Não me canso de ficar embasbacado, pasmado, deslumbrado, inebriado, embriagado, entusiasmado, encantado, arrebatado, maravilhado, extasiado, empolgado e fascinado com o futebol arrasador que é apresentado pelo maravilhoso time do Barcelona. É alguma coisa assim fora do comum. Olhe que eu já vi times excepcionais jogando, como aqueles inesquecíveis times do Galo de Reinaldo e o Flamengo de Zico, nos anos 80; ou a admirável Seleção Brasileira de 1982, na Copa da Espanha; ou ainda o inovador time da Holanda de Johan Cruijff de 1974; bem como a eterna Seleção Brasileira de Pelé e cia. em 70, e mais o Cruzeiro de Alex em 2003, entre outros. Mas na minha humilde opinião, nenhum deles jogou mais bonito e com tamanha eficiência, com uma constante troca de passes precisos, movimentação coordenada e incrível posse de bola como o atual time do Barcelona. Para se jogar assim, é necessário que os jogadores tenham uma condição técnica privilegiada, o que sobra no espetacular time catalão. Xavi, Iniesta e Messi comandam essa máquina de jogar bola, de forma encantadora e deslumbrante, deixando a nós, apreciadores do futebol-arte, totalmente extasiados de prazer. Ah, se um dia o meu Galo pudesse apresentar pelo menos uns 10% daquela qualidade de futebol. Seria o máximo!
Ontem, pela 16ª rodada do Campeonato Espanhol, também chamado de La Liga, aconteceu o tradicional clássico entre os timaços do Real Madrid, que jogava em casa, no belo Estádio Santiago Bernabéu, e o Barcelona. É outro nível, cara! São verdadeiras seleções os dois times, com jogadores excepcionais aguardando uma chance no banco de reservas, tais como Kaká e David Villa.
Palco impecável para a disputa da partida, estádio lotado e o time da casa, em uma falha grotesca do goleiro Vítor Valdés, consegue marcar logo aos 20 segundos de jogo, através do atacante Karim Benzema. Mas o Barcelona se recuperou rapidamente e, com sua característica inabalável de tocar a bola com extrema qualidade e rapidez, passou a comandar o jogo e virou o placar para 3 x 1, com gols de Alexis Sánchez aos 29 minutos do primeiro tempo, Xavi Hernández aos 8 minutos e Cesc Fàbregas aos 21 minutos do segundo tempo. E olhe que o cracaço Messi não estava em um dia inspirado e o Barcelona também não estava em um dos seus melhores dias. Mas assistir ao Barcelona jogar é um espetáculo, na concepção máxima da palavra. Coisa de cinema!
Aproveitando a época de chegada do Natal, queria pedir ao Papai Noel que me desse um presente totalmente irreal: dê-me a oportunidade de jogar ao lado desses caras do Barcelona pelo menos uma partida de futebol. Umazinha só! É isso.
Um grande abraço espinosense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário