Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

2843 - Yes! O GALO é o grande Campeão Brasileiro de 2021!

É Campeão! É Campeão! É Campeão! O Galo ganhou! O Galo ganhou! O Galo ganhou! Após 50 longos e angustiantes anos, o Galo Forte Vingador, o Galo Doido, o Galão da Massa é Campeão do Campeonato Brasileiro! 
Escrevi este texto no dia 18 de novembro de 2021, faltando ainda cinco rodadas (seis jogos para o Atlético e Flamengo) para o encerramento do Campeonato Brasileiro. É que, certamente tão arrebatado, desorientado e enlouquecido de tamanha alegria, não saberia o que escrever quando o Galo finalmente confirmasse a conquista de tão sonhado e aguardado título brasileiro, que nos escapou das mãos em outras cinco oportunidades, algumas delas pela ação desastrosa da arbitragem e das asquerosas jogadas políticas de bastidores. 
Em 5 de março de 1978, o Atlético de Barbatana (João Lacerda Filho) foi vencido na disputa de pênaltis pelo São Paulo, após uma campanha brilhante, impecável e invicta que o levou a ter dez pontos e quatro vitórias a mais que o campeão, até o jogo final da competição de 1977, um nonsense total. Depois de um 0 x 0 truncado arbitrado por Arnaldo Cezar Coelho, a decisão foi para os pênaltis. Getúlio bateu para defesa de João Leite. O grande Toninho Cerezzo chutou alto, para fora. João Leite defendeu mais um, a cobrança de Chicão. Ziza marcou. Peres fez o seu gol. Alves também. Antenor converteu sua cobrança. Joãozinho Paulista chutou para fora. Bezerra marcou. Na derradeira cobrança do Galo, o zagueiro Márcio chutou alto, por cima do travessão. Lembro-me claramente de estar na Rua Arthur Bernardes, em Espinosa, com meus 15 anos de idade, sentado no passeio da casa de Dona Zulmira e ouvindo a partida pelo rádio com alguns amigos atleticanos, quando a tristeza bateu forte ao ouvir o narrador irremediavelmente proclamar: "Bateu Márcio, nas nuvens, o São Paulo é Campeão!". Imediatamente fui para casa, desolado, triste, com furtivas lágrimas nos olhos. O São Paulo de Rubens Minelli frustrou e entristeceu o público de 102.974 pagantes no Mineirão. O time do Atlético saiu de campo abraçado e sob aplausos da torcida, sem vandalismo ou quebra-quebra no estádio. 



A segunda grande frustração se deu em 1980, quando o título fugiu das nossas mãos novamente, desta vez para o timaço de Zico e para o árbitro José de Assis Aragão. Diante de cerca de 154 mil espectadores no dia 1º de junho de 1980, o Atlético de Procópio Cardoso precisava de um empate para se tornar Campeão Brasileiro, após ter vencido a primeira partida no Mineirão por 1 x 0, gol do gênio Reinaldo. Aos 7 minutos, o artilheiro Nunes abriu o placar. O gênio Reinaldo empatou logo no minuto seguinte. Aos 44 minutos, o cracaço Zico colocou o Flamengo novamente em vantagem. No segundo tempo, aos 11 minutos, Reinaldo, mesmo com uma lesão muscular, fez calar o Maracanã completamente lotado com seu segundo gol na partida. Para nossa imensa tristeza e revolta, ele acabou sendo injustamente expulso logo em seguida. Com um jogador a mais em campo, o Flamengo de Cláudio Coutinho fez o terceiro gol aos 37 minutos, novamente com Nunes. Revoltados, Chicão e Palhinha também receberam o cartão vermelho e o título foi nos retirado mais uma vez das mãos.



A terceira frustração aconteceu em 1999. Na primeira partida disputada diante de 78.382 torcedores no Mineirão no dia 12 de dezembro, o Atlético venceu o Corinthians por 3 x 2, com três gols do artilheiro Guilherme, contra gols de Vampeta e Luizão. O timaço paulista de Oswaldo de Oliveira que contava com Dida, Freddy Rincón, Vampeta, Ricardinho, Marcelinho Carioca, Edílson e Luizão, acabou nos vencendo na segunda partida disputada em 19 de dezembro no Morumbi pelo placar de 2 x 0, dois gols do centroavante Luizão. Assim, foi realizada uma terceira partida, no dia 22 de dezembro, quando o placar não saiu do zero e o Corinthians acabou ficando com o título de Campeão Brasileiro, para nossa decepção.



O quarto insucesso veio em 2012, já na era dos pontos corridos. Depois da decepcionante 15ª posição na competição do ano anterior, o Atlético se acertou e fez ótima campanha no Brasileirão, chegando a mais um vice-campeonato, conquistando 72 pontos, com 20 vitórias, 12 empates, 6 derrotas, 64 gols marcados, 37 gols sofridos, saldo de 27 e aproveitamento de 63%, ficando cinco pontos atrás do campeão Fluminense.



O quinto revés veio em 2015. Mesmo com ótima campanha na competição, com aproveitamento de 60%, com 69 pontos conquistados, após 21 vitórias, 6 empates, 11 derrotas, 65 gols marcados, 47 gols sofridos e saldo de 18, o Atlético ficou com a segunda posição no Brasileirão, muito atrás do Corinthians, que fez campanha extraordinária naquela temporada, colocando nada menos que doze pontos de distância para nós, o segundo colocado.    



Agora, em 2021, finalmente a sorte nos sorriu! E como nos sorriu, diria gargalhou estrepitosamente. Depois de tantos fatos nebulosos e muito azar nas tentativas anteriores, eis que tudo deu certo para nós. Parece inacreditável, mas até a arbitragem cometeu erros contra o Flamengo e nos favoreceu em algumas partidas, coisa inimaginável no futebol brasileiro. Mas, mais do que isso, prevaleceu a qualidade técnica, tática, física e emocional do elenco atleticano que encantou a todos, não só a nós torcedores galistas, com um futebol brilhante, competitivo, coeso, eficiente e ofensivo. Vencemos e convencemos! Jogamos com inteligência, competência, habilidade, organização, comprometimento, determinação, serenidade, companheirismo, união e a velha e tradicional garra alvinegra. O sonho da conquista, tantas vezes escapulido por entre os dedos, finalmente tornou-se real e fascinante. 



Após a gigante conquista, é hora de se fazer justiça e reconhecer o ótimo trabalho realizado por dezenas, centenas de pessoas que foram de crucial importância para o nosso sucesso, dentro e fora de campo. A começar pelos "4 R": Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, fundamentais na organização do clube e na montagem da equipe vencedora. Merecem elogios o presidente Sérgio Coelho, diretores, conselheiros, funcionários da Cidade do Galo e da sede, relações públicas, jornalistas da TV Galo, auxiliares técnicos, treinadores de goleiros, preparadores físicos, fisioterapeutas, médicos, seguranças, roupeiros, massagistas (especialmente o ídolo Belmiro) e demais integrantes da comissão técnica. Mérito gigante ao grande comandante Cuca que foi brilhante na armação e manutenção da equipe campeã, fazendo o time ter a melhor defesa e o segundo melhor ataque da competição, merecendo justamente o prêmio de melhor treinador do campeonato. Gratidão eterna aos nossos jogadores, aos atletas negociados Marrony e Gabriel, este, autor de gol contra o Ceará; aos inicialmente contestados Allan, Keno, Mariano, Jair e Éverson, que se tornaram, no desenrolar da competição, peças essenciais para a conquista; ao jovem guanambiense Neto que fez gol importante na vitória sobre o Athletico; ao jovem Dylan Borrero que marcou o gol da vitória sobre o América; ao Hyoran que fez o passe para o gol de Jair contra o São Paulo; ao Nathan que nos deu a vitória com gol sobre o Internacional; ao jovem Calebe que sofreu dois pênaltis contra o Santos; ao jovem, rápido e mortal atacante Savarino que destruiu os nossos maiores adversários com quatro gols marcados nos triunfos contra Flamengo e Palmeiras; ao criticado Tchê Tchê que marcou contra a Chapecoense; aos questionados laterais Guga e Dodô que deram sua contribuição ao time quando escalados, assim como o meio-campista Alan Franco; ao batalhador Eduardo Sasha que fez gols decisivos em jogos complicados; ao dedicado Eduardo Vargas que marcou gols cruciais como nas vitórias contra Athletico e Grêmio; aos jogadores que não tiveram oportunidades de atuar mas que contribuíram nos treinamentos e no apoio aos colegas; aos indispensáveis craques Júnior Alonso, Guilherme Arana, Matías Zaracho e Nacho Fernández pelas brilhantes atuações; aos zagueiros Nathan Silva, Igor Rabello e ao eterno capitão Réver pela segurança na melhor defesa; ao aguerrido atacante Diego Costa que luta como um leão dentro da área adversária; ao craque artilheiro Hulk que fez dissipar todas as dúvidas quanto ao seu talento e comprometimento, ganhando o coração da Massa e tornando-se mais um ídolo do Clube Atlético Mineiro. Para terminar, agradecimento à incrível torcida atleticana que bateu recordes de associação ao programa de sócio-torcedor e de presença no Mineirão, jogo após jogo. Todos somos vitoriosos! Todos somos Campeões! Todos somos GALO de alma e coração!


        
Este título é também para comemorarmos em nome de apaixonados atleticanos que não mais estão entre nós, mas que certamente estariam radiantes de alegria por esta memorável conquista do nosso amado Clube Atlético Mineiro: meu Ricardinho, Nenzão e Gera de Vavá, meu compadre Daílson, Djair Fróis, Carlinhos Pé de Chumbo, Marinho, Vinícius Oliva, Júlio Coelho, Luiz Ribeiro, Climério Cangussu e Gildásio Cangussu, entre outros grandes atleticanos. Comemoremos com toda a alegria, entusiasmo e regozijo, pois o Galo ganhou, o Galo ganhou, o Galo ganhou!
Um grande abraço espinosense.


Campanha do Atlético até aqui:
Rodada - Adversário - Gols - Local
1ª - 1 x 2 Fortaleza - Hulk (Casa)
2ª - 1 x 0 Sport - Hulk (Fora)
3ª - 1 x 0 São Paulo - Jair (Casa)
4ª - 1 x 0 Internacional - Nathan (Fora)
5ª - 1 x 1 Chapecoense - Tchê Tchê (Casa)
6ª - 1 x 2 Ceará - Gabriel (Fora)
7ª - 0 x 2 Santos (Fora)
8ª - 4 x 1 Atlético-GO - Nacho Fernández (2) e Zaracho (2) (Casa)
9ª - 1 x 0 Cuiabá - Nacho Fernández (Fora)
10ª - 2 x 1 Flamengo - Savarino (2) (Casa)
11ª - 1 x 0 América -  Dylan Borrero (Fora)
12ª - 2 x 1 Corinthians - Hulk (2) (Fora)
13ª - 3 x 0 Bahia - Hulk (2) e Nathan (Casa)
14ª - 2 x 0 Athletico - Eduardo Vargas e Neto (Casa)
15ª - 2 x 1 Juventude - Hulk e Nathan Silva (Fora)
16ª - 2 x 0 Palmeiras - Savarino (2) (Casa)
17ª - 1 x 1 Fluminense - Eduardo Sasha (Fora)
18ª - 1 x 1 Bragantino - Diego Costa (Fora)
19ª - 2 x 1 Grêmio - Eduardo Vargas e Zaracho (Casa)
20ª - 2 x 0 Fortaleza - Júnior Alonso e Zaracho (Fora)
21ª - 3 x 0 Sport - Hulk, Eduardo Vargas e Diego Costa (Casa)
22ª - 0 x 0 São Paulo (Fora)
23ª - 1 x 0 Internacional - Keno (Casa)
24ª - 2 x 2 Chapecoense - Eduardo Sasha e Dylan Borrero (Fora)
25ª - 3 x 1 Ceará - Hulk (2) e Diego Costa (Casa)
26ª - 3 x 1 Santos - Nacho Fernández (2) e Nathan Silva (Casa)
27ª - 1 x 2 Atlético-GO - Nathan Silva (Fora)
28ª - 2 x 1 Cuiabá - Hulk e Jair (Casa)
29ª - 0 x 1 Flamengo (Fora)
30ª - 1 x 0 América - Guilherme Arana (Casa)
31ª - 3 x 0 Corinthians - Diego Costa, Keno e Hulk (Casa)
33ª - 1 x 0 Athletico - Zaracho (Fora)
34ª - 2 x 0 Juventude - Hulk (2) (Casa)
35ª - 2 x 2 Palmeiras - Zaracho e Hulk (Fora)
36ª - 2 x 1 Fluminense - Hulk (2) (Casa)
32ª - 3 x 2 Bahia - Hulk, Keno (2) (Fora) Jogo adiado

Jogos que ainda faltam:
37ª - Bragantino (Casa)
38ª - Grêmio (Fora)

NOSSO ELENCO CAMPEÃO 
Goleiros
22 - Everson Felipe Marques Pires - 22/07/1990 - 31 anos - Pindamonhangaba-SP
32 - Rafael Pires Monteiro - 23/06/1989 - 32 anos - Coronel Fabriciano-MG
31 - Matheus Mendes Werneck de Oliveira - 10/03/1999 - 22 anos - Governador Valadares-MG
34 - Jean Carlos Batista - 24/07/2000 -  21 anos - Edéia-GO
Laterais
25 - Mariano Ferreira Filho - 23/06/1986 - 35 anos - São João-PE
2 - Claudio Rodrigues Gomes (Guga) - 29/08/1998 - 23 anos - Rio de Janeiro-RJ
13 - Guilherme Antonio Arana Lopes - 14/04/1997 - 24 anos - São Paulo-SP
6 - José Rodolfo Pires Ribeiro (Dodô) - 06/02/1992 - 29 anos - Campinas-SP
Zagueiros
4 - Réver Humberto Alves Araújo - 04/01/1985 - 36 anos - Ariranha-SP
3 - Junior Osmar Ignacio Alonso Mujica - 09/02/1993 - 28 anos - Assunção, Paraguai
40 - Nathanael Ananias da Silva (Nathan) - 08/05/1997 - 24 anos - Oliveira-MG
16 - Igor Rabello da Costa - 28/04/1995 - 26 anos - Rio de Janeiro-RJ
45 - Micael dos Santos Silva - 12/08/2000 - 21 anos - Presidente Prudente-SP
Meio-campistas
29 - Allan Rodrigues de Souza - 03/03/1997 - 24 anos - Araçatuba-SP
8 - Jair Rodrigues Júnior - 26/08/1994 - 27 anos - Ibirubá-RS
37 - Danilo das Neves Pinheiro (Tchê Tchê) - 30/08/1992 - 29 anos - São Paulo-SP
15 - Federico Matías Javier Zaracho - 10/03/1998 - 23 anos - Wilde, Argentina
26 - Ignacio Martín Fernández (Nacho) - 12/01/1990 - 31 anos - Castelli, Argentina
21 - Alan Steven Franco Palma - 21/08/1998 - 23 anos - Jujan, Equador
23 - Nathan Allan de Souza - 13/03/1996 - 25 anos - Blumenau-SC
20 - Hyoran Kauê Dalmoro - 25/05/1993 - 28 anos - Chapecó-SC
30 - Dylan Felipe Borrero Caicedo - 05/01/2002 - 19 anos - Palmira, Colômbia
27 - Calebe Gonçalves Ferreira da Silva - 30/04/2000 - 21 anos - Monte Azul Paulista-SP
41 - Antônio Fialho de Carvalho Neto - 11/09/2002 - 19 anos - Guanambi-BA
Atacantes
7 - Givanildo Vieira de Souza (Hulk) - 25/07/1986 - 35 anos - Campina Grande-PB
19 - Diego da Silva Costa - 07/10/1988 - 33 anos - Lagarto-SE
11 - Marcos da Silva França (Keno) - 10/09/1989 - 32 anos - Salvador-BA
10 - Eduardo Jesús Vargas Rojas - 20/11/1989 - 32 anos - Santiago, Chile
17 - Jefferson David Savarino Quintero - 11/11/1996 - 25 anos - Maracaibo, Venezuela
18 - Eduardo Colcenti Antunes (Sasha) - 24/02/1992 - 29 anos - Porto Alegre-RS
33 - Sávio Moreira de Oliveira - 10/04/2004 - 17 anos - Belo Horizonte-MG
48 - Luís Otávio de Oliveira (Echaporã) - 17/02/2000 - 21 anos - Echaporã-SP

Jogadores negociados para o exterior:
Gabriel Costa França - 14/03/1995 - 26 anos - Pedro Leopoldo-MG
Marrony da Silva Liberato - 05/02/1999 - 22 anos - Volta Redonda-RJ

Perfil dos Campeões:
Os mais novos: Savinho (17 anos) e Neto (19 anos)
Os mais velhos: Réver (36 anos), Mariano e Hulk (35 anos)
3 com idade até 20 anos, 20 com idade entre 21 a 30 anos, 9 com idade acima de 31 anos
Estrangeiros (7): 2 argentinos, 1 venezuelano, 1 paraguaio, 1 chileno, 1 colombiano, 1 equatoriano
Brasileiros (25): 9 paulistas, 4 mineiros, 2 gaúchos, 2 baianos, 2 catarinenses, 2 cariocas, 1 pernambucano, 1 paraibano, 1 goiano e 1 sergipano

Artilheiros: 60 gols até jogo com o Bahia, 3 x 2
Hulk - 18 gols
Zaracho - 6 gols
Nacho Fernández - 5 gols
Diego Costa, Keno e Savarino - 4 gols
Eduardo Vargas e Nathan Silva - 3 gols
Jair, Nathan, Dylan Borrero e Eduardo Sasha - 2 gols
Guilherme Arana, Tchê Tchê, Junior Alonso, Neto e Gabriel - 1 gol

DESEMPENHO DO GALO NO BRASILEIRÃO DOS PONTOS CORRIDOS
2007 - 55 pontos, com 15 vitórias, 10 empates e 13 derrotas - 63 gols-51=+12 - 48% -8ª posição
2008 - 48 pontos, com 12 vitórias, 12 empates e 14 derrotas - 50 gols-61=–11 - 42% - 12ª posição
2009 - 56 pontos, com 16 vitórias, 8 empates e 14 derrotas - 55 gols-56=–1 - 49% - 7ª posição
2010 - 45 pontos, com 13 vitórias, 6 empates e 19 derrotas - 52 gols-64=–12 - 39% - 13ª posição
2011 - 45 pontos, com 13 vitórias, 6 empates e 19 derrotas - 50 gols-60=-10 - 39% - 15ª posição
2012 - 72 pontos, com 20 vitórias, 12 empates e 6 derrotas - 64 gols-37=+27 - 63% - 2ª posição
2013 - 57 pontos, com 15 vitórias, 12 empates e 11 derrotas - 49 gols-38=+11 - 50% - 8ª posição
2014 - 62 pontos, com 17 vitórias, 11 empates e 10 derrotas - 51 gols-38=+13 -54% - 5ª posição
2015 - 69 pontos, com 21 vitórias, 6 empates e 11 derrotas - 65 gols-47=+18 - 60% - 2ª posição
2016 - 62 pontos, com 17 vitórias, 11 empates e 10 derrotas - 61 gols-53=+8 - 54% - 4ª posição
2017 - 54 pontos, com 14 vitórias, 12 empates e 12 derrotas - 52 gols-49=+3 - 47% - 9ª posição
2018 - 59 pontos, com 17 vitórias, 8 empates e 13 derrotas - 56 gols-43=+13 - 52% - 6ª posição
2019 - 48 pontos, com 13 vitórias, 9 empates e 16 derrotas - 45 gols-49=–4 - 42% - 13ª posição
2020 - 68 pontos, com 20 vitórias, 8 empates e 10 derrotas - 64 gols-45=+19 - 60% - 3ª  posição
2021 (até agora) - 81 pontos, com 25 vitórias, 6 empates e 5 derrotas - 60 gols-27=+33 - 75 % - Líder


HINO DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO
Letra e música de Vicente Motta

Nós somos do Clube Atlético Mineiro
Jogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitórias
Clube Atlético Mineiro, Galo Forte Vingador

Vencer, Vencer, Vencer
Este é o nosso ideal
Honramos o nome de Minas
No cenário esportivo mundial

Lutar, Lutar, Lutar
Pelos gramados do mundo pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer

Nós somos Campeões do Gelo
O nosso time é imortal
Nós somos Campeões dos Campeões
Somos o orgulho do esporte nacional

Lutar, Lutar, Lutar
Com toda nossa raça pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer.

2842 - Resista, meu Samba!

Todo santo dia é dia de Samba, rapaziada, mas a Lei nº 554, de 27 de julho de 1964, do antigo Estado da Guanabara, instituiu o Dia Nacional do Samba, que passou a ser comemorado anualmente no dia 2 de dezembro. O Samba chegou ao Brasil através dos negros selvagemente escravizados vindos da África, aparecendo para o grande público em 1917 depois da gravação de "Pelo Telefone", autoria dedicada a Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, e posteriormente também ao jornalista Mauro de Almeida. Outra versão dá conta de que este primeiro Samba surgiu da mente de vários músicos presentes no famoso terreiro de candomblé do Rio na Praça Onze, a casa da Tia Ciata, em criação coletiva.  
Tratado como música de malandro, vítima do maldito preconceito que persiste até hoje, o Samba só ganhou notoriedade quando grandes artistas passaram a tocar, cantar e gravar suas obras-primas, saindo dos morros e descendo definitivamente pro asfalto, conquistando o aval da elite social brasileira. Sofrendo mudanças terríveis em sua estrutura melódica e instrumental ao passar dos anos, o velho e bom Samba resiste aos ataques, seguindo negro, forte e destemido como na bela letra da canção "Agoniza Mas Não Morre", de Nélson Sargento.
Viva o Samba! Vida longa ao nosso velho e amado Samba!
Um grande abraço espinosense.



    


"Agoniza Mas Não Morre"
Nélson Sargento

Samba
Agoniza mas não morre
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro

Samba
Negro, forte, destemido
Foi duramente perseguido
Na esquina, no botequim, no terreiro

Samba
Inocente, pé-no-chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu

Mudaram toda a tua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você não percebeu

Mudaram toda a tua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você não percebeu

Mas Samba
Agoniza mas não morre
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro

Samba
Negro, forte, destemido
Foi duramente perseguido
Na esquina, no botequim, no terreiro

Samba
Inocente, pé-no-chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu

Mudaram toda a tua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você não percebeu

Mudaram toda a tua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você não percebeu


O registro histórico da gravação do primeiro Samba, "Pelo Telephone"