Espinosa, meu éden

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

2424 - Disco novo do IRA!

A banda de Rock paulista IRA! passou por severas turbulências na sua formação durante sua longa trajetória, sobretudo há uns 13 anos, mais especificamente no ano de 2007, logo após o lançamento do criticado álbum "Invisível DJ". Com desavenças então irreconciliáveis, um dos líderes da banda, Marcos Valadão Ridolfi, o vocalista Nasi, entrou em pesado conflito com seu irmão e empresário do grupo, Airton Valadão, o que resultou no término da banda. Com a saída de Nasi, o clima de amizade com o outro líder, o guitarrista Edgard Scandurra, também ficou abalada e todos passaram a se dedicar a seus projetos pessoais. O tempo se encarregou de esfriar os ânimos entre eles e o retorno triunfal da banda ao estúdio para gravação de um álbum inédito deu-se somente agora, em data anterior à chegada da pandemia do Coronavírus. Nesse período o IRA! retornou aos palcos com uma participação no Rock in Rio e o lançamento do CD e DVD do projeto acústico "IRA! Folk", além de posterior turnê. A reconciliação havia acontecido já alguns anos antes, mas mudanças ocorreram nos nomes dos integrantes do grupo. O baterista André Jung deu lugar a Evaristo Pádua e o baixista Ricardo Gaspa foi substituído por Johnny Boy, juntando-se a Nasi e Edgard Scandurra para voltar com o IRA! com força total e ânimo renovado. 



O 12º álbum da banda paulistana tem pela primeira vez seu nome na capa. Produzido por Apollo 9, foi lançado agora nas plataformas de streaming e conta com essas dez canções:
- O Amor Também Faz Errar
- Mulheres à Frente da Tropa
- Chuto Pedras e Assobio
- Respostas
- Eu Desconfio de Mim
- Você me Toca
- Efeito Dominó
- A Nossa Amizade
- A Torre
- O Homem Cordial Morreu

O IRA! parece uma fênix, ressurgindo milagrosamente das cinzas após tantas discórdias e inquietações, para a alegria de milhares de fãs espalhados pelo país, nesta fase triste em que o bom e velho Rock and Roll parece esquecido e abandonado pelas rádios e televisões, dominadas amplamente pelas músicas de apelo fácil e pelo maldito jabá. Mas o Rock resiste e jamais morrerá! 
Um grande abraço espinosense.