Quando a gente imaginava que haviam definitivamente cessado as péssimas notícias deste ano macabro de 2020, que nos levou tanta gente querida, eis que mais um triste acontecimento nos acerta em cheio. Faleceu aqui hoje à tarde em Montes Claros a educadora Neide Lopes Cruz, figura terna e comprometida com a educação de muitas das crianças espinosenses, inclusive dos meus dois filhos.
Por seus cuidados meticulosos passaram dezenas ou centenas de jovens estudantes no CEFLOC-Centro Educacional Florisvaldo Lopes Cruz, sempre encaminhados para a trilha da retidão, da gentileza e do saber.
Neide foi, por muito tempo, namorada do meu Tio Luizão. Moravam um diante do outro, em antigas casas na esquina memorável das nossas infâncias na Rua da Resina. A de Luizão já virou pó, perdeu-se no ar e no tempo; a de Neide permanece firme, proeminente. Percebia entre eles um amor irredutível. Presenciei o carinho e a afeição que existia entre eles, de muita beleza e ternura. Mas por essas razões do coração que a própria razão desconhece, como diria o Blaise Pascal, eis que o relacionamento amoroso se desfez no tempo e cada um seguiu seu destino sentimental de forma solitária. Até hoje continuo imaginando como poderia ter sido bem mais bonita, fértil e feliz a história de ambos. Acredito piamente que até o último suspiro ambos mantinham ainda vivo dentro dos seus corações o amor não completamente desabrochado. Mas assim é o destino, desatinado, imponderável, indecifrável, iníquo.
A todos os muitos e queridos familiares de Neide os meus mais profundos sentimentos de pesar pelo seu passamento e o meu pedido ao Criador para que a receba com toda a delicadeza e atenção no seu Reino dos Céus. Também a Deus peço que conceda aos familiares a força necessária para suportar, com paciência e resignação, a dor e a tristeza da perda de ente tão querido.
A Neide Lopes Cruz, que cuidou com tanto zelo da educação dos meus dois filhos, a minha (e a da minha esposa Cléa) eterna gratidão. Que descanse em completa paz no Paraíso Celestial!
Um grande abraço espinosense.
Por seus cuidados meticulosos passaram dezenas ou centenas de jovens estudantes no CEFLOC-Centro Educacional Florisvaldo Lopes Cruz, sempre encaminhados para a trilha da retidão, da gentileza e do saber.
Neide foi, por muito tempo, namorada do meu Tio Luizão. Moravam um diante do outro, em antigas casas na esquina memorável das nossas infâncias na Rua da Resina. A de Luizão já virou pó, perdeu-se no ar e no tempo; a de Neide permanece firme, proeminente. Percebia entre eles um amor irredutível. Presenciei o carinho e a afeição que existia entre eles, de muita beleza e ternura. Mas por essas razões do coração que a própria razão desconhece, como diria o Blaise Pascal, eis que o relacionamento amoroso se desfez no tempo e cada um seguiu seu destino sentimental de forma solitária. Até hoje continuo imaginando como poderia ter sido bem mais bonita, fértil e feliz a história de ambos. Acredito piamente que até o último suspiro ambos mantinham ainda vivo dentro dos seus corações o amor não completamente desabrochado. Mas assim é o destino, desatinado, imponderável, indecifrável, iníquo.
A todos os muitos e queridos familiares de Neide os meus mais profundos sentimentos de pesar pelo seu passamento e o meu pedido ao Criador para que a receba com toda a delicadeza e atenção no seu Reino dos Céus. Também a Deus peço que conceda aos familiares a força necessária para suportar, com paciência e resignação, a dor e a tristeza da perda de ente tão querido.
A Neide Lopes Cruz, que cuidou com tanto zelo da educação dos meus dois filhos, a minha (e a da minha esposa Cléa) eterna gratidão. Que descanse em completa paz no Paraíso Celestial!
Um grande abraço espinosense.
