Atenção, mulheres espinosenses de idades entre 50 a 69 anos!
A Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Espinosa está convidando todas vocês para se submeterem gratuitamente ao Exame de Mamografia promovido pelo Programa Estadual de Rastreamento do Câncer de Mama.
A partir do dia 19 de março, próxima segunda-feira, até o dia 20 de abril, um caminhão adaptado para funcionar como clínica médica estará disponível para atendimento às senhoras na Praça Coronel Heitor Antunes, em frente a Prefeitura.
Mulheres de outras faixas etárias também poderão ser atendidas, desde que com pedidos expedidos por seus médicos.
Para ser atendida será preciso fazer, antecipadamente, o agendamento no Posto de Saúde mais próximo da sua casa ou com o agente comunitário da rua onde mora, apresentando documento de identidade e o cartão do SUS.
Não deixe de aproveitar a chance de cuidar da sua saúde, seu bem mais valioso.
Um dos nossos maiores ídolos do esporte, ao lado da nossa vitoriosa gigante atleta do Vôlei de Praia, Ana Patrícia Silva Ramos, a Pathy, o goleiro Ivan Soares está em nova casa nesta temporada de 2018. Após passagem pela equipe do Goiás na temporada passada, sem muitas chances no time titular, Van, como o chamamos por lá em Espinosa, estará agora sob o comando do treinador Gílson Kleina vestindo a camisa verde da equipe da cidade catarinense de Chapecó. O clube Chapecoense ficou mundialmente conhecido após a tragédia que se abateu sobre o avião que transportava seus jogadores e sua comissão técnica, e mais jornalistas e tripulantes, para a disputa da primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na cidade de Medellín, na Colômbia. A aeronave da empresa LaMia caiu na madrugada de 29 de novembro de 2016, tirando a vida de 71 passageiros. Apenas seis sobreviveram: o zagueiro Neto (Hélio Hermito Zampier Neto), o goleiro Jakson Follmann, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o narrador Rafael Henzel e mais dois tripulantes, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suárez.
Há poucos dias a Chapecoense voltou à mídia mundial pela conquista do prêmio de "Melhor Momento do Esporte Laureus", em Mônaco, através de votação popular. O prêmio, que celebra qualidades como competição, lealdade, esportividade, drama e dedicação, foi concedido à Chape pela forma decidida e firme com que o clube catarinense se reergueu após aquela tragédia.
Na equipe da Chapecoense deste ano, já eliminada da Libertadores pelo Nacional do Uruguai, Van terá que brigar muito para conseguir a vaga de titular, pois o goleiro Jandrei vem em ótima fase, atuando bem e contando com a admiração da torcida. Além de Ivan, Bruno Pacheco, Guilherme, Eduardo, Vinícius, Rafael Thyere e Márcio Araújo são as caras novas do time da Arena Condá. O montes-clarense Túlio de Melo, Luiz Antonio, Diego Renan e Reinaldo deixaram o clube no ano passado. No Campeonato Catarinense, a Chape fez 13 partidas, com 9 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota. Está na primeira colocação do torneio estadual com 30 pontos ganhos, à frente do Figueirense, segundo colocado com 27.
O nosso ídolo Van, ou Ivan, ou Gilsivan Soares da Silva, está com 33 anos de idade (nasceu em 12 de dezembro de 1984) e deixou sua história marcada principalmente nas histórias dos clubes Operário Ferroviário e Joinville. Neste último, foi campeão brasileiro da Série B em 2014 e da Série C em 2011. Estreou no Joinville na disputa da Série C em 2011, contra o Caxias, e fez sua última partida no Campeonato Catarinense de 2015, contra o Atlético de Ibirama. Foram 191 partidas com 91 vitórias, 53 empates e 47 derrotas, sofrendo 193 gols. Marcou um único, mas histórico gol, de pênalti, contra o Marcílio Dias, na Copa Santa Catarina de 2012. Depois de se desligar do Joinville, atuou nas equipes do Paysandu e do Goiás. No time esmeraldino foi Campeão Estadual em 2016 e 2017. Antes havia jogado nos times da Catanduvense, Lemense, Costa Rica, XV de Jaú e Campo Mourão.
Van já pode ser considerado um veterano com seus 33 anos, mas tem a seu favor o fato de a carreira de goleiro ser bem mais prolongada que as de outros jogadores. Espero e torço bastante para que ele se dedique bastante nos treinamentos e possa conquistar a posição de titular, para que possa aparecer para todo o país defendendo com seu talento o gol da Chapecoense. Boa sorte, nosso ídolo Van! Estaremos sempre na torcida pelo seu sucesso.
A frase é antiga mas sempre atualíssima, assim como a música de qualidade: "coisa boa nunca envelhece". Estamos vivendo uma era espetacular de progresso vertiginoso da tecnologia, o que é muito bom. Mas como tudo na vida, há vantagens e desvantagens, ganhos e perdas, o que comemorar e o que lamentar. A indústria da música sempre investiu no lucro, claro. O importante, para ela, é apostar em artistas e estilos musicais que vendam milhões e tragam de volta cifras milionárias para os investidores. Nada estranho, no impiedoso mundo capitalista. Mas sempre havia espaço para a boa música. Se hoje ainda há boa música sendo produzida (e há), esse tal espaço ficou cada vez mais reduzido, sobretudo na mídia. A música descartável tomou conta do "pedaço", ou melhor, não de um pedaço, mas de quase todo o cenário musical. Restou a Internet, onde ainda se pode encontrar e descobrir tesouros. Mas chega de papo furado e vamos ao tema específico desta postagem: os 45 anos do lançamento de uma joia musical, o álbum "The Dark Side of the Moon", do merecidamente cultuado Pink Floyd. O oitavo álbum de estúdio da banda britânica formada à época por Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason, foi incensado pela crítica e definitivamente adorado pelos fãs, tornando-se um dos mais venerados discos da história do Rock. São 10 músicas espalhadas por 42 minutos e 30 segundos. Nas canções, efeitos sonoros inovadores e músicas menos extensas com mensagens mais diretas. Na arte da capa, criada pela Hipgnosis (grupo de design gráfico), uma mensagem que permanece fresca e aguda: é preciso irrigar a mente monocromática, oclusa e radical com luz abundante e rica culturalmente para se abrir a mente para novos horizontes. E como estamos precisando disso hoje em dia!
Uma história interessante sobre este disco é que o nome do álbum, "The Dark Side of the Moon" já havia sido utilizado anteriormente pela banda Medicine Head em um álbum, sem alcançar o mínimo sucesso. O álbum foi gravado no famoso Abbey Road Studios, em Londres, no período entre maio de 1972 e janeiro de 1973. As músicas tratam de vários temas, especialmente crises existenciais (em "Time"), a morte (em "The Great Gig in the Sky"), a riqueza (em "Money"), os conflitos armados (em "Us and Them") e a loucura (em "Brain Damage"). A banda ainda sentia o impacto da saída forçada do vocalista Syd Barrett devido a problemas de saúde mental e consumo de drogas.
O álbum "The Dark Side of the Moon" não é para ser ouvido simplesmente como qualquer outro, no carro, na farra, na festa. Para entender toda sua grandiosidade sonora é necessário se introduzir profundamente e sem amarras ou distrações no universo do prisma da capa. Sugere-se esquecer do mundo à sua volta durante os seus 42 minutos e 30 segundos de duração e, com o uso de um fone de ouvido de alta qualidade, fechar os olhos e descobrir que existem coisas estupendas neste mundo além do lixo que aparece naquele programa da TV ou naquela programação musical daquela rádio, enfiada goela abaixo de todo o mundo pela "força da grana que ergue e destrói coisas belas" (como bem o disse Caetano). Talvez assim você se descubra no lado escuro da Lua, onde há coisas mais brilhantes e mais belas do que vemos diariamente pela rotina dos nossos olhos cansados de tanta ignorância e desumanidade. Enfim, "The Dark Side of the Moon" é uma obra-prima e ponto final! E quem nunca ouviu não sabe mesmo o que está perdendo. Tenho é que mais uma vez dizer obrigado ao meu primo Geraldo de Genésio, que já está nos Céus, por ter-me apresentado ao magnífico som do Pink Floyd. Valeu, Dim!
Um grande abraço espinosense.
Quem tocou o quê no disco:
Pink Floyd:
Roger Waters: baixo, vocal, guitarra, sintetizador VCS 3, efeitos gravados;
David Gilmour: guitarra, teclados, baixo, vocal, sintetizador VCS 3;
Nick Mason: percussão, bateria, efeitos gravados;
Richard Wright: teclados, vocal, sintetizador VCS 3.
Músicos de Apoio:
Dick Parry: saxofone;
Lesley Duncan: vocal de apoio;
Doris Troy: vocal de apoio;
Barry St. John: vocal de apoio;
Liza Strike: vocal de apoio;
Clare Torry: vocal em "The Great Gig in the Sky".
Técnicos de Produção:
Pink Floyd: produtor;
Peter James: assistente de engenheiro de som;
Chris Thomas: mixagem;
Alan Parsons: engenheiro de som.
Equipe de Produção Artística:
Hipgnosis: design, fotografia;
Storm Thorgerson: design das edições de 20º e 30º aniversário;
George Hardie: ilustrações, sleeve art;
Jill Furmanosky: fotografia;
David Sinclair: texto no relançamento do CD.
Pink Floyd
Eclipse
Tudo o que você toca
Tudo o que você vê
Tudo o que você experimenta
Tudo o que você sente.
Tudo o que você ama
Tudo o que você odeia
Tudo o que você desacredita
Tudo o que você salva.
Tudo o que você doa
Tudo o que você negocia
Tudo o que você compra,
mendiga, empresta ou rouba.
Tudo o que você cria
Tudo o que você destrói
Tudo o que você faz
Tudo o que você fala.
Tudo o que você come
E todos que você conhece
Tudo o que você despreza
E todos com quem você briga.
Tudo o que é agora
Tudo o que já passou
Tudo o que já vem
e tudo debaixo do sol está sintonizado
mas o sol é eclipsado pela lua.
"Não existe lado escuro da lua,
Na verdade ela é toda escura"