Espinosa, meu éden

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terça-feira, 25 de julho de 2023

3257 - Conquista épica do Atlético na Libertadores completou 10 anos

"Fácil" é música do Jota Quest. E "Moleza" é nome de palhaço de circo. E "Mamão Com Açúcar" é um barzinho bem chique de BH, na Avenida Assis Chateaubriand. E "Brando" é o sobrenome de um dos melhores atores da História do Cinema, o Marlon. Nada disso aí tem a ver com a gloriosa, e sofrida, trajetória do Clube Atlético Mineiro pelos campos do mundo. Nossa história foi construída com garra, sangue, suor e lágrimas, e com craques, gols, vitórias e títulos. 



Para ser Campeão do Gelo nos anos 50, o time atleticano teve que encarar uma longa viagem de avião e trem, enfrentando frio e gelo na Europa. Para ser Campeão Brasileiro em pleno Maracanã, o folclórico artilheiro Dadá Maravilha precisou copiar um beija-flor para subir alto, parar no ar e cabecear firme, forte e preciso para o fundo das redes botafoguenses, fazendo o solitário gol do título. Na disputa do título brasileiro em 1977, o time foi sacaneado pelo destino ao perder a decisão nos pênaltis em pleno Mineirão, depois de empate sem gols no tempo regulamentar, após uma campanha brilhante, memorável, invicta, com dez pontos a mais que o São Paulo, o Campeão daquela temporada. Em 1980, na partida final do Brasileirão contra o Flamengo de Raul, Júnior, Paulo César Carpegiani, Zico e Júlio César, fomos escandalosamente prejudicados por uma arbitragem desastrosa do senhor josé de assis aragão. Logo adiante, na disputa também com o poderoso Flamengo na Copa Libertadores, no dia 21 de agosto de 1981, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, a arbitragem catastrófica, canalha e covarde ficou por conta do árbitro carioca josé roberto wright, que prejudicou a todo momento e descaradamente o time mineiro e expulsou cinco jogadores atleticanos: Reinaldo, Éder, Chicão, Palhinha e Osmar Guarnelli, além de todos os atletas do banco de reservas, determinando o encerramento antecipado da partida e beneficiando o Flamengo, em um dos mais vergonhosos acontecimentos do futebol mundial. Na Copa Libertadores de 2013, os feitos alvinegros foram muitos, com jogos decididos em lances extraordinários, o mais belo e incrível deles ocorrido na partida das quartas de final, no dia 30 de maio, no jogo de volta contra o Tijuana do México, no Estádio Independência em Belo Horizonte, quando vimos aliviados e eufóricos, o São Victor defender com o abençoado pé esquerdo, a cobrança de pênalti de Duvier Orlando Riascos Barahona. Na Copa do Brasil de 2014, outra campanha fabulosa, quase inacreditável, com viradas históricas e espetaculares sobre Corinthians e Flamengo e duas vitórias incontestáveis nas finais sobre nosso arquirrival. É História viva eternamente, e repleta de sentimentos, emoções, dores, prazeres e incontido júbilo.  



Nesta data (ontem) em que se comemora os 10 anos da grande conquista atleticana na Copa Libertadores da América, mesmo que a fase atual não seja a mais confortável, com uma performance pífia até agora no Campeonato Brasileiro sob o comando do Felipão, o sentimento de amor ao Clube Atlético Mineiro continua forte, firme, resiliente e infinito, resistindo com paixão e esperança aos tempos difíceis, aguardando novas batalhas com resultados positivos e títulos conquistados. Essa é nossa sina, sempre com o Galo em nossos corações, uma vez até morrer! 
Gratidão eterna a todos os profissionais do futebol que constroem diariamente a gloriosa História do Clube Atlético Mineiro.
Nosso carinho, agradecimento e cumprimentos especiais ao craque Givanildo Vieira de Souza, o Hulk, que hoje comemora seus 37 anos de vida. Que o bom Deus lhe conceda a bastante saúde, felicidade e competência para continuar defendendo nosso Manto Sagrado com dedicação e alegria! Parabéns e sucesso, incrível Hulk! 
Um grande abraço espinosense.