Quarta-feira, 11 de janeiro de 2017. Hoje o maior artilheiro da história do Clube Atlético Mineiro e um dos maiores ídolos da sua apaixonada torcida completa 60 anos de vida.
José Reinaldo de Lima, o aclamado REI pela Massa Atleticana, nasceu na cidade mineira de Ponte Nova em 11 de janeiro de 1957, sexto filho do casal Mário e Maria Coeli (Oito filhos, quatro homens, quatro mulheres).
Desde garotinho sua técnica apurada, seu talento impressionante e seus gols em profusão já despertavam atenção dos amantes do futebol na sua cidade natal. E foi lá mesmo, em um dia 7 de setembro, data comemorativa da Independência do Brasil e em pleno desfile na rua, que ele foi abordado pelo treinador Barbatana, que lá estava com o time juvenil do Atlético para um amistoso. O treinador atleticano já tinha todas as informações sobre aquele menino que encantava a todos com o seu extraordinário talento para o futebol e queria rapidamente levá-lo para Belo Horizonte para integrá-lo à equipe juvenil do Atlético. O garotinho, surpreso e assustado, simplesmente disse ser preciso falar com a sua mãe. E lá foram eles para a residência de Reinaldo. A mãe, Dona Maria Coeli, prontamente concordou, com a exigência de que ele não deixasse de continuar os estudos. Estava iniciando ali a trajetória magnífica do Rei com a camisa alvinegra.
Desde garotinho sua técnica apurada, seu talento impressionante e seus gols em profusão já despertavam atenção dos amantes do futebol na sua cidade natal. E foi lá mesmo, em um dia 7 de setembro, data comemorativa da Independência do Brasil e em pleno desfile na rua, que ele foi abordado pelo treinador Barbatana, que lá estava com o time juvenil do Atlético para um amistoso. O treinador atleticano já tinha todas as informações sobre aquele menino que encantava a todos com o seu extraordinário talento para o futebol e queria rapidamente levá-lo para Belo Horizonte para integrá-lo à equipe juvenil do Atlético. O garotinho, surpreso e assustado, simplesmente disse ser preciso falar com a sua mãe. E lá foram eles para a residência de Reinaldo. A mãe, Dona Maria Coeli, prontamente concordou, com a exigência de que ele não deixasse de continuar os estudos. Estava iniciando ali a trajetória magnífica do Rei com a camisa alvinegra.
Reinaldo viajou no mesmo dia com a delegação atleticana para Belo Horizonte. No dia seguinte, 8 de setembro de 1971, Reinaldo, com apenas 14 anos, participou do treinamento enfrentando o time profissional que se tornaria o Campeão Brasileiro daquela temporada e não se intimidou com a enorme pressão, mostrando toda a sua categoria com a bola nos pés. A partir daí, BH, Minas Gerais, o Brasil e o mundo passaram a conhecer um dos maiores craques da história do futebol.
Reinaldo passou então a despertar a atenção da mídia e dos torcedores e a sofrer a marcação firme, dura e por vezes violenta dos jogadores adversários, o que resultou em várias e sérias lesões nos joelhos, em uma época em que os tratamentos médicos eram obsoletos, bem diferentes dos atuais. Foi operado várias vezes e submetido a muitas infiltrações, por várias vezes jogando com os joelhos inchados e doloridos, sem a menor condição de atuação. Tudo isso foi fundamental para que infelizmente sua carreira fosse abreviada.
Reinaldo foi um gênio da bola. Estreou no time profissional do Atlético em uma partida contra o Valério, ainda com 16 anos, no dia 28 de janeiro de 1973. Seu primeiro título conquistado foi o Campeonato Mineiro de 1976, de forma invicta. No ano seguinte, foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro com a incrível marca de 28 gols em 18 partidas, até hoje a melhor média de gols marcados na competição (1,55 gols). O Atlético perdeu o título de 1977 para o São Paulo, no Estádio Mineirão, de forma invicta e com 10 pontos a mais na tabela de classificação, após empate em 0 x 0 no tempo normal e derrota na disputa de pênaltis. De 1978 a 1983 ele foi sempre destaque da expressiva campanha atleticana no período, conquistando o Hexacampeonato Mineiro. Foram 6 anos de domínio completo no futebol mineiro, ao lado de craques como Toninho Cerezzo, Paulo Isidoro, Marcelo, Luizinho e Éder.
Um dos momentos mais marcantes da vida de Reinaldo foi sem dúvida a partida final do Campeonato Brasileiro de 1980, jogada no dia 1º de junho de 1980. O adversário do Atlético no Maracanã lotado com cerca de 160 mil torcedores, era o poderoso Flamengo de Zico, Andrade, Adílio e Nunes. Na primeira partida decisiva, realizada no Mineirão, Reinaldo marcou o único gol da vitória do Atlético por 1 x 0. Com este resultado, poderia jogar pelo empate no Maraca para levantar a taça.
O Flamengo saiu na frente, com um gol de Nunes, após uma bobeira gigantesca do zagueiro Osmar Guarnelli e uma saída atrapalhada do goleiro João Leite. Reinaldo, se desvencilhando de três marcadores, empatou de perna esquerda para o Galo em seguida. Ainda no primeiro tempo, aos 44 minutos, Zico colocou o Flamengo novamente na frente do placar: 2 x 1. Na segunda etapa, Reinaldo sofreu uma distensão na coxa direita, o que provocou uma reação ensurdecedora da torcida rubro-negra que berrava a plenos pulmões: "bichado", "bichado", "bichado". Mesmo contundido, Reinaldo continuou em campo, pois o Atlético já não podia fazer substituições. Até que, aos 21 minutos, depois de ótimo cruzamento de Éder, o Rei fez calar o Maracanã inteiro. Mesmo mancando, aparou com maestria o cruzamento de Éder com um leve toque e marcou o gol de empate do Atlético, decretando silêncio total da multidão no estádio. Não demorou muito e o árbitro José de Assis Aragão expulsou Reinaldo, deixando o Atlético em apuros. Aos 36 minutos, o centroavante Nunes recebeu ótimo lançamento pela esquerda, tentou o cruzamento, mas a bola tocou em Silvestre e retornou aos seus pés. Quando todos esperavam novo cruzamento, Nunes driblou o zagueiro para a linha de fundo e tocou por cima de João Leite, que, inexplicavelmente, se jogou no gramado antes da conclusão do atacante flamenguista, determinando a vitória do Flamengo e a conquista do título de Campeão Brasileiro de 1980. Para os rubro-negros, a glória, para nós, atleticanos, uma frustração e uma dor enormes. Pela segunda vez, o título nacional nos escapava entre os dedos.
Por muito tempo, o zagueiro Silvestre foi hostilizado e considerado culpado pela derrota, uma grande injustiça. Ele foi batido sim, pelo atacante adversário, mas em um lance normal de jogo, nada que justificasse a sua crucificação como o único culpado pela derrota. Um verdadeiro crime contra o rapaz, assim como o ocorrido com o goleiro Barbosa, da Seleção Brasileira de 1950. São as injustas e covardes faces do futebol, infelizmente. O vídeo abaixo mostra um pouquinho da sua história e da sua dor com o ocorrido.
O Flamengo saiu na frente, com um gol de Nunes, após uma bobeira gigantesca do zagueiro Osmar Guarnelli e uma saída atrapalhada do goleiro João Leite. Reinaldo, se desvencilhando de três marcadores, empatou de perna esquerda para o Galo em seguida. Ainda no primeiro tempo, aos 44 minutos, Zico colocou o Flamengo novamente na frente do placar: 2 x 1. Na segunda etapa, Reinaldo sofreu uma distensão na coxa direita, o que provocou uma reação ensurdecedora da torcida rubro-negra que berrava a plenos pulmões: "bichado", "bichado", "bichado". Mesmo contundido, Reinaldo continuou em campo, pois o Atlético já não podia fazer substituições. Até que, aos 21 minutos, depois de ótimo cruzamento de Éder, o Rei fez calar o Maracanã inteiro. Mesmo mancando, aparou com maestria o cruzamento de Éder com um leve toque e marcou o gol de empate do Atlético, decretando silêncio total da multidão no estádio. Não demorou muito e o árbitro José de Assis Aragão expulsou Reinaldo, deixando o Atlético em apuros. Aos 36 minutos, o centroavante Nunes recebeu ótimo lançamento pela esquerda, tentou o cruzamento, mas a bola tocou em Silvestre e retornou aos seus pés. Quando todos esperavam novo cruzamento, Nunes driblou o zagueiro para a linha de fundo e tocou por cima de João Leite, que, inexplicavelmente, se jogou no gramado antes da conclusão do atacante flamenguista, determinando a vitória do Flamengo e a conquista do título de Campeão Brasileiro de 1980. Para os rubro-negros, a glória, para nós, atleticanos, uma frustração e uma dor enormes. Pela segunda vez, o título nacional nos escapava entre os dedos.
Por muito tempo, o zagueiro Silvestre foi hostilizado e considerado culpado pela derrota, uma grande injustiça. Ele foi batido sim, pelo atacante adversário, mas em um lance normal de jogo, nada que justificasse a sua crucificação como o único culpado pela derrota. Um verdadeiro crime contra o rapaz, assim como o ocorrido com o goleiro Barbosa, da Seleção Brasileira de 1950. São as injustas e covardes faces do futebol, infelizmente. O vídeo abaixo mostra um pouquinho da sua história e da sua dor com o ocorrido.
O REI do Mineirão é o maior artilheiro da história do Atlético com 255 gols marcados entre 1973 e 1985. Com a camisa alvinegra, Reinaldo participou de 475 jogos, marcou seus 255 gols, obteve 289 vitórias, 113 empates e 73 derrotas. Como juvenil do clube, fez 54 gols em 44 partidas, no período de 1971 a 1973. Defendendo a camisa da Seleção Brasileira, Reinaldo atuou em 37 partidas, marcando 14 gols. Jogou a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, onde marcou um gol no confronto contra a Suécia, na primeira fase. Pela Seleção Mineira, entre 1976 e 1984, foram dois jogos e um gol marcado.
Já sem a menor condição física para jogar futebol, em virtude das sequelas resultantes das lesões em seus joelhos, Reinaldo passou por Palmeiras, Rio Negro-AM, Cruzeiro, BK Häcken (Suécia) e Telstar (Holanda) sem sucesso. Pelo rival Cruzeiro foram apenas 2 partidas e nenhum gol.
Já sem a menor condição física para jogar futebol, em virtude das sequelas resultantes das lesões em seus joelhos, Reinaldo passou por Palmeiras, Rio Negro-AM, Cruzeiro, BK Häcken (Suécia) e Telstar (Holanda) sem sucesso. Pelo rival Cruzeiro foram apenas 2 partidas e nenhum gol.
Após o encerramento da carreira, Reinaldo passou por um período de trevas, quando se rendeu ao consumo de drogas. Mas com forte determinação e apoio da família, recuperou-se e voltou a orgulhar a imensa Massa Atleticana, no seu digno lugar de ídolo maior na história.
Reinaldo não foi grande apenas nos campos de futebol, na encantadora arte de tratar a bola com requinte e destreza. Ele também foi grande na defesa das suas ideias políticas, corajoso a ponto de questionar a ditadura então vigente no país, contestando o poder com o seu tradicional gesto de braço levantado com o punho cerrado na comemoração dos seus gols, um aceno de protesto contra o sistema que lhe causou problemas e retaliações, entre elas a não participação na copa de 1982.
Sou suspeito para falar do Rei, já que o tenho como um dos meus maiores ídolos no esporte, ao lado de Pelé, Muhammad Ali, Zico e Lionel Messi.
Espero que o Rei da Massa Atleticana receba do Criador muita saúde, paz e clarividência para continuar essa sua caminhada repleta de desafios, dores e frustrações, mas também brilhante na arte de jogar bola e de ter proporcionado tamanha alegria aos seus súditos atleticanos espalhados pelo mundo, entre eles eu.
Vida longa e saudável, nosso REInaldo!
Um grande abraço espinosense.
Títulos pelo Atlético:
Vice-Campeão Brasileiro: 1977 (Invicto) e 1980
Copa dos Campeões da Copa Brasil: 1978
Campeão Mineiro Invicto: 1976
Hexacampeão Mineiro: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1983
Taça Minas Gerais: 1975, 1976 e 1979
Campeão Mineiro de Juvenis: 1971 e 1972
Campeão do Torneio dos Grandes de Minas Gerais: 1974
Campeão do Torneio Conde de Fenosa (Espanha): 1976
Campeão do Torneio de Vigo (Espanha): 1977
Campeão do Torneio Costa do Sol (Espanha): 1980
Campeão do Troféu Brasília 21 anos: 1981
Torneio de Paris (França): 1982
Campeão do Torneio de Bilbao (Espanha): 1982
Torneio de Berna (Suíça): 1983
Campeão da Taça Tancredo Neves: 1983
Torneio de Amsterdã (Holanda): 1984
Na Seleção Brasileira:
3ª Colocação na Copa do Mundo da Argentina: 1978
3ª Colocação na Copa América: 1975
Campeão da Taça da França: 1981
Campeão da Taça da Inglaterra: 1981
Prêmios:
Bola de Prata da Revista Placar (Artilheiro do Campeonato Brasileiro - 28 Gols - 1977)
Bola de Prata da Revista Placar (Seleção do Campeonato Brasileiro - 1977 e 1983)
Fonte: wikipedia.org
Decisão Campeonato Brasileiro de 1977
Atlético 0 x 0 São Paulo
Data: 5 de março de 1978
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Público: 102.974
Árbitro: Arnaldo Cezar Coelho (Rio de Janeiro)
Nas penalidades: São Paulo 3 x 2 Atlético
Pelo Atlético:
Toninho Cerezo: Erro (fora)
Ziza: Convertido
Alves: Convertido
Joãozinho Paulista: Erro (fora)
Márcio: Erro (fora)
Pelo São Paulo:
Getúlio: Erro (defesa)
Chicão: Erro (defesa)
Peres: Convertido
Antenor: Convertido
Bezerra: Convertido
Atlético: João Leite; Alves, Márcio, Vantuir e Valdemir; Toninho Cerezo, Ângelo e Marcelo (Paulo Isidoro); Serginho, Caio Cambalhota (Joãozinho Paulista) e Ziza. Técnico: Barbatana.
São Paulo: Waldir Peres; Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor; Chicão, Teodoro (Peres) e Darío Pereyra; Zé Sérgio, Mirandinha e Viana (Neca). Técnico: Rubens Minelli.
Decisão Campeonato Brasileiro de 1980 - 1ª partida
Atlético 1 x 0 Flamengo
Data: 28 de Maio de 1980
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Público: 90.028
Árbitro: Romualdo Arppi Filho (São Paulo)
Gol: Reinaldo (10 min segundo tempo)
Atlético: João Leite; Orlando (Marcus Vinícius), Osmar Guarnelli, Luizinho e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho Gaúcho, Reinaldo e Éder Aleixo. Técnico: Procópio Cardoso.
Flamengo: Raul; Carlos Alberto, Rondinelli (Nélson), Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani e Tita; Reinaldo, Nunes e Carlos Henrique (Anselmo). Técnico: Cláudio Coutinho.
Decisão Campeonato Brasileiro de 1980 - 2ª partida
Flamengo 3 x 2 Atlético
Data: 1º de junho de 1980
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Público: 154.355
Árbitro: José de Assis Aragão (São Paulo)
Gols: Nunes (7 min), Reinaldo (8 min) e Zico (44 min) do 1º tempo; Reinaldo (21 min) e Nunes (37 min) do 2º tempo.
Flamengo: Raul; Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho.
Atlético: João Leite; Orlando (Silvestre), Osmar Guarnelli, Luizinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezzo e Palhinha; Pedrinho Gaúcho, Reinaldo e Éder Aleixo. Técnico: Procópio Cardoso.
Apesar da igualdade na soma de resultados, o Flamengo foi campeão por ter obtido melhor campanha na semifinal (duas vitórias contra o Coritiba) do que o Atlético (vitória e empate contra o Internacional).
Decisão Campeonato Brasileiro de 1977
Atlético 0 x 0 São Paulo
Data: 5 de março de 1978
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Público: 102.974
Árbitro: Arnaldo Cezar Coelho (Rio de Janeiro)
Nas penalidades: São Paulo 3 x 2 Atlético
Pelo Atlético:
Toninho Cerezo: Erro (fora)
Ziza: Convertido
Alves: Convertido
Joãozinho Paulista: Erro (fora)
Márcio: Erro (fora)
Pelo São Paulo:
Getúlio: Erro (defesa)
Chicão: Erro (defesa)
Peres: Convertido
Antenor: Convertido
Bezerra: Convertido
Atlético: João Leite; Alves, Márcio, Vantuir e Valdemir; Toninho Cerezo, Ângelo e Marcelo (Paulo Isidoro); Serginho, Caio Cambalhota (Joãozinho Paulista) e Ziza. Técnico: Barbatana.
São Paulo: Waldir Peres; Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor; Chicão, Teodoro (Peres) e Darío Pereyra; Zé Sérgio, Mirandinha e Viana (Neca). Técnico: Rubens Minelli.
Decisão Campeonato Brasileiro de 1980 - 1ª partida
Atlético 1 x 0 Flamengo
Data: 28 de Maio de 1980
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Público: 90.028
Árbitro: Romualdo Arppi Filho (São Paulo)
Gol: Reinaldo (10 min segundo tempo)
Atlético: João Leite; Orlando (Marcus Vinícius), Osmar Guarnelli, Luizinho e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho Gaúcho, Reinaldo e Éder Aleixo. Técnico: Procópio Cardoso.
Flamengo: Raul; Carlos Alberto, Rondinelli (Nélson), Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani e Tita; Reinaldo, Nunes e Carlos Henrique (Anselmo). Técnico: Cláudio Coutinho.
Decisão Campeonato Brasileiro de 1980 - 2ª partida
Flamengo 3 x 2 Atlético
Data: 1º de junho de 1980
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Público: 154.355
Árbitro: José de Assis Aragão (São Paulo)
Gols: Nunes (7 min), Reinaldo (8 min) e Zico (44 min) do 1º tempo; Reinaldo (21 min) e Nunes (37 min) do 2º tempo.
Flamengo: Raul; Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho.
Atlético: João Leite; Orlando (Silvestre), Osmar Guarnelli, Luizinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezzo e Palhinha; Pedrinho Gaúcho, Reinaldo e Éder Aleixo. Técnico: Procópio Cardoso.
Apesar da igualdade na soma de resultados, o Flamengo foi campeão por ter obtido melhor campanha na semifinal (duas vitórias contra o Coritiba) do que o Atlético (vitória e empate contra o Internacional).