Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

3398 - Eddie Vedder e Post Malone em "Better Man"

A Epidermólise Bolhosa (EB) é uma família de doenças genéticas raras e potencialmente fatais que afetam o maior órgão do corpo: a pele. Indivíduos com EB carecem de proteínas essenciais que unem as duas camadas da pele. Sem essas proteínas, a pele forma bolhas e se rompe, causando dor intensa, desfiguração e feridas internas e externas que podem nunca cicatrizar. Existem quatro tipos principais de EB que variam em gravidade e localização da formação de bolhas. Nas formas mais graves de EB, a expectativa de vida varia desde a primeira infância até apenas 30 anos de idade. Hoje, não há cura disponível para a EB. Mas a EBRP (Epidermolysis Bullosa Research Partnership), maior organização global dedicada a financiar pesquisas para tratar e curar a Epidermólise Bolhosa (EB), está empenhada em mudar isso. 
O falecido e grande artista Leslie Jordan cunhou a frase "Reportin' for Duty"  para descrever seu chamado pessoal para uma vida de serviço aos irmãos, inclusive em favor da EBRP. Assim, em 17 de fevereiro passado, um grupo diversificado de artistas, incluindo Eddie Vedder, Post Malone, Jelly Roll, The War And Tratado, Ruby Amanfu, Jake Wesley Rogers e Dan Spencer se reuniram para um show intimista, o "Reportin' for Duty", no bar mais longo do mundo, Humble Baron, na Nearest Green Distillery, em Shelbyville, TN,  com o intuito de arrecadar fundos essenciais e conscientizar as crianças que lutam contra a EB. Na ocasião, Eddie Vedder e Post Malone fizeram um dueto ao violão com a canção "Better Man". O show beneficente e o leilão ao vivo ajudaram a arrecadar mais de US$ 1 milhão para a EB Research Partnership, que se dedica a financiar pesquisas para tratar e curar a Epidermólise Bolhosa (EB).

Se não bastasse ser um ícone do Rock and Roll, o Eddie Vedder ainda se dedica a causas humanitárias, agindo com compaixão e magnanimidade.
Um grande abraço espinosense.



Centenário de Espinosa - Postagem 90

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Assim como acontece conosco, humanos, o cenário de uma cidade muda o tempo todo. Vamos sendo modificados pelo irreversível tempo, sem qualquer possibilidade de impedimento da ação natural do Universo. Nascemos e morremos, sem saída do inapelável destino. Assim é a cidade, que vê lugares vazios ganhando construções imponentes, ou antigas construções desaparecendo rapidamente para dar lugar a novas e modernas instalações. É o progresso, o desenvolvimento, a evolução.


























Tenho o costume de registrar em fotografias as construções em andamento na cidade de Espinosa, para depois fotografá-las já finalizadas e perceber o quanto ficaram diferentes e bonitas, frutos dos excelentes trabalhos de profissionais gabaritados da área de engenharia. Acima, alguns exemplos das alterações significativas no panorama da nossa Espinosa ao longo do tempo.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

Centenário de Espinosa - Postagem 89

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Especialmente nas pequenas cidades do interior do Brasil, havia antigamente um hábito corriqueiro, o de se sentar nas cadeiras diante das casas e comércios com os familiares e amigos para colocar a prosa em dia, comentando os fatos pretéritos como também os do momento, talvez até conjeturando sobre os possíveis acontecimentos do futuro. Na nossa outrora tranquila e pacata Espinosa, era usual o sentar diante de casa para observar o vaivém das pessoas na rua ou o descontraído bate-papo com os amigos. Nas imagens abaixo, podemos ver figuras ilustres da nossa cidade sentados diante das suas residências ou nos bancos dos jardins, ou participando de partidas de baralho com os amigos. Infelizmente, alguns desses nossos ilustres e queridos conterrâneos já nos deixaram.   















Nós, integrantes da Turma da Resina, constantemente nos reuníamos nas esquinas da Rua Arthur Bernardes com a Rua Coronel Domingos Tolentino ou daquela com a Praça Coronel Joaquim Tolentino para jogar conversa fora. Na esquina com a Coronel Domingos Tolentino, batíamos papo, divertíamo-nos nas mais variadas brincadeiras e fazíamos charadas, entre outras atividades. Já na esquina de cima, com a Praça da Matriz, ali nos reuníamos geralmente tarde da noite, após as baladas pela cidade ou depois de chegar das aventuras românticas e etílicas na Praça Antonino Neves, então o "point" noturno da cidade. O papo e as discussões sobre tudo ocorriam por horas. Interessante era a situação de ninguém querer ir embora sozinho antes dos demais, o que prolongava a presença de todos naquele local, o passeio da casa de Sêo Antônio Rocha e Dona Neusa. A explicação é simples. Mesmo sendo todos amigos-irmãos, unidos, leais e queridos, aquele que saísse antes era simplesmente massacrado com críticas as mais variadas à sua reputação, fazendo esquentar as orelhas do "desertor", como bem apregoa a sabedoria popular. Assim, a turma inteira, precavida, só deixava o local em bando, todos juntos. Coisas da Resina.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.