Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

1461 - Cidade do Galo tem novo inquilino

Depois de muita novela, o presidente Daniel Nepomuceno informou à Massa Atleticana pelo Twitter que a negociação com o atacante Robinho foi enfim finalizada e que o atleta estará defendendo a camisa alvinegra das Gerais nos próximos dois anos. Robinho já se apresentou na Cidade do Galo e já treinou com os novos companheiros.


Robson de Souza nasceu na cidade paulista de São Vicente em 25 de janeiro de 1984. Está, portanto, com 32 anos de idade, recém completados. Robinho, como é conhecido, iniciou a sua carreira profissional no Santos em 2002. Depois de se destacar no time praiano, ajudando a equipe a faturar os títulos brasileiros de 2002 e 2004, ele foi vendido em 2005 para o poderoso Real Madrid, onde ficou até 2008. Saiu para o Manchester City, onde permaneceu até 2010, quando foi emprestado ao Santos. Após essa curta passagem pelo Brasil, foi negociado para o time italiano do Milan, onde ficou até o ano de 2015. Entre 2014 e 2015, voltou ao Santos, novamente por empréstimo. Ainda em 2015 foi para o time chinês do Guangzhou Evergrande, onde ficou por pouco tempo, retornando ao Brasil e acertando a sua transferência para o Atlético Mineiro.
Robinho teve muitos bons momentos na carreira, conquistando títulos importantes e chegando a 101 partidas na Seleção Brasileira de Futebol, onde chegou a titular, inclusive disputando as Copas do Mundo de 2006 e 2010. Pela Seleção Canarinho foi campeão da Copa América em 2007, da Copa das Confederações em 2005 e 2009 e ainda ganhou o Superclássico das Américas em 2014, contra a Argentina.
Em toda a carreira, conforme o site wikipedia.org, Robinho fez 583 jogos e 196 gols pelos vários clubes que defendeu. Na Seleção foram 30 gols em 101 partidas disputadas.
Robinho tem dois filhos, Robson Jr. e GianLuca, do seu relacionamento, já encerrado, com Vivian Juns Guglielmetti de Souza.
Eu, como atleticano, tenho minhas dúvidas se a contratação de Robinho será tão profícua como foi a de Ronaldinho Gaúcho. Que Robinho é um grande craque, não há menor dúvida. Sua carreira mostra isso. Mas tenho receio de que ele, por ser tão ligado ao Santos, não se dedique com amor e paixão na defesa da camisa atleticana, o que será uma afronta ao torcedor atleticano, apaixonado ao extremo, e que não aceita jogador sem alma, sem dedicação absoluta, sem raça e amor à camisa. Há algum tempo, Robinho não se destaca nos times que jogou, exceção feita ao Santos, onde ele se sente em casa e isso acaba favorecendo o seu desempenho em campo. Ele já está com 32 anos, uma idade já complicada para quem irá disputar uma avalanche de jogos pelos campeonatos da temporada. Mas é só minha suspeita e talvez eu esteja completamente errado. Só sei que, mesmo pensando assim meio ressabiado, estarei torcendo entusiasmadamente para que ele "arrebente" no Atlético tal qual fez o gênio Ronaldinho Gaúcho. 
Nós, atleticanos, torcemos apaixonadamente para qualquer um que venha vestir o manto sagrado do time da Cidade do Galo. Se já torcemos tanto por André e Emerson Conceição, como não receber de braços abertos um craque como Robinho, de grande talento e excelentes serviços prestados ao futebol brasileiro e mundial? Que Robinho me surpreenda positivamente, derrotando meus medos e minhas suspeitas, comandando com maestria o time atleticano em busca de vitórias e conquistas nas próximas duas temporadas. Não terei assim a menor vergonha ou arrependimento de me curvar ao seu talento e categoria no futebol. Pode pedalar, Robinho! Amém!
Um grande abraço espinosense.





Títulos conquistados na carreira:

SANTOS:
Campeonato Brasileiro: 2002 e 2004
Campeonato Paulista: 2010 e 2015
Copa do Brasil: 2010

REAL MADRID:
La Liga: 2006/2007 e 2007/2008
Supercopa da Espanha: 2008

MILAN:
Série A: 2010–11
Supercopa Italiana: 2011
Troféu Luigi Berlusconi: 2011

GUANGZHOU EVERGRANDE:
Super Liga Chinesa: 2015

SELEÇÃO BRASILEIRA:
Copa América: 2007
Copa das Confederações: 2005 e 2009
Superclássico das Américas: 2014

1460 - Vamos nos cuidar contra a Dengue, o Zika e a Chikungunya

Estamos passando por uma epidemia de doenças transmitidas por um mosquito pequenininho, mas que causa um estrago bem grande na vida de gente de todo o mundo, o tal do Aedes aegypti. Por isso é de suma importância perder um tempinho e tomar conhecimento das características do mosquito, dos principais sintomas das doenças por ele transmitidas, as formas de tratamento e como se prevenir.
O texto é bem comprido, mas vale a pena ler tudo com calma para evitar um mal maior. Vamos então às informações disponibilizadas no site combateaedes.saude.gov.br:

O MOSQUITO
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Ele tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.
A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. 
O Aedes aegypti pica as pessoas preferencialmente nas pernas e nos pés. Ele tem rejeição à claridade e é atraído pelo calor, por isso teria preferência por tecidos escuros. O importante é eliminar os criadouros do mosquito, para que ele não circule.
O Aedes aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia. O gênero Aedes só foi descrito em 1818. Logo verificou- se que a espécie aegypti,  descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes às de espécies do gênero Aedes – e não às do já conhecido gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti.e.
O mosquito fêmea suga sangue para produzir ovos. Se o mosquito da dengue estiver infectivo, poderá transmitir o vírus da dengue neste processo. Em geral, mosquitos sugam uma só pessoa a cada lote de ovos que produzem. Mas ele é capaz de picar mais de uma pessoa para um mesmo lote de ovos que produz. Há relato de que um só mosquito da dengue infectivo transmitiu dengue para cinco pessoas de uma mesma família, no mesmo dia.
As teorias mais aceitas indicam que o Aedes aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século XIX e, em Niterói (RJ), no início do século XX.



A DENGUE
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo.
A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante - bebê) e por transfusão de sangue.  Existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde.
Não existe tratamento específico para dengue. O tratamento é feito para aliviar os sintomas. Quando aparecer os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Importante não tomar medicamentos por conta própria.
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra dengue. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
As ações de controle da dengue ocorrem, principalmente, na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.

A CHIKUNGUNYA
A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter Chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.  Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. Quando há notificação de caso suspeito, as Secretarias Municipais de Saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas próximas à residência e ao local de atendimento dos pacientes.

O ZIKA
O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda. Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.
Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus Zika e busque um serviço de saúde para atendimento, caso necessário.
O principal modo de transmissão descrito do vírus é pela picada do Aedes aegypti. Outras possíveis formas de transmissão do vírus Zika precisam ser avaliadas com mais profundidade, com base em estudos científicos. Não há evidências de transmissão do vírus Zika por meio do leito materno, assim como por urina, saliva e sêmen. Conforme estudos aplicados na Polinésia Francesa, não foi identificada a replicação do vírus em amostras do leite, assim como a doença não pode ser classificada como sexualmente transmissível. Também não há descrição de transmissão por saliva.
Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus. O tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados.
Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios, em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por outros flavivírus. Os casos suspeitos devem ser tratados como dengue, devido à sua maior frequência e gravidade conhecida.

CUIDADOS PARA O PÚBLICO EM GERAL

PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
› Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.
› Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.

CUIDADOS
› Caso observe o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque um serviço de saúde para atendimento.
› Não tome qualquer medicamento por conta própria.
› Procure orientação sobre planejamento reprodutivo e os métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde.

INFORMAÇÃO
› Utilize informações dos sites institucionais, como o do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde.
› Se deseja engravidar: busque orientação com um profissional de saúde e tire todas as dúvidas para avaliar sua decisão.
› Se não deseja engravidar: busque métodos contraceptivos em uma Unidade Básica de Saúde.

CUIDADOS PARA A GESTANTE

CUIDADOS
› Busque uma Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-natal assim que descobrir a gravidez e compareça às consultas regularmente.
› Vá às consultas às consultas uma vez por mês até a 28ª semana de gravidez; a cada quinze dias entre a 28ª e a 36ª semana; e semanalmente do início da 36ª semana até o nascimento do bebê.
› Tome todas as vacinas indicadas para gestantes.
› Em caso de febre ou dor, procure um serviço de saúde. Não tome qualquer medicamento por conta própria.

INFORMAÇÃO
› Se tiver dúvida, fale com o seu médico ou com um profissional de saúde.
› Relate ao seu médico qualquer sintoma ou medicamento usado durante a gestação.
› Leve sempre consigo a Caderneta da Gestante, pois nela consta todo seu histórico de gestação.

CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO

PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
› Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê com uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas.
› Manter o bebê em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
› A amamentação é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos primeiros 6 meses de vida.
› Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procurar um serviço de saúde.
› Não dar ao bebê qualquer medicamento por conta própria.

INFORMAÇÃO
› Após o nascimento, o bebê será avaliado pelo profissional de saúde na maternidade. A medição da cabeça do bebê (perímetro cefálico) faz parte dessa avaliação.
› Além dos testes de Triagem Neonatal de Rotina (teste de orelhinha, teste do pezinho e teste do olhinho), poderão ser realizados outros exames.
› Leve seu bebê a uma Unidade Básica de Saúde para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento conforme o calendário de consulta de puericultura.
› Mantenha a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança.

CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM MICROCEFALIA

INFORMAÇÃO
Além do exposto acima, proceder conforme abaixo: 
› Além do acompanhamento de rotina na Unidade Básica de Saúde, seu bebê precisa ser encaminhado para a estimulação precoce.
› Caso o bebê apresente alterações ou complicações (neurológicas, motoras ou respiratórias, entre outras), o acompanhamento por diferentes especialistas poderá ser necessário, a depender de cada
caso.

Entre pessoas infectadas pelo vírus Zika (adultos e crianças), cerca de 80% não desenvolvem sintomas, sejam adultos ou crianças. Dentre essas pessoas, apenas uma pequena parcela pode vir a desenvolver algum tipo de complicação, que deverá ser avaliada pelos médicos, uma vez que o Zika é uma doença nova e suas complicações ainda não foram descritas.
Os estudos sobre possíveis formas de transmissão do vírus Zika precisam ser avaliados com mais profundidade. Essas análises devem vir acompanhadas de trabalhos científicos para que o Ministério da Saúde possa passar à população orientações seguras sobre a transmissão do vírus. O Ministério da Saúde vem acompanhando a situação do vírus Zika no mundo, por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) e outros organismos internacionais.
Outros vírus parecidos com o Zika geram imunidade para a vida inteira. Quem já teve dengue pelo vírus 1, por exemplo, não voltará a ter pelo mesmo vírus. O mesmo acontece com a febre amarela. Porém, ainda não há estudos suficientes para afirmar isso em relação ao vírus Zika.
Para maiores informações, acesse o site combateaedes.saude.gov.br e tome os seus cuidados para proteger você e sua família.
Um grande abraço espinosense.