Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 11 de dezembro de 2011

290 - O povoado do Mingu

Um dos lugares mais importantes da zona rural de Espinosa é o povoado do Mingu, terra de muitos espinosenses espalhados pelo mundo, entre eles o meu grande amigo Tonhão, que hoje reside em Salvador, na Bahia, cujos antepassados viveram ali há muito tempo. Ali ainda estão muitos parentes seus.
O Mingu sempre foi um lugar tranquilo, onde sempre íamos passear e tomar banho no pequeno açude do Rio São Domingos e jogar bola nos vários campos do povoado. Havia também o muito concorrido bar de Valdo, hoje desativado, onde, diz a lenda, eram vendidos como saborosas codornas, os pintos criados no quintal. Se é verdade, não sei, mas a história já faz parte do folclore da cidade.
A entrada do povoado do Mingu

Uma bela paisagem antes do povoado

A fazenda de Sêo Mateus Salviola fica no caminho para o Mingu

A quadra de esportes, tendo ao fundo a escola e a igreja

A igreja da comunidade

A escola da comunidade do Mingu

Uma bela vista da ponte sobre o Rio São Domingos

O barzinho e o campinho onde jogamos muitas vezes

As traves continuam lá, mas e o campo?

As casas bem cuidadas do Mingu

Estrada principal do povoado

Uma imagem do povoado a partir do açude

A vista do açude a partir do barzinho

Os casarões velhos e novos do povoado

A tranquilidade e o sossego imperam por aqui

O tempo passa devagar e sem pressa nessas paragens

As árvores e as flores embelezam o lugar

O açude em tempo de seca

Mesmo na seca, a beleza da natureza permanece intacta

A natureza resiste bravamente ao período seco

Na saída para Espinosa, a ponte

O famoso Bar de Valdo, das saborosas codornas 

289 - O novo descobrimento do Brasil

Há algum tempo atrás era quase impossível que grandes astros da música mundial se apresentassem frequentemente por aqui, no nosso país. Talvez pela nossa incapacidade de receber e produzir shows de grande porte ou pela nossa situação econômica deficitária que impossibilitava a apresentação de grandes ídolos e bandas famosas. É claro que alguns famosos cantores estiveram se apresentando no Brasil em tempos passados, mas isso acontecia esporadicamente. Mas isso é coisa do passado. Nos últimos anos, o Brasil tornou-se um porto seguro e bastante rentável para as melhores atrações da música mundial, entrando realmente no circuito do show-business, com apresentações constantes em nossas maiores cidades, dos mais badalados artistas do planeta.
Isso nem sempre quer dizer qualidade musical, haja vista apresentações de cantores como Justin Bieber, Britney Spears e Kate Perry, ídolos juvenis. Mas grandes e famosos ídolos da música tem vindo ultimamente ao país e enlouquecido a cabeça dos apaixonados fãs brasileiros. No último Rock in Rio, por exemplo, grandes nomes se apresentaram no festival promovido na Cidade Maravilhosa, como Stevie Wonder, Elton John, Red Hot Chili Peppers, Metallica e Guns N´ Roses. Outros monstros sagrados da música também se apresentaram este ano no Brasil: o Pearl Jam, o U2, o "Deus da Guitarra" Eric Clapton, os Beatles Paul McCartney e Ringo Starr, a colombiana Shakira e Amy Winehouse, falecida há pouco tempo.   
Sir Eric Clapton, o "Deus da Guitarra"

Sir Paul McCartney, um dos gênios dos Beatles

O cantor, compositor e multi-instrumentista americano Stevie Wonder
Para o ano de 2012 estão programados shows com artistas conhecidos do grande público, alguns mais antigos e outros mais recentes. Para a turma mais velha, haverá o retorno do Creedence Clearwater Revisited e shows do Prodigy, de Buddy Guy, do Marillion, de Roger Waters (ex-líder do Pink Floyd) e de Julio Iglesias. Para os mais novos, James Blunt, Roxette, Fatboy Slim, Bruno Mars e Laura Pasini. Que venham outros mais para saciar a enorme expectativa dos brasileiros amantes da música.
James Blunt, músico, cantor e compositor inglês

O lendário baixista Roger Waters, ex-líder do Pink Floyd

A banda britânica Marillion

288 - Isso é que é futebol de verdade!

Não me canso de ficar embasbacado, pasmado, deslumbrado, inebriado, embriagado, entusiasmado, encantado, arrebatado, maravilhado, extasiado, empolgado e fascinado com o futebol arrasador que é apresentado pelo maravilhoso time do Barcelona. É alguma coisa assim fora do comum. Olhe que eu já vi times excepcionais jogando, como aqueles inesquecíveis times do Galo de Reinaldo e o Flamengo de Zico, nos anos 80; ou a admirável Seleção Brasileira de 1982, na Copa da Espanha; ou ainda o inovador time da Holanda de Johan Cruijff de 1974; bem como a eterna Seleção Brasileira de Pelé e cia. em 70, e mais o Cruzeiro de Alex em 2003, entre outros. Mas na  minha humilde opinião, nenhum deles jogou mais bonito e com tamanha eficiência, com uma constante troca de passes precisos, movimentação coordenada e incrível posse de bola como o atual time do Barcelona. Para se jogar assim, é necessário que os jogadores tenham uma condição técnica privilegiada, o que sobra no espetacular time catalão. Xavi, Iniesta e Messi comandam essa máquina de jogar bola, de forma encantadora e deslumbrante, deixando a nós, apreciadores do futebol-arte, totalmente extasiados de prazer. Ah, se um dia o meu Galo pudesse apresentar pelo menos uns 10% daquela qualidade de futebol. Seria o máximo!







Ontem, pela 16ª rodada do Campeonato Espanhol, também chamado de La Liga, aconteceu o tradicional clássico entre os timaços do Real Madrid, que jogava em casa, no belo Estádio Santiago Bernabéu, e o Barcelona. É outro nível, cara! São verdadeiras seleções os dois times, com jogadores excepcionais aguardando uma chance no banco de reservas, tais como Kaká e David Villa.
Palco impecável para a disputa da partida, estádio lotado e o time da casa, em uma falha grotesca do goleiro Vítor Valdés, consegue marcar logo aos 20 segundos de jogo, através do atacante Karim Benzema. Mas o Barcelona se recuperou rapidamente e, com sua característica inabalável de tocar a bola com extrema qualidade e rapidez, passou a comandar o jogo e virou o placar para 3 x 1, com gols de Alexis Sánchez aos 29 minutos do primeiro tempo, Xavi Hernández aos 8 minutos e Cesc Fàbregas aos 21 minutos do segundo tempo. E olhe que o cracaço Messi não estava em um dia inspirado e o Barcelona também não estava em um dos seus melhores dias. Mas assistir ao Barcelona jogar é um espetáculo, na concepção máxima da palavra. Coisa de cinema!
Aproveitando a época de chegada do Natal, queria pedir ao Papai Noel que me desse um presente totalmente irreal: dê-me a oportunidade de jogar ao lado desses caras do Barcelona pelo menos uma partida de futebol. Umazinha só! É isso.
Um grande abraço espinosense.