O Natal está chegando e nesta época do ano as pessoas parecem se tocar mais profundamente com a magia do amor, da caridade, da solidariedade, do sentimento de fraternidade. É tão bom que isso aconteça! Mas por outro lado, porque só agora? Porque não durante o ano inteiro? Bom motivo para refletir.
Eu tenho muito o que agradecer a Deus. Por estar vivo e ter vivenciado momentos de extrema alegria e felicidade em toda a minha vida. Por ter recebido da vida muito mais do que eu preciso e mereço. E por ter contado com a sua Divina Providência nos piores momentos da minha caminhada, naquelas situações de desânimo, de risco de morte, de dificuldades e desespero. Ele nunca me faltou.
Para comemorar essa data tão especial para aqueles que acreditam no Criador e no seu filho Jesus Cristo, eis
uma bela música sobre a divina possibilidade de contato com Deus, essa
força imensa e misteriosa que nos concede diariamente a maior dádiva de
todas: a nossa tão essencial vida. Que saibamos agradecer a Deus por ela
todos os dias da nossa existência.
A canção "Se Eu Quiser Falar Com Deus" é de autoria de um dos maiores artistas da música mundial, o nosso bom baiano Gilberto Gil, por quem tenho a maior admiração. Um dos grandes nomes da arte da música, tanto como cantor quanto como compositor, um gênio criativo incomum, raro, único.
Na oportunidade, quero agradecer a todos os internautas, espinosenses ou não, naturais ou de coração, que passaram pelo menos uma vez aqui no nosso blog para dar o seu estímulo ou contribuição, deixar o seu recado ou crítica, enfim, participar do processo de comunicação "internético". A todos vocês, o meu desejo sincero de que os tradicionais encontros com os familiares e amigos nas festas natalinas e no Réveillon sejam repletos de muita alegria e carinho, amor e fraternidade, saúde e felicidade, e que essas dádivas divinas se mantenham por todo o ano que se iniciará em breve.
Um grande abraço espinosense, meus amigos. Fiquem com Deus! E com a belíssima canção de Gil.
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar