um anúncio postado na revista "Melody Maker" em agosto de 1969, aliou-se ao jovem Roger Hodgson para fundar uma das mais bem-sucedidas bandas da Inglaterra, com providencial apoio financeiro do milionário holandês Stanley August Miesegaes. Inicialmente batizada de "Daddy", mas renomeada para "Supertramp" em janeiro de 1970, a banda lançou seu primeiro álbum intitulado "Supertramp", sem alcançar sucesso, assim como aconteceu com o segundo, "Indelibly Stamped", de 1971. No álbum de estreia, nem Davies nem Hodgson criaram as letras, que ficaram a cargo do guitarrista Richard Palmer. A partir do segundo disco, os dois começaram a rica parceria de anos de sucesso comercial e de crítica que viria para a banda a partir do terceiro álbum, "Crime of the Century", lançado em 1974, contendo as músicas "Dreamer", "Rudy", "Bloody Well Right" e "Hide in Your Shell" e com ambos revezando nos vocais. Mas o sucesso estrondoso viria com o quinto e sexto álbuns, "Even in the Quietest Moments..." (1977) e "Breakfast in America" (1979), que catapultaram a banda para os holofotes do mundo inteiro.

Roger Hodgson deixou o Supertramp em 1983 e Rick Davies continuou no comando até a dissolução do grupo em 1987, após dois discos lançados sem a mesma repercussão anterior na mídia e nas paradas de sucesso. Retornou à ativa com a banda em 1997, lançou mais um disco, "Some Things Never Change", e sepultou definitivamente o sonho no ano de 2002, com o lançamento do 11º e derradeiro álbum "Slow Motion". Continuou tocando em apresentações solo e com o Ricky and the Rockets.

Rick Davies foi diagnosticado com mieloma múltiplo em 2015 e acabou falecendo neste sábado, 6 de setembro de 2025, aos 81 anos, deixando tristes nós que tanto o apreciamos e admiramos por suas criações e performances ao longo de tanto tempo com o Supertramp.

Sou um apaixonado pela música do Supertramp! E o álbum que mais gosto não é o que mais fez sucesso. Eu simplesmente adoro todas as canções do disco de 1982, "...Famous Last Words...". É uma das coisas mais lindas que já ouvi na minha já longa, boa e gostosa caminhada terrena.

Que descanse em paz, Rick! E obrigado por tudo!

Um grande abraço espinosense.