Hoje é um dia em que uma lembrança bastante triste nos vem à mente, alertada por toda a mídia mundial. 1º de maio de 1994, o fatídico dia em que a poderosa máquina de corrida da Williams se espatifou no muro do Circuito de Ímola, na Itália, na curva Tamburello, durante o Grande Prêmio de San Marino, tirando a vida de um dos maiores ídolos do esporte brasileiro. Mesmo ainda retirado com vida das ferragens e levado rapidamente ao Hospital Maggiore em Bolonha, Ayrton Senna da Silva não conseguiu resistir aos graves ferimentos e faleceu, exatamente às 13h40, deixando perplexos e abalados milhões de admiradores daquele piloto de Fórmula 1 tão excepcional. Ainda na véspera daquele trágico dia, durante os treinos na pista, um outro grave acidente havia tirado a vida de outro piloto, este menos famoso, o austríaco Roland Ratzenberger.
Naquele já distante Dia do Trabalho de 1º de maio de 1994, 25 anos atrás, estávamos eu e mais uma turma de amigos jogadores de Espinosa realizando uma partida amistosa de futebol contra a turma do Banco do Brasil de Montes Claros. Fomos super bem recebidos na Associação Atlética Banco do Brasil na manhã daquele domingo, principalmente por Luiz Carlos, craque de bola que conhecíamos desde os tempos em que ele atuava pelo time do Espinosense. Terminada a partida, fomos convidados a participar de uma confraternização com muita alegria, comida e bebida. E estávamos lá nos quiosques batendo papo e atualizando a resenha, todos na maior felicidade, quando nos chegou a notícia do terrível acidente. Ainda não havia celulares e as informações vinham dos que estavam assistindo a corrida em casa ou ali perto na TV do clube. Com o comunicado do acidente, o clima de contentamento instantaneamente se dissipou. O assunto pesado tomou conta das rodinhas a partir dali. Era perceptível a tristeza que se instalou nos rostos das pessoas presentes, efeito que se acentuou imensamente quando chegou a triste notícia do falecimento de Senna. Foi um jato de água fria! Com aquela notícia, a confraternização se desintegrou completamente, com todo mundo se preparando para ir embora para casa. O Brasil e o mundo choravam a morte de um gênio das pistas em um dia que começou tão feliz e ensolarado. Ayrton Senna não iria mais entusiasmar amantes do automobilismo nas manhãs, noites e madrugadas com seu estilo audacioso de pilotar. Uma pena. A partir daquele trágico acontecimento, eu, que nunca fui um entusiasta do esporte, mas que por conta dos talentos extraordinários de Nélson Piquet e Ayrton Senna varei algumas madrugadas assistindo às corridas nas casas de Flori e Paulinho de Florival, estes sim apaixonados pela modalidade esportiva, nunca mais parei para me sentar em frente à televisão para acompanhar novamente uma corrida de Fórmula 1. O encanto havia se acabado para sempre, entretanto, Senna permanece eterno.
Um grande abraço espinosense.
Dados da Wikipedia.org.
Registros na Fórmula 1:
Temporadas: 1984-1994
Equipes: 4 (Toleman, Lotus, McLaren e Williams)
GPs disputados: 162 (161 largadas)
Títulos: 3 (1988, 1990 e 1991)
Vitórias: 41
Pódios: 80
Pontos: (610) 614
Pole positions: 65
Voltas mais rápidas: 19
Primeiro GP: GP do Brasil de 1984
Primeira vitória: GP de Portugal de 1985
Última vitória: GP da Austrália de 1993
Último GP: GP de San Marino de 1994
Dados da Wikipedia.org.
Registros na Fórmula 1:
Temporadas: 1984-1994
Equipes: 4 (Toleman, Lotus, McLaren e Williams)
GPs disputados: 162 (161 largadas)
Títulos: 3 (1988, 1990 e 1991)
Vitórias: 41
Pódios: 80
Pontos: (610) 614
Pole positions: 65
Voltas mais rápidas: 19
Primeiro GP: GP do Brasil de 1984
Primeira vitória: GP de Portugal de 1985
Última vitória: GP da Austrália de 1993
Último GP: GP de San Marino de 1994