Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

3339 - Prazerosos reencontros com os conterrâneos na capital

Passando alguns poucos dias na capital mineira para curtir música e futebol de qualidade ímpar, eu, um caipira genuinamente resineiro, tive o prazer e o privilégio de reencontrar muitas pessoas queridas. Se já foi recompensador conhecer a monte-azulense Karine, seu marido Fernando e sua filha Laura nas arquibancadas do Mineirão durante o show espetacular do Pink Floyd Roger Waters na quarta-feira, 8 de novembro, imagine então reencontrar velhos e queridos amigos, conterrâneos espinosenses? 
Na noite da sexta-feira, o encontro se deu nas instalações aconchegantes do Bar e Museu Clube da Esquina, localizado na lendária Rua Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, endereço da célebre esquina de encontro dos talentosos meninos que criaram um dos mais importantes movimentos musicais da cena mundial. Ali, na noite serena iluminada pelas luzes do mais Belo Horizonte das Minas Gerais, reencontrei os espinosenses Zé Lúcio Antunes, Reginaldo Cangussu e Djalma Tolentino para uma noite encantadoramente mágica de boa música e muitas ricas recordações e ideias quase totalmente relacionadas à nossa mãe amada, Espinosa. O show musical ficou por conta da ótima dupla Rodrigo Borges (vocal e violão) e Ian Guedes (guitarra). O primeiro é filho do Marílton Borges e sobrinho de Lô Borges e o segundo é o filho caçula de nosso montes-clarense Beto Guedes. Valeu cada instante nosso em sintonia e conexão na noite da sexta-feira belorizontina sob o som sedutor e sofisticado dos integrantes do Clube da Esquina.





No sábado, ali perigando chegar ao meio-dia, eis que os reencontros continuaram a ocorrer, desta vez no coração do velho Edifício Arcângelo Maletta, esquina da Avenida Augusto de Lima com Rua da Bahia, no Centro nervoso e agitado de BH. Chegamos e já nos batemos de cara com o amigo atleticano Walter Paixão, o Tinteco, figura de imensa simpatia. Nem bem nos acondicionamos em uma mesa encostada na parede do corredor do histórico prédio, no espaço da tradicional Cantina do Lucas tombada em 1997 como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, para degustar uma cerveja gelada, e já chegou o amigo Paulinho de Florival para se juntar a nós e colocar fogo na conversa fiada, sempre com foco na terrinha, como não poderia deixar de ser, obviamente. Algum tempo depois, apareceu o Flori Rocha para nos presentear com sua prezada presença. A conversação rolou solta até perto da hora do jogo do Cruzeiro e Coritiba pelo Brasileirão, às 16 horas. As boas e velhas lembranças vieram à tona ao nosso prazeroso debate, quase todas relacionadas a fatos e personagens da nossa querida terra natal, em um ganho imensurável de contentamento e alegria.





No domingo de sol escaldante, logo de manhãzinha, foi hora de agradecer ao Pai as incontáveis dádivas recebidas, na Santa Missa no Santuário Arquidiocesano São José, ali no Centro da cidade. Logo em seguida, mais um reencontro com outro grande e querido amigo, o craque de bola e companheiro dos bons tempos do Cruzeirinho de Sêo Mateus Salviola, o habilidoso meio-campista Ernanni Coelho. O passeio proporcionado por ele, sua cativante esposa Simone e o filho Pedro, foi pela orla da Lagoa da Pampulha, com visita à Igrejinha de São Francisco de Assis. Logo depois fomos refrescar a cabeça e o estômago com uma boa cervejinha gelada no Restaurante e Pizzaria Fazendinha no Bairro Jaraguá, onde nos juntamos com Cláudio "Cal" Salviola e sua esposa Cristina e seu cunhado, esposo de Avery. 
Para terminar no maior ápice a aventura na capital, à tarde foi o momento mais aguardado, a primeira experiência de assistir a um jogo do Galo na nova, linda e moderna Arena MRV. E com pé-direito, com vitória sobre o Goiás por 2 x 1, gols de Hulk e Guilherme Arana.





Deixo aqui registrado o nosso agradecimento aos amigos queridos pela acolhida carinhosa e fraterna. Que possamos nos reencontrar outras vezes mais, quem sabe nas comemorações do centenário da nossa Espinosa, em março de 2024.
Passadas tantas satisfatórias e prazerosas emoções ao lado dos amigos, dos ídolos da música e do futebol e ainda bem perto do clube do coração, chegou o momento de retornar para o lugar mais seguro e aconchegante do universo, a velha e humilde casinha da gente. Voltamos em paz a MOC, novamente nos juntando aos nossos cachorrinhos Martin, Hunter e Nina! Gratidão, Deus! 
Um grande abraço espinosense.