Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, em 'Lição de Coisas'
Uma homenagem à minha mãe.
Esta velha fotografia foi tirada nos meus áureos tempos de criança, quando depois de jogar bola na rua íamos "filar" os saborosos biscoitos assados no forno de lenha por minha amada Tia Lia. Eram saborosos pães de queijo, deliciosos biscoitos variados e petas bem torradinhas que comíamos sem parar.
Nesta pose cinematográfica no quintal da casa de Tia Lia, no então recém-criado bairro São Cristóvão, logo ali atrás da Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira, estão de pé Vera Oliva, minha saudosa mãe Dona Zu, minha irmã Joana D´Arc, minha Tia Lia e meu Tio João Vieira (In memoriam). Agachados estão os primos, quase irmãos, Júlio César, Carlos Magno, eu (segurando uma de minhas paixões: as revistas em quadrinhos) e Marco Aurélio (Lelo). Como foram bons esses tempos de minha infância!
Um grande abraço espinosense. Nesta pose cinematográfica no quintal da casa de Tia Lia, no então recém-criado bairro São Cristóvão, logo ali atrás da Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira, estão de pé Vera Oliva, minha saudosa mãe Dona Zu, minha irmã Joana D´Arc, minha Tia Lia e meu Tio João Vieira (In memoriam). Agachados estão os primos, quase irmãos, Júlio César, Carlos Magno, eu (segurando uma de minhas paixões: as revistas em quadrinhos) e Marco Aurélio (Lelo). Como foram bons esses tempos de minha infância!
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