O mundo está cheio de gente escrota e hipócrita que se escuda atrás do santo nome de Deus, de Jesus Cristo ou da religião para cultivar e espalhar os seus mais recônditos sentimentos de ódio e intolerância. Assim também acontece no esporte, sobretudo no futebol, onde alguns fomentam a antipatia e a raiva contra adversários, tomando-os como inimigos. Muito disso se dá contra os nossos hermanos argentinos, tão talentosos como nós brasileiros com uma bola nos pés. Não sei se por incômodo ou inveja, mas já ouvi muito, e ainda escuto, impropérios e ataques gratuitos aos jogadores da Argentina, na tentativa idiota e vã de depreciá-los esportivamente e como seres humanos. Nunca entrei nesta barca furada, covarde, ignorante e estúpida. O futebol argentino é gigante, recheado de conquistas e de jogadores simplesmente espetaculares. Não precisa citar muitos deles, apenas alguns que admiro profundamente: Lionel Messi, Diego Armando Maradona, Juan Román Riquelme, Osvaldo César Ardiles, Fernando Redondo, Juan Sebastián Verón. E olhe que não citei Alfredo Di Stéfano, que não vi jogar, e outros mais!
Então, admirador que sou do futebol-arte, vibrei com alegria extrema ontem com mais um recorde batido por um dos maiores gênios do futebol de todos os tempos, Lionel Messi. Na partida amistosa e comemorativa da conquista da Copa do Mundo 2022 realizada ontem no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, contra a Seleção do Panamá, vencida pela Argentina por 2 x 0, o astro do Paris Saint-Germain marcou um dos gols e alcançou a incrível marca de 800 gols marcados na carreira de atleta profissional. Depois de acertar por duas vezes a trave adversária em cobranças de falta, finalmente, aos 43 minutos do segundo tempo, Messi cobrou outra infração com maestria, foi eficiente e balançou a rede do goleiro José Guerra, estabelecendo uma marca espetacular de 800 gols marcados na sua longa carreira de sucesso. Foram 672 gols com a camisa do Barcelona, 29 pelo Paris Saint-Germain e 99 pela Seleção Argentina.
Parabéns ao gênio Lionel Messi por mais esta conquista e que o bom Deus lhe conceda saúde e entusiasmo para continuar nos encantando com este seu mágico dom de jogar futebol, quem sabe um dia vestindo a camisa do meu Galo. Se aconteceu com o gênio Ronaldinho, por que não sonhar?
Um grande abraço espinosense.