Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 21 de julho de 2021

2736 - Faleceu seu José Oliva

Chegou ao meu conhecimento na tarde desta quarta-feira, 21 de julho, a triste notícia do falecimento do senhor José Oliva, patriarca de tradicional e apreciada família espinosense.
Esposo de Dona Nazinha, com quem constituiu numerosa e unida família na comunidade de Espinosa, seu Zezinho Oliva deixa um belo exemplo de integridade moral e caráter inatacável, conduzindo sua prole sempre com serenidade, trabalho e respeitabilidade.
Aos meus amigos Walter, Wagner, Vera, Vilma, Vânia, Walquíria e demais familiares, os meus mais profundos sentimentos de pesar e o apelo ao bom Deus para que lhes fortaleçam na fé, na paciência e na resignação para que consigam suportar este momento tão cheio de sofrimento e tristeza. 
Que seu Zé Oliva possa se reencontrar com Dona Nazinha no Reino dos Céus e, juntos sob o amor que os uniu em vida, finalmente descansar em plena e completa paz!     
Um grande abraço espinosense.




2735 - Meu coração tá muito bom!

Meu velho e cansado coração castigado pelas dores e vicissitudes da vida mais uma vez passou em um teste de fogo na noite de ontem. E a causa, o meu amado Clube Atlético Mineiro! Parece que minha morte se dará por qualquer outra razão que não seja um ataque cardíaco, pois o meu vetusto coração sobreviveu com méritos a mais uma situação de estresse exponencial na partida decisiva das oitavas de final da Copa Libertadores em que o Atlético eliminou o valente e guerreiro time argentino do Boca Juniors nos pênaltis. Foi um sufoco daqueles a que já estamos acostumados a vivenciar. 
Após o empate sem gols no lendário Estádio La Bombonera na semana passada, o resultado se repetiu na segunda partida disputada no Mineirão na noite desta terça-feira, 20 de julho, Dia do Amigo. Após um jogo truncado, nervoso, algo polêmico e com pouquíssimas chances de gol para ambos os times, assim como foi no primeiro duelo entre os dois gigantes do futebol mundial, o placar zerado fez com que a decisão se desse nas cobranças de penalidades. E o goleiro Éverson, bastante criticado por parte da bipolar torcida atleticana e cobrado por uma falha durante a partida, em lance de gol anulado do Boca pelo ótimo árbitro Esteban Ostojich, fez a diferença nas cobranças de pênaltis, defendendo duas batidas adversárias, as de Villa e Rolón, e marcando o gol da classificação do Galo para as quartas de final da Libertadores. De vilão, para alguns, tornou-se em poucos minutos em herói. Assim é o futebol, nem sempre justo com os seus atletas. 
Não podia ser diferente! Já estamos acostumados a estas emoções fortes, com tensão, estresse e sofrimento até o último segundo, mas por muitas vezes com a explosão de uma alegria incomensurável no final, como aconteceu ontem. Nesta temporada estamos bem, com o título conquistado do Campeonato Mineiro, com a vice-liderança na tabela do Brasileirão, classificado nas oitavas de final da Copa do Brasil onde enfrentaremos o Bahia e agora com a presença confirmada nas quartas de final da Libertadores, onde vamos medir forças com mais um time argentino, o grande River Plate ou o Argentinos Juniors, na nossa centésima partida na dura competição continental. Se conseguirmos passar por um desses, ainda teremos que suplantar mais dois gigantes até a decisão do título, um na semifinal e outro na grande final do dia 20 de novembro no mítico Estádio Centenário de Montevideu, no Uruguai, que podem ser Flamengo, Palmeiras, Internacional, São Paulo, Fluminense, Vélez Sarsfield ou uma zebra como Universidad Católica, Cerro Porteño, Barcelona de Guayaquil, Defensa y Justicia ou o nosso velho conhecido Olimpia. Para que o título e a cobiçada taça venham pela segunda vez para a sede de Lourdes, há que se melhorar bastante o desempenho em campo e contar também com um pouco de sorte, além é claro da manutenção da raça, união, companheirismo e entrega física que caracterizam há muito o nosso time.




RESUMO DA PARTIDA
ATLÉTICO 0 (3) X 0 (1) BOCA JUNIORS  
Motivo: Segunda partida das quartas de final da Copa Libertadores da América
Data: 20 de julho de 2021, 19h15
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto, Mineirão
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Assistente 1: Carlos Barreiro (URU)
Assistente 2: Martin Soppi (URU)
VAR: Julio Bascuñan (CHI)
Gols marcados nos pênaltis: Nacho Fernández, Júnior Alonso e Éverson (Atlético); Rojo (Boca Juniors)
Cartões amarelos: Nathan Silva, Nacho Fernández e Hulk (Atlético); Weigandt, Rojo e Sández (Boca Juniors)
ATLÉTICO: Éverson; Mariano, Nathan Silva, Júnior Alonso e Dodô (Calebe); Allan (Hyoran), Tchê Tchê (Eduardo Sasha), Zaracho (Alan Franco) e Nacho Fernández; Savarino (Dylan Borrero) e Hulk
Técnico: Cuca
BOCA JUNIORS: Rossi; Weigandt, Rojo, Izquierdoz e Sández; Rolón, Diego González (Campuzano) e Medina (Molinas); Villa, Briasco (Orsini) e Pavón
Técnico: Miguel Ángel Russo 




Enquanto no lado preto e branco das Minas Gerais as coisas correm em céu de brigadeiro, com a torcida do Atlético vivendo uma fase iluminada de vitórias e alegrias incontidas, no lado azul celeste as coisas vão de mal a pior, com a torcida cruzeirense sofrendo desprazeres contínuos desde que o clube caiu para a segunda divisão do futebol brasileiro. Não bastasse a situação de penúria que assola o clube outrora muito bem administrado, agora com dívidas acumuladas nos últimos anos que se tornaram praticamente impagáveis, dentro de campo a equipe do Cruzeiro repete insucessos nos gramados. No Campeonato Mineiro deste ano o time não chegou à final. Na Copa do Brasil foi eliminado precocemente ainda na terceira fase pelo modesto Juazeirense. No Brasileirão da Série B o time patina, com apenas duas vitórias em 13 jogos, amargando no momento a incômoda e desesperadora 17ª posição, a primeira na terrível zona do rebaixamento. Mantendo esse pífio desempenho, o clube poderá não conseguir o tão sonhado retorno à elite, permanecendo mais uma temporada na Segundona, ou até se enfiar em um cenário muito mais dramático e humilhante, com a queda para a terceira divisão, uma ideia jamais pensada nem pelo mais pessimista torcedor do clube. 
Ainda ontem à noite, o Cruzeiro enfrentou o Remo e foi derrotado mais uma vez, por 1 x 0, um golaço de voleio de Victor Andrade. A via crúcis cruzeirense chegou a sete jogos sem vitória, com quatro empates e três derrotas, situação parecida com a terrível fase que desaguou no rebaixamento em 2019, quando o time ficou nove partidas sem vencer e foi matematicamente rebaixado ao perder por 2 a 0 para o Palmeiras, no Mineirão. A única solução à vista para o gigante clube mineiro parece ser a transformação em clube-empresa, com aplicação de altos valores por algum milionário investidor.
Em quaisquer situações, boas ou ruins, o futebol, imprevisível como sempre, nos leva a fortes e trepidantes emoções.
Um grande abraço espinosense.