Quase toda cidade tem o seu hino. Quase. Mamonas e Gameleiras, por exemplo, não consegui encontrar os seus hinos. Ainda não devem ter, pois são cidades bem jovens, há pouco emancipadas. Mas Espinosa e as cidades da nossa região tem os seus hinos e é isso que publico para vocês hoje. Espero que gostem.
Uma coisa que me chamou a atenção é que faltam registros cantados dos nossos hinos. Uma boa dica para os nossos músicos. Que tal gravarem vídeos cantando e tocando o nosso hino?
Um grande abraço espinosense.
Hino de Espinosa
Letra: Mestre Louro
Música: Autor desconhecido
Espinosa, é boa terra
E nossa mãe querida
Terra dos que já se foram
E berço de nossa vida.
Foi no dia 9 de março
Entre flores e alegrias
Que sorrindo quebramos os laços
Do jugo que nos oprimia.
Hoje faz 91 anos
Que ficamos libertados
E por isso comemoramos
Este dia tão sagrado.
Deus proteja Espinosa
E seus filhos de bondade
Que continuam trabalhando
Pela sua prosperidade.
Hino de Monte Azul
Letra e música: Autor desconhecido
És do norte a princesa
que bem feliz sorridente
a todos que a ti aportam (bis)
acolhes alegre e contente.
Que és rica, bela e formosa
certo é quem não o diga
salve a terra querida (bis)
nossa cidade Monte Azul.
Linda e brilhante te elevam
por entre as serras e neblinas
qual uma fada orgulhosa (bis)
que nos encanta os sentidos.
E quando os sinos à tarde
plaugem as Ave Maria
à Deus um hino tu ergues (bis)
cheira de fé e alegria.
Salve! Salve! Monte Azul!
terra do meu coração
por ti darei minha vida (bis)
meu adorado rincão.
Hino de Mato Verde
Letra e música: Joana Maria dos Santos
Cantar-te Mato Verde é proeza
Reviver sua história é crescer
Orgulhar por ser matoverdense
Partilhar com todos o saber
Tens origem à margem do rio
Verde nome surgiu por sinal
Sua história retrata o início
De um povo com o mesmo ideal
De crescer, caminhar passo a passo
Independer de forma triunfal
Mato Verde, verde mato
Quão sublimes montes a avistar
Mato Verde, verde mato
Água doce que faz conquistar
Hino de Porteirinha
Letra: Oscarino Aguiar Cordeiro
Música: Gildo José dos Santos
Em teu começo, uma porteira entre as colinas
Lindas paisagens, nos mais belos horizontes
Tu nasceste entre os macambirais
Pelos tropeiros em tuas primeiras fontes.
Coro
Porteirinha, Porteirinha, tu nasceste
Sobre a relva entre os ramos como flores,
Em teu leito reina a paz do teu povo,
Tua gente planta sementes de amores.
Porteirinha, Porteirinha, Porteirinha.
O teu fulgor encanta o Brasil.
Teu solo fértil e tuas lindas cachoeiras
Têm em teu seio esta gente varonil.
No mercado pioneiro deste chão,
Nas pousadas desta gente lutadora,
Tua história surgiu assim tão bela,
Deste povo que trabalha na lavoura.
Au és rica na cultura do teu povo.
A resistência no semi-árido mineiro.
Conquistaste as tuas belas vitórias
Com toda a luta deste povo hospitaleiro.
A tua fama espalhou neste planeta
Com o turismo nas belezas do Serrado.
Teus heróir se espalham sobre este país,
Teu braço forte é teu povo organizado.
Hino de Janaúba
Letra e música: Izadina Ladeia Batista de Oliveira
Teu áureo sol resplandecente no horizonte,
Que beija a ti e teus recôncavos distantes.
Tal como um pálio se estende plenamente,
Quer retratar a suavidade dos teus montes.
Teu vento sopra balançando os arvoredos,
Flores se agitam, dobram galhos e forragens...
O clima cálido aquecendo os teus ares,
Inspira o artista a pincelar tua paisagem.
Terra bendita, és mãe amada !
Em ti descansa minh’alma, meu coração,
Ó Janaúba, bela pluméria,
Eu ti enalteço neste hino de emoção.
O Gorutuba sinuoso na planície,
A restaurar o solo seco e arenoso,
Formando um lago espelhado e cristalino,
Reflete belo o teu luar mui majestoso !
Gorutubano, és modesto e destemido...
Mestiço ingênuo, és o símbolo primeiro,
De trajes simples e de mântica singela,
Plasmando o barro, fazes arte de oleiro.
Terra bendita, és mãe amada !
Em ti descansa minh’alma, meu coração,
Ó Janaúba, bela pluméria,
Eu ti enalteço neste hino de emoção.
De Gameleira a Janaúba, uma história,
Rica em folclore curioso e inocente,
Dança da Roxa, cantilenas e credinces,
São alegrias, orgulhando a tua gente !
Moça faceira, que "usa laço e veste chita",
No estandarte do Brasil, uma centelha !
Minas Gerais te acolhe forte no seu âmago...
És, no cenário do país brilhante estrela.
Terra bendita, és mãe amada !
Em ti descansa minh’alma, meu coração,
Ó Janaúba, bela pluméria,
Eu ti enalteço neste hino de emoção.
Foi nós primórdios dos teus dias, Janaúba,
Que aqui chegaram os "Barbosas", lavradores.
E como a plêiade dos vultos baluartes,
Deixaram o exemplo aos novos semeadores.
Foste gerada do amor do Pai Celeste,
Que ti conduz e faz de ti grande celeiro.
Seja sublime o teu povir, Torrão Fecundo,
Farol, que brilha no rincão norte-mineiro.
Terra bendita, és mãe amada !
Em ti descansa minh’alma, meu coração,
Ó Janaúba, bela pluméria,
Eu ti enalteço neste hino de emoção.
Hino de Montes Claros
Letra: Yvonne Silveira
Música: Clarice Sarmento
Nas manhãs gloriosas das Bandeiras,
Nascestes protegida pela Cruz,
Plantada pela fibra de Figueira,
Ao pé dos montes, refletindo luz.
No sertão ressequido das Gerais,
O pranto inaugural dos filhos teus
Rasgou teu solo, para nunca mais
Perderes lutas nem perderes Deus.
Salve, Montes Claros! És nortestrela!
Crescendo arrojada e altaneira,
História vais fluindo de bravuras
Com o orgulho de seres brasileira.
Tu és uma cidade consagrada
Pela vez dos teus bardos e cantores,
Que contelhas de ouro, na alvorada,
Semearam, exaltando os teus primores.
Os dois irmãos alertas, lucilantes
Louvam o teu progresso, tua grandeza,
E em sintonia, nos teus horizontes,
A Liberdade brilha em realeza.
Salve, Montes Claros! És nortestrela!
Crescendo arrojada e altaneira,
Histórias vais fluindo de bravuras
Com o orgulho de seres brasileira.
Hino de Minas Gerais
Letra: José Duduca Morais
Música: Autor desconhecido
Tuas terras que são altaneiras.
O teu céu é do mais puro anil.
És bonita, oh terra mineira,
Esperança do nosso Brasil !
Tua lua é a mais prateado
Que ilumina o nosso torrão !
És formosa, oh terra encantada !
És orgulho da nossa nação !
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Teus regatos te enfeitam de ouro.
Os teus rios carreiam diamantes
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes.
Tuas montanhas são preitos de ferro
Que se erguem da pátria alcantil !
Nos teus ares suspiram serestas.
És altar deste imenso Brasil !
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Lindos campos batidos de sol
Ondulando num verde sem fim
E as montanhas que, à luz do arrebol,
Têm perfume de rosa e jasmim.
Vida calma nas vilas pequenas,
Rodeadas de campos em flor,
Doce terra de lindas morenas,
Paraíso de sonho e de amor.
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Lavradores de pele tostada,
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e de ouro.
Mil poetas de doce memória
E valentes heróis imortais,
Todos eles figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!
Fonte: pt.wikisource.org