Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

507 - Dead Confederate, rock virtuoso da América

Dia desses, surfando musicalmente pelo excelente site Grooveshark deparei com o som de uma banda que logo me chamou a atenção e, consequentemente, acabou me conquistando. Jamais sequer havia ouvido falar em seu nome, Dead Confederate. Mas música é assim, basta uma primeira audição para que a conexão se estabeleça e a sinergia seja desencadeada em seu cérebro. Fiquei fã e procurei saber mais sobre a sua história, que agora compartilho com vocês.
A banda americana de rock alternativo e grunge, hoje baseada em Atenas, foi formada na cidade de Augusta, na Georgia, em 1997, pelos amigos de infância Thomas Hardy Morris e Walker Howle, ao lado de Morris Dawson, Jason Scarboro e Senn Brantley, ainda com o nome de Redbelly. No ano de 2006, já sem a participação de Dawson Morris e Jason Scarboro e com a entrada de John Watkins, a banda se tornou finalmente a Dead Confederate.
Dead Confederate:
Hardy Morris (Vocal-Guitarra), Brantley Senn (Baixo-Vocais),
Walker Howle (Guitarra) e John Watkins (Teclados)
Em janeiro de 2008 eles lançaram um EP com o nome de Dead Confederate e fizeram uma apresentação no South by Southwest Music Festival em Austin, Texas, quando ganharam alguma exposição nacional.
Em 16 de setembro de 2008, a banda lançou seu primeiro álbum, "Wrecking Ball", pela gravadora TAO (The Artist Organization), com  produção de Mike McCarthy, em Austin. Logo em seguida, eles iniciaram uma turnê pelo país, se apresentando gratuitamente em sua cidade, no Clube 40 Watt, em Atenas. Depois ainda se apresentaram pela primeira vez na televisão no programa "Late Night" de Conan O’Brien. A música que abriu caminho para o sucesso foi "The Rat".

A banda lançou seu segundo LP, "Sugar", na América do Norte, em 24 de outubro de 2010 e no Reino Unido e no restante da Europa em 13 de setembro. O álbum foi gravado com o produtor John Agnello, em Hoboken, New Jersey. No verão de 2010, a banda saiu em uma turnê pelos EUA ao lado da banda Alberta Cross, na "DC / AC Tour", e também excursionou pela Europa em fevereiro de 2011.

Álbuns:
Dead Confederate EP (2008, TAO)
Wrecking Ball (2008, TAO)
Dirty Ammo EP (2009)
Sugar (2010, TAO/Old Flame)



506 - A incontrolável força do amor

Apresentado no Schweppes Online Film Festival, Signs (Sinais) é uma encantadora produção do diretor australiano Patrick Hughes protagonizado por Nick Russell e Kestie Morsaai. O curta-metragem relata um difícil início de um relacionamento nesses nossos tempos modernos de virtualidade e distância, entre dois personagens que trabalham tão próximos e paradoxalmente tão distantes. Mas as dificuldades são vencidas com muita criatividade e perseverança, pois é incontrolável a força do amor.
Título: Signs
País: Austrália
Ano de produção: 2008
Direção e roteiro: Patrick Hughes
Elenco: Nick Russell (Jason) e Kestie Morsaai (Stacey)
Um grande abraço espinosense.

505 - "Colegas", um filme para desmistificar a Síndrome de Down

"Colegas" é um filme que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através dos olhos de três jovens com Síndrome de Down. São eles: Stalone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola), colegas que se comunicam basicamente através de frases célebres de cinema, resultado dos anos em que trabalharam na videoteca do Instituto Madre Tereza, local onde vivem.
Um dia, inspirados pelo filme "Thelma e Louise", resolvem fugir no velho carro do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Márcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras confusões e aventuras como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.
A estreia do filme "Colegas" está confirmada para o dia 9 de novembro deste ano. Para que o filme esteja no maior número possível de salas de cinema, a produção criou uma campanha de “Crowdfunding”. Trata-se de uma plataforma de financiamento coletivo onde é possível fazer investimentos financeiros (a partir de R$ 20,00) para que os projetos ganhem vida. Se você quiser ajudar é só acessar o site www.catarse.me/colegas e contribuir com o projeto.
O filme foi o vencedor do Prêmio Kikito de Melhor Filme da 40ª edição do Festival de Gramado, além do Kikito de Melhor Direção de Arte e outros três prêmios especiais concedidos pelo júri a Ariel, Rita e Breno.
Com direção de Marcelo Galvão, a produção tem a narração do ator Lima Duarte e participações de Marco Luque e Juliana Didone.
Fonte: blogcolegasofilme.com

A produção estrelada por portadores da Síndrome de Down vem contribuir para acabar com o preconceito que ainda insiste em prevalecer entre a população brasileira, que acredita ser essa alteração genética uma doença, o que não é verdade. A atuação dos atores no filme vem mostrar a todos que, apesar das dificuldades oriundas desta disfunção cromossômica, eles conseguem perfeitamente se destacar em qualquer área do trabalho e do conhecimento. Entendam um pouco sobre ela: 

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21. A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células; e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo. 
O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune. Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Embora as alterações cromossômicas da SD sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam as mesmas características, nem os mesmos traços físicos, tampouco as malformações. A única característica comum a todas as pessoas é o déficit intelectual. 
Cerca de 50% das crianças com SD apresentam problemas cardíacos, algumas vezes graves, necessitando de cirurgia nos primeiros anos de vida. Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados. Devemos olhar as pessoas com SD em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito.
Fonte: fsdown.org.br

504 - Os desfiles de 7 de setembro em Espinosa

Aproxima-se mais uma data da comemoração do dia da independência do nosso país, 7 de setembro. 
Em Espinosa esse dia sempre era muito esperado pelos moradores da comunidade, devido principalmente ao desfile dos alunos de toda a rede de ensino da cidade, com muitas apresentações artísticas e discursos das autoridades municipais, com destaque para Sêo Geraldo Anacleto, com sua pomposa oratória e seus famosos suspensórios. 
Era também destaque a apresentação da fanfarra, que depois de muitos ensaios nos dias anteriores, finalmente aparecia no feriado nacional da Independência do Brasil. 
E o sufoco que passávamos, desfilando garbosamente pelas ruas da cidade, debaixo de um sol escaldante? Tudo pela pátria! Bons tempos aqueles!
Um grande abraço espinosense.